Possuir um grande amor não é privilégio de poucas pessoas. Todo mundo tem a sua metade, que irá seu caminho em um determinado momento da vida. Essa pessoa especial é o ser que nos completa, que desperta em nós o sentimento de amor profundo, totalmente puro e desinteressado, ou seja, o amor verdadeiro.
Se você está lendo essas palavras significa que já encontrou seu grande amor, porém por razoes inesperadas essa pessoa não está ao seu lado.
Com a amarração amorosa você vai aprender e descobrir como fazer para reconquistar a pessoa desejada.
Na amarração amorosa existe um ritmo para que tudo aconteça, e a paciência é necessário. A pessoa amarrada vai ter sensações, sonhos, lembranças e sentir falta e quem encomendou o trabalho.
Além de aprender sobre amarração amorosa, você vai aprender também algumas magias para melhorar ainda mais seu relacionamento (quando a pessoa que vc ama estiver ao seu lado) e como fazer para consertar algumas coisas que talvez não estejam se encaixando perfeitamente.
Quando há anos atrás resolvi fazer meu voto de ajudar quem estava sofrendo na vida amorosa, não tinha ideia do fardo que seria!
É isso mesmo que você leu! UM FARDO!
Mas vou explicar por que! Quando no auge do meu desespero por estar vendo minha mãe morrendo pra um câncer, eu gravida e sem o pai do meu filho…absurdamente sozinha e sem familiares. Amigos, que amigos? Tinha sumido todos! Enfim! Só tinha um caminho! Falar com meus guias que me acompanhavam desde o dia que nasci.
Uma das experiências mais devastadoras é a perda de um amor. Perder quem amamos provoca uma dor que pode nos deixar arrasados. Nessas situações, há pouca coisa por que sentir gratidão, além de ficar feliz por ter conhecido e amado a pessoa que se foi. Nada nos prepara para o luto que é capaz de tomar conta de nós e até mesmo nos paralisar. Mesmo assim, resolvi agir para que minha terrível perda se tornasse uma força do bem. Por isso que faço amarração amorosa grátis. Quando tragédias desabam sobre nós, ficamos tentados a nos recolher em algum canto e chorar, na esperança de que uma hora ou outra nossa dor seja aplacada. Contudo, resolvi tomar uma atitude de ação! Os orixás me ajudaram a acreditam que até mesmo a pior tragédia pode propiciar oportunidades para boas ações.
Confesso que levei bronca deles…havia me afastado das minhas obrigações espirituais, e me afastei por picuinhas com outros pais de santo, por orgulho e por todos esses sentimentos que nos abatem em algum momento da vida e só nos fazem ter perdas!
Pensei sim em suicídio, mas por conhecer a doutrina espirita, sabia que não seria o caminho mais sábio a seguir. Acreditava piamente que ninguém sofria a mesma dor emocional e frustração física que eu. Meu foco estava inteiramente na minha própria situação.
Enfim, perguntei a eles…porque? Porque tantas ruins acontecendo ao mesmo tempo?
Ao que me falaram; “tudo era a colheita dos meus frutos”.
Ao contrario de que muitos pensam, não pensava em fazer amarração pra o pai do meu filho voltar, o que queria era não me sentir mais tão sozinha, estava cansada de chorar e não ter ninguém pra dividir a minha dor!
Os guias me falaram que eu deveria fazer a amarração, a limpeza espiritual e que as coisas iam melhorar, mas antes de tudo dar certo eu tinha que fazer um voto de sempre ajudar as pessoas que se encontravam no desespero que eu me encontrava!
É logico que no primeiro momento achei absolutamente absurdo!!!! Como que eu completamente perdida, sem rumo ia ajudar alguém!
Foi quando recebi o tapa na cara espiritual: Todos nos nascemos com uma missão, um dom e mesmo que não percebemos, ela esta lá pronta para ser usada e benéfica a todos que nos rodeiam, incluísse nos mesmos. Eu tinha o dom espiritual, era uma intermediadora do plano espiritual e terreno, mas larguei tudo. Os guias me falaram que era minha obrigação continuar na vida espiritual, era minha MISSÃO passar os ensinamentos espirituais e principalmente, dar alento àquelas pessoas que estavam em desespero e tão sozinhas ou mais que eu. A doação é um exercício de desapego. Ela deve beneficiar mais quem doa do que quem recebe. Todas as pessoas que me pedem ajudar vem me ensinar e conceder uma oportunidade para exercitar e praticar a generosidade. E tenho acreditado cada vez mais que quando uma pessoa muito debilitada vem nos pedir ajuda, temos obrigação de ajudar só por termos tido a bênção de não estarmos naquela situação.
Minha atitude melhorou consideravelmente quando recebi ajuda dos orixás e percebi que muita gente enfrenta problemas iguais ou piores que os meus. Quando reconheci isso, comecei a me colocar no lugar das outras pessoas e a oferecer a elas encorajamento com muito mais empatia.
Devido às orientações dos orixás, resolvi em vez de ficar paralisado na minha própria dor, tentar aliviar o sofrimento das pessoas. Concentrei-me em ajudar as pessoas que necessitam. Se eu naquele momento não conseguia resolver seus próprios problemas, ao menos fui direcionada a solucionar os de alguém. Afinal de contas, é melhor dar do que receber. Consegui encontrar a felicidade interior e enxergar além do próprio umbigo e usar meus talentos, inteligência e personalidade para tornar melhor a vida de outras pessoas. E não exagero quando digo que foi a partir desse momento que aconteceu a mudança na minha vida. Quando tudo começou a dar certo e meu amor voltou.
Os orixás revelaram qual era o meu propósito, na vida. Mostrou-me que, mesmo não sendo perfeita, tinha coisas valiosas para compartilhar, bênçãos para aliviar o fardo de outras pessoas.
Tive bastante tempo para pensar em todas as mudanças pelas quais a minha vida estava passando, mas em alguns momentos me senti esmagada e desorientada. Ás vezes, eu tinha vontade de gritar: Tudo que eu queria era voltar para minha vida real! Muitas vezes, é preciso acontecer algo realmente assustador para que reconheçamos a necessidade de um novo plano. Minha tentativa de suicídio foi um desses momentos. Eu persistia há anos, e se por fora usava uma máscara de coragem, por dentro eu estava atormentada por pensamentos obscuros de que, daria fim à minha vida. Reconheci que era hora de assumir a responsabilidade por minha própria felicidade. Quando olho para trás e me lembro de tudo que tive de superar ainda muito jovem – dor, insegurança, mágoas, solidão -, não me sinto triste. Eu me sinto humilde e grata, porque transpus obstáculos graças aos quais meus sucessos são ainda mais doces. No fim, as dificuldades da minha vida me fizeram mais forte e mais bem preparada para ajudar outras pessoas. Sem a minha dor eu jamais seria capaz de ajudar outras pessoas a apaziguarem suas próprias dores. Não conseguiria me dar tão bem com outras pessoas nem me solidarizar com elas. Saber que eu tinha superado tanta coisa me deixou mais confiante. Por sua vez, esse novo nível de autoconsciência fez com que outras pessoas se aproximassem de mim. Formei um grande círculo de amigos. Quando olho para trás e me lembro daqueles dias difíceis, acho graça. Espero que um dia possa rir de si mesmo, como eu .
Toda vez que alguém vem me pedir ajuda, orientação…eu relembro aquele tempo em que estive em total escuridão! Sinto aquela angustia e dor novamente, mas principalmente sinto o calor do abraço dos orixás me dando as palavras certas para dizer a cada pessoa que passa na minha vida!
Eu tenho muita gratidão aos orixás por ter me dado esse direcionamento! Gratidão: por todas as pessoas que passaram na minha vida e de alguma forma puderam mudar a vida delas, seja com uma palavra, com o trabalho. Gratidão pelas pessoas que mantenho amizade ate hoje! Gratidão por passar os ensinamentos dos guias, gratidão pelos e-books que ajudam as pessoas a cuidarem do emocional de uma maneira que eu não soube! Gratidão pelos dirigentes por permitirem eu realizar os trabalhos no terreiro mesmo não concordando!
Resolvi abrir meu coração porque me deparei com palavras de calunias a meu respeito! E por mais que já tinha visto milhões e milhões de vezes, ainda não deixo de sofrer por ver tantas desconfianças ao meu respeito, tantos xingamentos, tanto ódio e tantas mentiras! Vim aqui para ajudar, é isso que me proponho sempre e tento fazer isso da maneira mais humilde possível! Peço perdão as pessoas se em algum momento não pude fazer ou ser da maneira que esperavam, mas posso garantir que: FIZ TUDO COM MUITO AMOR, CARINHO, DEDICAÇÃO, RESPEITO E DIRECIONAMENTO ESPIRITUAL!
Desde o momento que entra em contato comigo, saiba que já criei uma afinidade, amo já você e já quero te ajudar da melhor maneira possível!
Obrigado a todos que me deram essa oportunidade e obrigado a todos que confiam em me dar essa oportunidade de ajudar!
O Mistério Pomba-gira é regido por uma divindade cósmica que tanto gera quanto irradia o fator “desejo”. Saibam que estes fatores, vigor (Exu) e desejo (Pomba-gira), se completam e criam as condições ideais para que a Umbanda tenha seus recursos mágicos e cármicos, também eles, atuando através de linhas de forças horizontais ou inclinadas, e dispensa a ativação direta dos Tronos Cósmicos ou dos aspectos negativos dos regentes das linhas de Umbanda. Saibam também que nem Exu Natural, nem Pomba-gira Natural seguem a mesma linha e direção evolutiva dos espíritos, pois eles seguem outra orientação e direcionamento. Mas se seus mistérios foram humanizados, então o que acontece é que foram colocados à disposição dos Orixás para atuarem como elementos mágicos e agentes cármicos “vivos”, pois eles são em si mesmos geradores e irradiadores dos fatores vigor e desejo, e ativam natural e automaticamente os mistérios das divindades que os regem e amparam, enquanto se mantiverem dentro dos limites estabelecidos para eles pela Lei Maior. Mas se o extrapolarem, também serão punidos pela Lei Maior. Pombagira Natural é um ser cuja presença desperta o desejo, porque é irradiadora natural desse fator divino. Só que esse fator não se limita ao sexo, e destina-se a todos os sentidos da vida, pois só “desejando”, um ser empreende alguma coisa ou toma alguma iniciativa em algum sentido. Saibam que todos os fatores divinos fluem através do “prana”, ou energias que fluem pelo cosmos mas são invisíveis aos nossos olhos. Quem os absorve são os nossos chacras e eles vão imantando nossos sentidos, despertando em nós sentimentos os mais variados, alguns deles positivos e outros negativos. Nós estamos absorvendo continuamente um fator que denomina mos de fator desejo, porque ele cria em nossos sentidos as condições ideais para nos lançarmos na conquista de algo, pois desperta em nosso íntimo o desejo de conquistá-la. Essa predisposição é fundamental, e sem ela desistiríamos assim que surgissem dificuldades em nosso caminho. Portanto, o desejo é um fator divino fundamental em nossa vida, pois nós o absorvemos por todos os sete chacras principais e também pelos secundários. Invariavelmente associam o desejo a um sentimento condenável, pois desejo assumiu conotação de sexualidade fora do controle ou dos limites, aceitos como normal pelas religiões, que veem o sexo como algo deslocado. Os religiosos, em suas vidas celibatárias ou regradas por normas comportamentais rígidas, têm dificuldade em aceitá-lo como algo normal na vida de um ser. Assim, dão ao desejo sexual uma conotação pecaminosa, viciada e de fragilidade, pois só o aceitam como normal se for para procriação. Esquecem-se de que o ser humano não é como as criaturas das espécies inferiores, que são regidas por ciclos férteis e ciclos não férteis. O desejo só existe porque assim Deus quis e ele não se manifesta só através do sexo, pois sentimos o desejo de aprender, de viajar, de conversar, de nos divertir, de comer determinado alimento ou de vestir determinada roupa, etc. Enfim, o desejo é fundamental na vida dos seres, e sem ele vegetaríamos, pois seríamos apáticos em todos os sentidos da vida. Bom, com isso explicado, vamos comentar o Mistério Pomba gira, que se manifesta na Umbanda através de seres naturais ou de espíritos incorporados às suas hierarquias ativas, pois são elementos mágicos que podem ser ativados por qualquer pessoa, desde que o faça dentro do ritual codificado como correto pelo Ritual de Umbanda Sagrada, assim como são agentes cármicas, pois podem ser ativadas pela Lei Maior. Não vamos nos tomar repetitivos, pois em nosso comentário sobre o Mistério Exu já explicamos que em si ele é neutro, e o mesmo acontece com a Pomba-gira, que também pode ser ativada com oferenda ritual, pois é elemento mágico, assim como pode ser ativada pela Lei Maior porque é agente cármica, esgotadora de emocionais apassionados ou despertadora do desejo em seres apáticos e incapazes de seguir adiante em suas evoluções. Não vamos repetir aqui os dois casos em que Exu pode ser ativado, já que o mesmo se aplica à Pomba-gira. Saibam que existe uma dimensão da vida cujo polo positivo é regido por Oxum e cujo polo negativo é regido por uma divindade cósmica que não foi humanizada e não é cultuada diretamente. Mas é ativa em função da “humanização” de Oxum. Enquanto Oxum irradia o amor em todos os sentidos da vida, essa divindade irradia o desejo. E com isso complementa a manifestação agregadora do amor, dando-lhe fluidez e expansão, pois amar, todos amam. Mas amar algo, só sentindo desejo de amá-lo nos apegaremos a este “algo” amado, seja ele uma divindade, uma religião, um conhecimento, uma pessoa ou mesmo o próprio Deus. Sim, todos dizem: Eu amo Deus! Só que é um amor passivo. Já, caso o fator desejo flua junto com este sentimento de amor a Deus, aí ele é ativo, emocionante, abrasador, irradiante e envolvente. Além disso, abre os canais de absorção da essência da fé, só absorvida em grandes quantidade por quem vibrar um forte sentimento de amor a Deus. Atentem bem para o que comentamos porque a estigmatização do fator desejo e sua associação automática e pejorativa com o sexo, feita pelas religiões abstratas, fecharam todo um campo do conhecimento ao plano material e empobreceram o mistério “desejo”, tão importante quanto todos os outros mistérios divinos. Entendam que se Deus criou tudo, também gerou o desejo como uma de suas qualidades ou fatores, pois sem vibrarmos o desejo, nada desejaremos e nos tomaremos apáticos, desinteressados e nos paralisaremos. Logo, Deus, que tudo sabe, cuidou deste aspecto de nossa vida e gerou o desejo como um de seus fatores, assim como gerou uma divindade cósmica que tanto o gera como o irradia a tudo e a todos. Essa divindade de Deus também formou sua hierarquia divina, que chega até nós no nosso nível terra como as exuberantes, envolventes, insinuantes e excitantes Pomba giras, que são regidas por um Trono cósmico feminino cujo nome mântrico é Ma-hor-iim-yê, ou Mahóryê, Senhora Guardiã dos Mistérios do Desejo, que polariza horizontalmente com o Trono Cósmico Guardião dos Mistérios do Vigor. Logo, Pomba-gira polariza com Exu. E o desejo, unindo-se com o vigor, cria nos seres as condições ideais que os ativarão em todos os sentidos e os induzirão a assumir com vigor e paixão as empreitadas mais temerárias. Sim, só sendo movido por um forte desejo e sendo dotado de um forte vigor mental alguém se lança numa direção, supera todas as dificuldades que surgirem e alcança seus objetivos. Esta é a interpretação positiva dos fatores Desejo e Vigor, ou de Pombagira e Exu, que são, na Umbanda, agentes cármicos e elementos mágicos de primeira grandeza, se devidamente ativados e usados. Mas, caso sejam ativados e usados indevidamente, aí perdem suas grandezas e se tomam paixões devastadoras e vigores atormentadores para quem der esse uso a eles, pois são em si mistérios, e, como tal, voltam-se contra quem lhes der um mau uso. Aí subjugam essa pessoa, induzem-na aos maiores desatinos e aberrações até lançá-la num tormento alucinante, delirante e bestificante, cuja finalidade é levá-la à loucura em todos os sentidos… e esgotá-la emocionalmente, enlouquecendo. Portanto, se souberem de alguém que vive de Exu e de Pomba gira para explorar a boa-fé das pessoas, saibam que ali está alguém que pagará um alto preço após o seu desencarne, assim como poderá começar a pagá-lo ainda aqui, no campo carmal. Saibam que muitas pessoas que abandonaram a Umbanda e o Candomblé e, todos confusos, atrapalhados e perseguidos por hordas de espíritos obsessores, estão entre as que achavam que Pomba-gira e Exu eram seus escravos e os atenderiam inconsequentemente. Mas como começaram a pagar o preço ainda aqui, correram para o abrigo das seitas salvacionistas, e dali se voltam contra estes mistérios cósmicos, acusando-os de “demônios”. Nós perguntamos isto: será que não cometeram erros, falhas e pecados em nome de Exu e de Pomba-gira, assim como em nome de outras divindades naturais (Orixás), que são mistérios em si mesmos, e, quando começaram a ser punidos, abandonaram a crença neles e a fé em seus poderes, fugiram e hoje os acusam como os culpados pelo tormento que seus erros, falhas e pecados lhes acarretaram? Sim, porque é muito comum ouvirmos pessoas dizerem que frequentaram o Espiritismo, a Umbanda e o Candomblé por muitos anos mas não foram ajudadas. Será que não foram ajudadas ou não ajudaram a si mesmas? Reflitam sobre isso, pois Pomba-gira não se autoativa contra ninguém, ou alguém a ativa ou isso quem faz é a Lei Maior. E tanto pode ser ativada para auxiliar quanto para esgotar o desejo em todos os sentidos da vida de uma pessoa, quanto só num sentido onde está se excedendo e se desviando de sua evolução reta e contínua. Saibam que existe toda uma dimensão da vida onde bilhões de seres fêmeas evoluem sem o concurso do corpo carnal ou do ciclo reencarnacionista, pois não foram espiritualizadas. E todos irradiam uma energia que transporta consigo o fator que ativa o desejo em quem absorvê-la. Se for uma pessoa religiosa, sua crença se expandirá. Mas se for uma pessoa sexualizada, aí… bem … aí conhecerá o tormento do sexo, pois se tomará insaciável neste aspecto de sua vida. Saibam que se alguns associam Pomba-gira às prostitutas, é porque estas, antes de assumirem essa condição negativa, já tinham uma propensão natural à exacerbação do sexo, ou já vibravam um forte desejo nesse sentido da vida, ou o desvirtuaram e perderam a noção exata de sua função na vida de um ser: gerar vida, proporcionar prazer e manter o emocional em equilíbrio para que o desejo de aprender, de amar, de viver em equilíbrio no seu meio etc. também flua naturalmente, e não como vícios e desequilíbrios mentais. Temos que ter ciência e consciência desses mistérios, pois as sim, quando virmos médiuns de Umbanda dando mau uso a eles, os advertiremos dos erros que estão cometendo, porque mais dia menos dia virá uma cobrança pesada da lei do uso dos mistérios da Umbanda. Se virem mulheres fragilizadas no sexo dizerem que são assim por causa de suas Pomba giras, tentem orientá-las e esclarecê-las de que a fragilidade neste sentido se deve a algum desequilíbrio mental ou emocional, ou a algum distúrbio genético ou energético. E que se algum espírito obsessor tem se aproveitado desta fragilidade para extravasar seus vícios através de seu corpo carnal, o melhor a fazer é orar a Deus e reagir contra essa possessão desvirtuada, pois não tem nada a ver com a incorporação de uma Pomba-gira de Lei, que só incorpora para realizar trabalhos de natureza espiritual ou para dar consultas. Eventuais desvios de comportamento costumam acontecer por falta de orientação mediúnica e de orientação doutrinária a espíritos ainda pouco esclarecidos, mas que incorporam durante os trabalhos, animizando seus médiuns. Eventuais excessos durante as manifestações, tais como palavras chulas, trejeitos ou gestos obscenos e condutas e consultas em desacordo com os padrões morais da sociedade e dos frequentadores dos templos de Umbanda, devem ser combatidos. E caso o próprio dirigente espiritual os tolere, então devem, primeiro, alertá-lo do erro que está cometendo por não impor uma doutrina comportamental rígida. Mas se mesmo assim nada for feito, então devem se afastar e procurar outro templo de Umbanda cujo dirigente zele pelo comportamento, não só durante as incorporações, mas também dos médiuns que acolhe em nome dos Orixás. Damos este alerta porque pessoas despreparadas, ou com má conduta e má formação moral toleram a incorporação de quiumbas (espíritos viciados) e com isso maculam a Umbanda e denigrem todo o maravilhoso trabalho que os espíritos realizam em nome dos Orixás, as divindades ou Tronos regentes do Ritual de Umbanda Sagrada. Nós sabemos que muitos desses comportamentos ou desvios se devem à falta de doutrina, tanto dos espíritos que incorporam pela primeira vez num médium, pois eles, ao incorporarem, são influenciados pelo seu emocional, quanto pelo comportamento que veem nos médiuns mais velhos. Sim, se uma médium nova ver outra, já velha na incorporação, incorporar sua Pomba-gira e ambas extravasando seus emocionais, aí tanto ela quanto o espírito feminino que irá incorporar nela pela primeira vez entenderão que aquilo é normal, e repetirão o comportamento desvirtuado e os desvios de locução. Se alertamos isso é porque Pombagira e Exu atuam a partir do emocional, e sem uma doutrinação madura, com certeza o emocional dos seus médiuns extravasará e os amoldará durante suas manifestações e consultas, deslustrando todo um trabalho e a própria doutrina religiosa de Umbanda, que diz: “Com os espíritos evoluídos aprenderemos, aos espíritos atrasados ensinaremos e a nenhum renegaremos” (Caboclo das Sete- Encruzilhadas, através de seu médium Zélio de Morais). Médiuns, não deixem de aprender com os espíritos que vêm ensiná-los, não deixem de ensinar os que ainda estão paralisados no tempo por causa de seus vícios comportamentais, e não reneguem a nenhum porque, aos olhos de Deus, são vossos irmãos. E se a Lei Maior os conduziu até vocês, é porque confia que farão por eles o que outros não fizeram quando eles viveram num corpo carnal. Saibam que o comportamento dos Exus e Pomba giras, dentro de um templo, ou assume sua condição positiva ou desvirtua a própria religiosidade de Umbanda, dos seus médiuns e dos frequentadores das sessões de trabalho, que verão no palavreado chulo e nos comportamentos obscenos a exteriorização daquilo que mais devemos combater: o desvirtuamento dos sentidos da vida!
Um conga pode conter também elementos como conchas, caramujos, pedras, cristal, objetos metálicos confeccionados com ferro, cobre e outros. Cada casa vai colocar os elementos que achar necessários e requisitados pelas entidades espirituais para cada vez dar mais força à casa.
Flores de várias qualidades e cores também fazem parte de um conga, não somente por ficar bonito e alegre, mas para também serem energizadas e utilizadas pelos guias espirituais da casa, para firmezas, banhos de fixação, limpeza, etc.
Evidente que sabemos que cada casa tem a sua personalidade e a sua liturgia. Nenhuma, na realidade, é igual à outra; temos os princípios básicos, mas os fundamentos é que fazem o diferencial.
As casas espirituais, terreiros, roças entre outros nomes que podemos atribuir aos locais de culto, preparam os seus congas sob orientação espiritual, e esta informação é absolutamente particular a cada Sacerdote e membros, havendo aí o diferencial. Nada é igual, embora
pareça. Não há uma receita pronta.
O que deve ficar claro para cada filho da casa é como cultuar cada elemento colocado no conga, entendendo que por trás de imagens existe um “fundamento” e este é o que realmente representa a energia, não somente aquilo que se pode ver. Cada Sacerdote faz as orientações e tem a sua forma de conduzir a sua casa, mas seja qual for a informação que transmita aos seus membros, é importante deixar claro o que falamos anteriormente, e até o que não falamos, para não ficarmos no “escuro da religião”, ou muitas vezes, nas confusões entre devoção e ações, e no famoso “achismo”.
O conga é um lugar sagrado é deve ser tratado como tal; não devemos deixar objetos e elementos não pertinentes a ele nem permitir que seja limpo por qualquer pessoa, tendo acesso sem autorização dos Sacerdotes.
As formas dos médiuns saudarem este altar sagrado também sofrem variantes de terreiros para terreiros. Alguns se deitam de bruços no chão e tocam a testa em sinal de respeito, desprendimento ao mundo externo, pedindo licença para aquele dia de trabalho aos mentores guardiões da casa, e proteção para a gira que vai ser realizada; outras casas simplesmente se ajoelham e fazem as saudações e pedidos, e em alguns casos os médiuns saúdam somente com a testa colocada diretamente no centro deste conga. Como citei, cada casa tem os seus princípios e formas de serem feitas as reverências ao seu altar sagrado.
O mesmo ato se repete ao final dos trabalhos, pedindo proteções para os dias subsequentes à ausência do terreiro.
Outras formas de conga também são utilizadas. Cada sacerdote traz as informações e fundamentos que obtiveram durante a sua vida religiosa, e fazem da sua casa o seu ambiente de trabalho, proporcionando aos filhos e frequentadores o melhor possível.
Muitas são as casas que não utilizam imagens em seu conga; elas são substituídas por pontos de energia, riscados pelas próprias entidades, simbolizando alinha à qual pertencem. Este tipo de conga tem representado, por meio destes pontos, as Sete Linhas da Umbanda e Entidades que fazem parte deste local de energia. Fazem o risco dos Orixás com a pemba sobre madeira e podem ou não serem reproduzidos em outros materiais como metais, pedras, a própria madeira pintada, etc. Seguem os princípios básicos também dos quatro elementos e utilizam também de elementos da natureza, assim como os planetas e pontos cardeais. Outras não utilizam velas, imagens ou pontos riscados, limitam-se a pedras de várias qualidades, representando cada uma das Sete Linhas da Umbanda.
Algumas casas seguem o princípio básico da religião, com imagens, velas, água, entre outros, e também possuem um recinto com assentamentos de cada Orixá com acesso restrito aos membros da casa. É comum, atualmente, vermos alguns congás com imagens, mandalas, pantáculos, 53 cristais coloridos, pedras, guias coloridas e uma infinidade de elementos que com o passar dos anos vão sendo incorporados ao altar.
Sabemos que, fora os já citados, temos muitas outras formas de congá e cultos dentro da própria Umbanda, mas vale acrescentar que o mais importante é que a “força” e os pontos de força não estão nos exageros. Como já falamos anteriormente, temos casas só com pontos riscados e alguns elementos e funcionam plenamente há muitos anos.
Muitas vezes as melhores soluções estão na simplicidade.
A falta de informação e a vaidade em algumas casas de Umbanda, Candomblé, ou afins, ainda são as piores armas para seus sacerdotes e membros. A honestidade nos trabalhos espirituais ainda é o maior cartão de visita e aval para a permanência de uma casa. A simplicidade e clareza das entidades espirituais devem refletir sobre cada cabeça, pois fazem o grande médium sem que ele perceba. Uma casa espiritual fica em pé por gerações quando tem um único objetivo: fazer da espiritualidade e da caridade, o conforto do próximo sem pedir nada em troca.
Entenda como uma pessoa comum pode se tornar médium e incorporar entidades.
1. Quem tem interesse em ser mais que um observador da umbanda pode ir às giras e esperar que a entidade incorporada o identifique. A entidade aponta a “vocação” da pessoa: médium de incorporação, ogã (quem toca os instrumentos) ou um cambone (auxiliares dos médiuns).
2. Os que serão médiuns frequentam as giras de desenvolvimento mediúnico, sessões de iniciação fechadas ao público, nas quais os ogãs entoam cânticos chamando a entidade espiritual. O iniciante medita sobre as vibrações do dia e realiza banhos de ervas e oferendas para o orixá.
3. Quando o iniciante começa a incorporar, ele entra na “fase de firmeza”, em que, incorporado, risca símbolos no chão, acende velas e conversa com o sacerdote sobre sua forma de trabalho.
4. Agora o iniciante já pode aplicar “passes energéticos” em roupas e objetos e imantar água. Em seguida, ele passa a poder aplicar os passes em crianças e, enfim, é inserido na linha de atendimento das giras públicas. Em geral, a iniciação termina depois de alguns meses.
O banho de ervas na Umbanda é fundamental, não apenas as ervas de Preto Velho para banhos, mas de todos os outros Orixás e Linhas de Trabalho. As ervas são usadas em todas as religiões desde os tempos primórdios, sendo usada em algumas religiões como um fundamento básico, na Umbanda e Candomblé por exemplo. Isto se deve a divindade de cada elemento natural, e suas propriedades de cura e/ou de alivio que elas oferecem, seja na forma de banho, defumação ou chá. Porém, antes de falarmos sobre as ervas de Preto Velho para banho, eu gostaria de dizer que cada erva é atribuída a um Orixá por analogia vibratória. São organismos vivos, não falo apenas da parte material aquela em que pegamos, mas sim da energia de vida que existe em cada erva, em cada planta. Mas, não confunda esta energia viva, com vida com nós temos de seres humanos, não, esta energia é a presença da Imanência de Deus que a tudo anima e da vida. Gostaria ainda de desmistificar algumas coisas com relação ao banho de erva. Ele pode ser feito em panela de alumínio Você pode tomar banho de Oxóssi sendo filho de Ogum, por exemplo Os banhos só não podem ser na cabeça, quando a erva for uma erva quente, como casaca de cebola, casca de alho, bagaço de cana, entre outros A erva pode sim ser macerada, se for pedido Você pode misturar mais de uma erva para o banho Você pode usar as ervas depois do banho, para defumar a casa Veja as melhores ervas de Preto Velho para banho Não existe a melhor ou pior erva para se tomar banho, principalmente quando falamos de ervas de Preto Velho para banho. Isto porque cada erva tem sua função em contato com a nossa energia, e cada uma serve para um determinado fim. As ervas são classificadas em : Ervas quentes ou Agressivas Ervas mornas ou Equilibradoras E ervas frias ou Específicas Então, para cada tipo de necessidade, haverá o uso de uma ou mais ervas, podendo ainda ser preciso um novo banho de outro tipo de erva. Exemplo disto é, o primeiro banho pode ser com ervas quentes ( pinhão roxo, ou guiné) , e no dia seguinte um banho de ervas mornas ( anis estralado, ou hibisco) para equilibrar as energias. As ervas de Preto Velho para Banho, podem ser todas as ervas utilizadas por todos os Orixás, mas existem algumas que são mais conhecidas, vamos a elas. Arruda Arruda, é uma erva quente, ou seja, ela é usada para derreter os miasmas que podem estar colados a sua energia, ou corpo. Seus verbos impositivos são, cortar, quebrar, desafazer, anular, toda e qualquer energia negativa que estiver com o consulente. Esta é uma erva que não se pode lavar a cabeça, por conta do Ori ( Orixá da cabeça), deve-se portanto tomar o banho da cabeça para baixo. Guiné O guiné também esta no grupo das ervas quentes ou agressivas, tem as mesmas propriedades da Arruda, dissolver a energia negativa que esta com o consulente. Possui os mesmos verbos de imposição, para afastamento ou dissolução das energias mais densas. Por ser uma erva quente, não se pode lavar a cabeça com este banho, apenas do pescoço para baixo. Sálvia A sálvia é uma erva morna, equilibradora, que carrega em si energias vivas que atuam no sentido de corrigir e equilibrar desvios da nossa energia. Seus verbos também impositivos, são: equilibrar, acalmar, apaziguar, igualar, regenerar as energias do consulente que podem estar em desequilíbrio. Ás vezes um banho de sal, que pertence a categoria dos banhos quentes, pode retirar toda energia positiva de quem o toma! Portanto, fazer um banho equilibrador, com ervas mornas é fundamental. Por ser uma erva morna, podemos lavar a cabeça com este banho, desde que, não tenha nenhuma outra erva no banho, erva quente. Como dito no início todas as ervas de todos os Orixás, são Ervas de Preto Velho para banho. Portanto, o que precisamos saber, é que tipo de banho tomar, de acordo com as nossas necessidades. Porém, se não souber que banho tomar, mas esta precisando refazer suas energias, tome um banho de boldo, esta erva pode ser usada na cabeça. Como fazer um banho com as ervas de Preto Velho? Todo banho é orientado pela entidade que o pede, tipo de erva, quantidade de ervas e folhas, se sera macerado ou apenas fervido( infusão), enfim. Bem como a quantidade de dias que se deve tomar, quando começar, se é preciso ou não acender uma vela antes do banho. Enfim, todo o banho e processo é orientado pela entidade, de acordo com as necessidades de cada consulente. Preparação do banho: No geral, o banho é feito por infusão, ou seja, coloca-se a água para ferver, e quando estiver fervida desliga-se o fogo, coloca-se a ou as ervas, e abafa com um prato, tampa ou pano branco. Nunca deixe que as ervas fervam junto com a água, o fogo precisa já estar desligado quando for coloca-las. Como tomar o banho: Assim como for pedido pela entidade, Ela vai instruir a forma como se deve tomar o banho. Isto porque precisa ser levado em conta a finalidade do banho! Pois, as ervas que serão usadas, qual o melhor dia da semana, se precisa ser feito mais de uma vez, enfim. O banho pode ser cabeça e o corpo ou apenas o corpo, preservando a cabeça, de acordo com a categoria da erva, se quente , morna ou fria. Qual é a finalidade do banho de Preto Velho? São inúmeras, os banhos são tão poderosos que podem livrar a pessoa que o toma, de grandes mazelas, abrir caminhos, curar doenças. Os Pretos Velhos trabalham para qualquer tipo de demanda. Sendo que quando não podem sozinhos pedem ajuda, na maioria das vezes para Exu, então o banho pode ser um banho de Exu. Mas, quando estes velhinhos da Umbanda pedem seus banhos, têm neles muito fundamento, no geral a primeira sensação que se tem é de paz, de conforto e de Fé. Esta linha trabalha muito com o aconselhamento dos filhos/consulentes. Trazem sempre uma palavra de conforto, seus conselhos sempre são em direção ao perdão e entendimento das demandas. Por isto, seus banhos estão sempre relacionados a trazerem a esperança e paz, aos que tomam. Mas, não se enganem estes Velhinhos fazem muito mais do que isto, com seus banhos, conselhos e suas baforadas de seus cachimbos ou cigarros de palha. Salve os Pretos Velhos e suas mandigas! Adorei as Almas!
Alguns usam bandana, longos brincos e uma faixa branca na cintura, e sem camisa, o que demonstra não ser militar e nem tampouco mercante e sim um bucaneiro, um corsário ou afins.
Mulheres com saias pesadas e longas, ou calças largas e largos cintos na cintura, bandana ou lenços nos cabelos, espada e facas nas mãos.
O surgimento de novas linhas de trabalho se deve ao amadurecimento da Umbanda e o estudo aprofundado da liturgia, e a cada passo que aprendemos mais, novas oportunidades se abrirão.
É inevitável que existe diversos espíritos que buscam o auxilio espiritual e a evolução acima de tudo, um médium pode trabalhar em media com 10, 20 guias espirituais, o que seria muito pouco mediante a vastidão de habitantes no outro plano, com isso, novos arquétipo surgem ou até mesmo a individualidade dos mesmos, como os tropeiros que já mencionei, a linha dos marinheiros, a linha dos malandros, dos quais muitos são muito parecidos com baianos, exus ou até mesmo juremeiros, e agora essa subdivisão da linha das águas, a linha dos piratas.
DA PIRATARIA:
Podemos compreender a grosso modo que os piratas seriam uma mistura do arquétipo de escravos, malandros e homens e mulheres do mar, do cais, e muitos viam a pirataria como uma forma de sair da escravidão, muitos piratas eram escravos que foram melhor aproveitados pelos capitães e contramestres pela sua força ou pela sua disposição de trabalho, muitos viam a pirataria também como uma forma melhor de ganhar dinheiro, sair da vida pobre e condenada das quais eram submetidos, muitos prefeririam dar a vida nos mares a viver como proletários e até escravos na Terra, outros viam como forma de ganhar dinheiro fácil e outros apenas pela paixão de aventura e pelo conhecimento de novas terras.
Entre os piratas, existiam outras classes como bucaneiros, flibusteiros, corsários, que eram piratas, porém endossados pelo governo, recebiam aval de um determinado governo para saquear a favor deles ou até mesmo como forma de isentá-los (o país que assinou) de maiores problemas, seriam um certo tipo de agrado.
PIRATAS NA UMBANDA
Com o tempo, algumas linhas de Umbanda vão surgindo e abrindo um novo campo de trabalho bem específico dentro de nossa religião.
Foi assim com a linha de baianos, boiadeiros, marinheiros, bombogira e exu-mirim, que foram revelados pelo tempo nos templos de Umbanda.
Eis que mais uma linha se apresentou para trabalhar na Umbanda: a Linha dos Piratas!
A Linha de Piratas tem uma atuação muito especifica, pois trabalha o nosso embaixo, os nossos sentimentos enterrados e perdidos com o tempo. Os piratas dizem: “Ajudamos vocês a limparem o vosso porão íntimo e encontrar seus tesouros perdidos.” Trabalham também muito forte na quebra de demandas.
Na Umbanda, se apresentam na vibração de Iemanjá.
Muitas outras linhas se abriram na Umbanda com o decorrer do tempo, e devemos ter respeito e bom senso quando estudarmos essas linhas de trabalho.
Os piratas trabalham de forma mais densa que os marinheiros, seria como se fosse guias de esquerda que atuam na corrente das águas,
Às vezes fica evidente como a espiritualidade nos prepara silenciosamente para novos aprendizados, novos arquétipos.
Silenciosamente a espiritualidade envia guias que se encaixam de certa forma no arquétipo daquela linha de trabalho, mas ela nos induz a abrir a gama de trabalho fazendo com que esse guia que seria um “baiano”, um “marinheiro”, na verdade é um malandro, um mestre juremeiro e até mesmo um pirata, o que consequentemente nos induz a trazer uma nova linha de trabalho dentro dos terreiros.
Algumas casas particularmente já trazem essa linha antes ou depois do trabalho dos marinheiros, existem poucos pontos também em torno da linha, mas se for mais uma vasta falange de bons trabalhadores, que sejam bem vindos, por que não?
Muitos trabalham com elementos mais densos como pólvoras, velas escuras, bebidas mais fortes e charuto. Assim é a forma de trabalho dos piratas da Umbanda, trazem a polaridade negativa de toda a energia aquática.
(~Filha de Iemanjá)
Em se tratando de orixás, existe muitas lendas da criação segundo a crença africana, cheia de histórias e passagens belas e animadas sobre a vida dos orixás, seus feitos, virtudes e defeitos. São parábolas que sempre passam valores como a batalha, a humildade e coragem.
Explicações belíssimas, separando as origens, dando exemplos claros.
A etimologia da palavra Orixá quer dizer energia de cabeça, ou seja, a vibração das forças naturais inerentes a tudo o que existe, vibrando em nossas cabeças. Simples. Tudo na vida emana energia, assim como a energia Iansã vibra através dos ventos, Xangô nas pedras, Oxossi nas matas e Iemanjá no mar. Orixá é imaterial e atemporal, existe desde que o tempo é tempo, o que vemos e “recebemos” no templo são seus caboclos – espíritos de pessoas que trabalham na faixa vibratória de cada Orixá. Nada mais.
As lendas surgiram para facilitar a compreensão dos tribais africanos na época, aproximando-os da espiritualidade e tornando os Orixás mais comuns a eles. Daí nasceram os rituais às divindades que na maioria das vezes derivam de festividades dos próprios tribais. Um bom exemplo? Se quiser presentear um nigeriano, dê a ele um bode morto na hora, ou uma galinha ou o que você tiver de melhor. Há milênios o que havia de mais rico para os tribais era comida. Comida viva, diga-se de passagem. São coisas materiais que aproximam a consciência humana da noção do divino, por isso nos templos de umbanda usam-se imagens e velas coloridas, para criar em nossa mente a representação do santificado. Velas coloridas nos lembram do Orixá ao qual rogamos e assim assumimos nossa posição de crente em sua força, mas na verdade sequer necessitamos delas sendo que a verdadeira chama deve ser acesa dentro de cada um.
Podemos acreditar naquilo que não vemos, mas jamais acreditaremos no que sequer podemos imaginar.