Entenda sobre orixá OMOLU

Atributo: orixá da transformação, agente cármico a que todos os seres vivos estão subordinados, rege a “reconstrução de corpos” nos quais os espíritos irão reencarnar, pois todos nós temos o corpo físico de acordo com nossa necessidade de reajustamento evolutivo. Assim, todas as doenças físicas às quais estamos sujeitos são necessárias ao fortalecimento de nossos espíritos. Omulu não causa doença; ao contrário, ele a leva embora, a “devolve” para a terra.

Corresponde à nossa necessidade de compreensão do carma, da regeneração, da evolução, de transformações e transmutações existenciais. Representa o desconhecido e a morte, a terra para onde voltam todos os corpos, e que não guarda apenas os componentes vitais, mas também o segredo do ciclo de nascimento e desencarne.

É o orixá da misericórdia; está presente nos leitos dos hospitais e nos ambulatórios, é à sua invocação, nos momentos dolorosos das enfermidades, pode significar a cura, o alívio e a recuperação da saúde, de acordo com o merecimento e em conformidade com a Lei Divina.

Os tipos psicológicos dos filhos de Omulu podem ser fechados, amuados, sem jeito no trato social e apagados na conquista amorosa, tendendo ao pessimismo, com idéias autodestrutivas que os prejudicam no dia-a-dia. São um tanto solitários e melancólicos, podendo ser amargos com as pessoas. Por outro lado, para auxiliar alguém doente, são determinados, resistentes e capazes de enormes esforços. Podem reprimir suas ambições pessoais, adotando uma vida de humildade, de pobreza voluntária e até de certa flagelação psíquica. São lentos, todavia de grande perseverança, sendo firmes como uma pedra quando querem algo. Assim, perdem a espontaneidade e a flexibilidade para se adaptarem aos imprevistos do caminho, tornando-se rígidos e resistentes às mudanças. Quando ofendidos, podem se tornar cruéis e impiedosos. São protegidos contra qualquer tipo de magia.

Aspectos positivos: os filhos de Omulu chegam a ser “esquisitos”, com seu temperamento controlado, saindo-se bem nos estudos e nas pesquisas, principalmente na medicina. São capazes de se anular para proporcionar bem-estar a terceiros, fazendo disso sua maior motivação na vida.

São amigos dedicados, exímios curadores, altruístas, e têm uma sensibilidade mediúnica apurada que pode ajudar a entender as dores. Estão presentes em nossa vida, prestando-nos auxílio quando sentimos dores, agonia, aflição e ansiedade.

Aspectos negativos: esquisitice, vaidade exagerada, maldade, morbidez, indolência e mau humor.

São desconfiados e rígidos, depressivos, melancólicos e ciumentos. Às vezes magoam, por insistir em só enxergar os defeitos alheios.

Florais de Bach: Walnut, Chicory, Mimulus, Willow, Mustard, Gorse e Crab Apple.

Florais de Saint Germain: Abricó, São Miguel, Allium, Saint Germain, Anis, Mangífera e Flor Branca.

Saúde: podem apresentar uma lentidão nas reações motoras e mentais, dificuldade na fala, retenção de líquidos e doenças de pele.

Metal: chumbo.

Signo: escorpião (regência de Plutão) -libertação do velho para que o novo se estabeleça.

Umbanda Pé no Chão Norberto Peixoto

Planeta: Saturno influencia na saúde (pele, ossos, dentes e cabelos, e tudo o que é limite do corpo físico) e na conscientização do resgate do carma individual, trabalhando o perdão para que nos liberemos dos impasses pretéritos.

Ervas: barba de pau, canela de velho, cedro e cedrinho.

Chackra: básico.

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Tudo sobre Oxum.

Atributo: amor-doação, equilíbrio emocional, concórdia, complacência, fertilidade.

Os tipos psicológicos de Oxum são serenos, gentis, emotivos (choram com facilidade), e altamente intuitivos. Observadores dos sentimentos, usam-nos para alcançar seus objetivos. Em geral são envolventes e amigos.

Apesar dessas características de comportamento, por vezes são desconfiados, indecisos e vingativos, sendo astutos para “jogar” com o emocional das pessoas.

Preocupam-se com a higiene pessoal, gostam de estar sempre perfumados e bem-vestidos.

Possuem uma força de penetração na natureza humana fora do comum; são psicólogos natos.

Pela alta sensibilidade e apurado sentimento de amor, são exímios na magia e excelentes médiuns e dirigentes.

Aspectos positivos: graciosidade, bondade, julgamento sensato, boas maneiras.

Aspectos negativos: insatisfação, articulação da vingança, pois não esquecem uma traição ou ofensa, agarrando-se às lembranças e recordações do passado.

Florais de Bach: Honeysuckle, Crab Apple, Vervain, Holly e Olive.

Florais de Saint Germain: Madressilva, Limão, Pepo, Rosa

Rosa, Embaúba e Saint Germain.

Saúde: distúrbios ginecológicos, atingindo o útero, os ovários e as trompas. Podem ter dificuldade para engravidar, mas com tratamento, a fim de normalizar ou recuperar a fertilidade, obtêm sucesso. Há também a possibilidade de depressão, desencadeada por estresse emocional.

Metal: ouro.

Signo: câncer (pela regência da Lua), e touro e libra (pela regência de Vênus). A maior influência aqui é a planetária.

Planeta: Lua, no que se refere à fecundidade e à gestação; Vênus, no que se refere à beleza, à satisfação, ao gosto refinado por tudo o que é caro.

Erva: erva de Santa-Maria.

Flores: amarelas.

Chackra: frontal e cardíaco.

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O que precisa saber sobre Ogum.

Atributos: vontade, vitória, liderança, caminhos abertos, energia propulsora da conquista, o poder da vontade e da fé, a força inicial para que haja a transformação. É a vida em sua plenitude, a vitalidade contida no sangue que corre nas veias, a manutenção da vida.

Atributo: vontade e vitória (caminhos abertos), energia propulsora da conquista; impulso da ação, do poder da vontade (o poder da fé). É a força (luta) inicial para que haja a transformação; é o ponto de partida, aquele que está à frente. É a vida em sua plenitude; o poder do sangue que corre nas veias, a manutenção da vida.

Os tipos psicológicos dos filhos de Ogum podem ser irascíveis, excessivamente diretos em suas opiniões, francos em demasia e até impulsivos. São tenazes e agem com muita vontade e energia para alcançar os seus objetivos, e não descansam enquanto não atingem a vitória, onde muitos já teriam desistido da luta e perdido as esperanças. Por serem demasiadamente francos, às vezes são arrogantes e autossuficientes, melindrando pessoas de estima baixa com certa facilidade. No entanto, pela franqueza e transparência de suas intenções, acabam angariando muitos amigos e admiradores, o que pode deixá-los um tanto vaidosos.

Raramente são odiados.

Aspectos positivos: transmitem sinceridade e franqueza, coragem, decisão, elegância, liderança. Mas também sabem ser dóceis, amáveis e generosos.

Aspectos negativos: vontade fraca, apatia, egoísmo, dificuldade de perdoar e também de dizer “não”. Podem ser autoritários, ciumentos, covardes e teimosos.

Florais de Bach: Centaury, Vine, Cherry Plum, Rock Water, Impatiens e Holly.

Florais de Saint Germain: Curculigum, Cocos, Goiaba, Piper, Patiens, Leucantha.

Saúde: doenças relacionadas com o sistema nervoso (tornando sensível o aparelho digestivo) e as articulações (braços, pulsos e mãos). Pontos fracos: cabeça e estômago.

Mineral: rubi e água-marinha.

Metal: ferro.

Signo: áries.

Planeta: Marte.

Ervas: espada de Ogum.

Flor: cravo vermelho.

Chackra: solar.

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Os orixás regentes de 2023.

Os orixás regentes de 2023, Exu e Oxum, são a divindade da comunicação e dos rios, respectivamente. Saiba mais sobre cada divindade regente de 2023. Exu é uma das entidades mais cultuadas nas religiões de matriz africana, Exu é o orixá responsável pela comunicação entre o humano e o divino e, por isso, é considerado extremamente importante entre os seguidores dessas religiões. Suas cores são o preto e o vermelho e ele é considerado o orixá mais parecido com os seres humanos. Exu tem a energia da organização, da disciplina e do caráter, mas também representa a vaidade e as disputas. Já Oxum é um orixá feminino, considerada a dona das águas doces, como as cachoeiras e os rios. Ela representa a riqueza, a fertilidade, a maternidade e a beleza e suas cores são o amarelo e azul-escuro. Responsável por acalmar as emoções, Oxum tem a energia da tranquilidade e do discernimento na tomada de decisões, além da sensibilidade, da sabedoria e do empoderamento feminino. Considerando as características e a representatividade de cada orixá que vai reger o ano de 2023, é possível prever como isso vai influenciar o período. Exu, o orixá da comunicação, abre os caminhos para os negócios, já que facilita a comunicação entre as partes. Ao seu lado Oxum, que representa fertilidade e riqueza. Juntos, portanto, os dois devem promover um ano de bons acontecimentos no campo das finanças.

Rituais para os orixás de 2023

Para começar o ano com o pé direito, separamos dois rituais para fazer na virada do ano:

Ritual para Exu – atraia clientes ou um emprego: Preferencialmente em uma segunda-feira, no horário entre as 9 e as 19 horas, pegue um copo de vidro e uma garrafa de whisky e vá até um jardim florido. Lá, encha o copo com a bebida dizendo: “Laroiê, Exu. Agradeço por cuidar de mim e da minha família. Meu pedido para 2023 é que eu consiga (emprego, clientes, sucesso no negócio). Quando isso acontecer, volterai aqui para te trazer 9 copos de whisky. Laroiê!”. Jogue a bebida no jardim. O copo pode ser lavado e utilizado normalmente.

Ritual para Oxum – tenha fartura durante o ano: Coloque flores e frutas em uma cesta e deixe no sol, pode ser em qualquer lugar da casa. Para potencializar, faça esse ritual em uma cachoeira ou rio. Faça uma oração para Oxum, agradecendo pelas energias e proteção que ela trará em 2023 e peça para que 2023 seja um ano de abundância e fartura. No dia seguinte, doe a cesta para alguma pessoa próxima, mentalizando uma mesa posta com muita comida.

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A importância do ritual, o espaço sagrado nos terreiros e sua diversidade de culto.

Somos naturalmente desconcentrados. Conseguimos prestar atenção a uma palestra, sem ficar dispersos, por até seis minutos. Por isso, os gestos, as palavras, os movimentos e os sons que caracterizam um ritual, de valor simbólico previamente conhecido dos participantes, repetidos com regularidade, favorecem a concentração e criam um condicionamento mental individual e coletivo que propicia um automatismo salutar na sintonia mediúnica. Por exemplo: diante do ponto cantado da entidade, quando o médium está “pronto”, ocorre imediatamente a incorporação mediúnica.

Um ritual é uma forma de organização, um método sistematizado que objetiva disciplinar e dar uniformidade aos pensamentos, por meio de estímulos sensórios externos que são interiorizados no psiquismo. A repetição metódica e regular dos cânticos, a visão das imagens por todos os componentes do terreiro, dispostos de frente para o congá, os atabaques, os cheiros, a defumação, as cores, os movimentos repetitivos, tudo isso favorece o condicionamento anímico e a entrega passiva dos médiuns que darão sustentação à corrente, fortalecendo o intercâmbio mediúnico.

Na umbanda, existem diversos tipos de rituais que variam diante da necessidade espiritual do grupo e dos frequentadores da casa. Não vamos descrever nenhum deles, em razão da enorme diversidade em nossa religião, e cremos que a finalidade deste livro não é esta. Evidenciamos, porém, o aspecto social do ritual que une os seus praticantes em respeito e cumplicidade, além de estreitar os laços de amizade.

Um terreiro de umbanda é o local sagrado para o culto aos orixás. Entidades espirituais que estão presentes precisam de um ambiente magnetizado positivamente para a fixação e manutenção de suas energias no espaço físico-astral consagrado pela fé e confiança dos frequentadores, tanto da assistência como do corpo mediúnico, sendo o lado de cá uma consequência do “lado de lá”, geralmente bem mais amplo. O culto serve, portanto, para a invocação e ligação mediúnica com os espíritos-guias que se apresentam para a realização dos trabalhos de caridade.

Há de se comentar que a diversidade de culto é conseqüência da fragmentação religiosa existente na consciência coletiva. Na umbanda, essa diversidade se intensifica em razão de sua universalidade convergente, ou melhor, porque a umbanda atrai para si seguidores de várias religiões que a procuram em busca da caridade. Portanto, a forma de cultuar o sagrado no interior dos terreiros não deve ser motivo de separatismos, uma vez que a unidade na umbanda não tem conotação de igualdade; ao contrário, as diferenças devem unir e não separar.

O ritual do terreiro é necessário para o ordenamento dos trabalhos. As formas cultuadas servem de apoio mental para firmar os pensamentos por breves instantes, auxiliando-nos ao rebaixamento vibratório das energias dos orixás, aos quais estamos ligados para fazer a caridade na Terra.

A disciplina externa deve estar alinhada com a organização interna dos médiuns, pois o templo de fora é um reflexo da igreja interna de cada criatura que comparece à sessão, em que serão atendidas centenas de necessitados, entre encarnados e desencarnados.

A harmonia, ou como vocês dizem na Terra, o ponto de equilíbrio, é alcançado ao se superar as fragilidades individuais, no esforço intencional de servir ao próximo, que deve ser renovado a cada encontro semanal. A vontade, alicerçada no livre-arbítrio e no amor incondicional ao semelhante e para com o Sagrado, é a maior fortaleza de cada um na caminhada em prol da evolução individual. Jesus é o maior exemplo dessa disposição interna.

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Esclarecimentos sobre a Umbanda.

Ocorre o sacrifício de animais na umbanda?

– A umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamentos vibratórios dos orixás nem realiza ritos de iniciação para fortalecer o tônus mediúnico com sangue. Não tem nessa prática, legítima de outros cultos, um dos seus recursos de oferta às divindades. A fé é o principal fundamento religioso da umbanda, assim como em outras religiões. Suas oferendas se diferenciam das demais por serem isentas de sacrifícios animais, por preconizarem o amor universal e, acima de tudo, o exercício da caridade como reverência e troca energética junto aos orixás e aos seus enviados (os guias espirituais). É incompatível ceifar uma vida e ao mesmo tempo fazer a caridade, que é a essência do praticar amoroso que norteia a umbanda do Espaço. Toda oferenda deve ser um mecanismo estimulador do respeito e união religiosa com o Divino, e daí com os espíritos da natureza e os animais, almas-grupo que um dia encarnarão no ciclo hominal, assim como já fostes animal encarnado em outras épocas.

– Mas, e os dirigentes de centros que sacrificam em nome da umbanda?

Reconhecemos que na mistura de ritos existentes, nem tanto nas práticas mágicas populares, dado que templos iniciáticos vistosos matam veladamente para fazer o “indispensável” ebó ou padê de “exu”, se confundem o ser e o não ser umbandista. Observai a essência da Luz Divina (fazer a caridade) e sabereis separar o joio do trigo. Tal estado de coisas reflete a imaturidade e despreparo de alguns dirigentes que se iludem pela pressão de ter de oferecer o trabalho “forte”. As exigências de quem paga o trabalho espiritual e quer resultados “para ontem” acabam impondo um imediatismo que os conduz a adaptar ritos de outros cultos ao seus terreiros. Na verdade, há uma enorme profusão de rituais que é confusa, refletindo o estado da consciência coletiva e o sistema de troca com o Além que viceja o “toma lá da cá”. Toda vez queum médium aplica um rito em nome do Divino e sacrifica um animal, interfere num ciclo cósmico da natureza universal, causando um desequilíbrio, pois interrompe artificialmente o quantum de vida que o espírito ainda teria de ocupar no vaso carnal, direito sagrado concedido pelo Pai. Pela Lei de Causa e Efeito, quanto maior seu entendimento da evolução espiritual (que inexoravelmente é diferente da compreensão do sacerdote tribal de antigamente), ambição pelo ganho financeiro, vaidade e promoção pessoal, tanto maior será o carma a ser saldado, mesmo que isto aparentemente não seja percebido no presente. Dia chegará em que tais medianeiros terão de prestar contas aos verdadeiros e genuínos “zeladores” dos sítios sagrados da natureza que “materializam” os orixás aos homens e oportunizam os ciclos cósmicos da vida espiritual, ou melhor, as reencarnações sucessivas das almas em vosso orbe.

– Qual a diferença entre matar um animal nos ritos mágicos e utilizar esse mesmo animal como alimento, já que estaríamos interrompendo o mesmo “quantum” de vida que o espírito ainda teria de ocupar no vaso carnal, direito sagrado concedido pelo Pai?

Muitos se alimentam dos animais e sequer acreditam em reencarnação. A cada um é dado o tempo necessário para a dilatação da consciência ante às verdades espirituais. Quanto às equânimes leis cósmicas, a mortandade impessoal automatizada nos frigoríficos modernos para saciar a fome animalesca de uma coletividade insaciável difere do ato individual do sacerdote que mata e orienta um agrupamento mediúnico. A responsabilidade do líder religioso é enorme. Quanto mais se beneficia da energia pelas vidas ceifadas dos irmãos menores para prejudicar os outros em favor próprio, mais irá agravar a sua prestação de contas nos tribunais divinos. Não somos afeitos a estabelecer sentenças. Mas certamente a avaliação de quem sacrifica em nome do Sagrado, num rito de determinado culto religioso em que ainda persistem usos e costumes por questão de fé ancestral, será feita, caso a caso, por quem tem competência no Astral superior. Os compromissos daqueles que extinguem uma vida num rito mágico qualquer é proporcional à consciência que o conhecimento propicia. Quanto maior o saber, tanto mais dilatada as consequências dos atos de cada espírito, seja encarnado ou não.

– Qual a vossa opinião sobre o fato de alguns dirigentes proibirem médiuns carnívoros de trabalhar em seus centros?

Há de se considerar que quando julgais verticalmente o ato do próximo, indicando defeitos e sentenciando o que é certo ou errado na conduta alheia, deixais vosso candeeiro embaixo da goteira. As determinações sectárias de alguns dirigentes espirituais encarnados, proibindo médiuns carnívoros de trabalhar, é qual gotejamento que “apaga” a tênue luz crística que tendes em vós, já que a imposição dessa falsa igualdade não conscientiza amorosamente e sim exercita o orgulho de considerar-se melhor, mais evoluído e superior ao outro.

– Percebemos que várias lideranças umbandistas aceitam os sacrifícios animais e a cobrança para angariar simpáticos ao seu modelo de umbanda. Como interpretar isso?

A sede de poder e a disputa ensandecida de domínio perante a comunidade umbandista, ainda entontecida pela difusão de fundamentos jogados diuturnamente nas mais diversas formas de mídia que disfarçam no Sagrado a venalidade de certos sacerdotes, impera nessas lideranças que travam verdadeira guerra para impor o seu modelo teológico. Assim, persistem numa busca ferrenha de adeptos para ter o rebanho maior, qual pastor que pula o seu cercado para pegar as ovelhas do vizinho. Não importa se o do lado cobra, raspa, corta e mata. O que vale é aumentar os adeptos, qual “guru” de outrora que impressionava as multidões ao amansar tigres e cobras. Lembrai-vos de que quanto maior a inteligência e a consciência, maior pode ser a ambição. Aos que muito sabem e ambicionam, muito será cobrado pelos orixás.

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Estrutura do movimento umbandista.

Fala-se muito da umbanda como sendo um “movimento de expressão por meio de diferentes rituais”. Isso ocorre porque não existe uma codificação que a ampare, fazendo prevalecer um modelo doutrinário que promova a uniformidade entre os terreiros. Ao mesmo tempo em que a umbanda permite que as lideranças espirituais criem ritos, conforme a orientação de seus guias e o compromisso cármico evolutivo mantido com eles, é alvo de constantes conflitos, em razão das divergências apresentadas entre a infinidade de terreiros existentes, quando se compara esses fundamentos.

Sendo um movimento direcionado do Astral para a Terra, é difícil concordar com modelos pré-estabelecidos que apresentam a umbanda com um número fixo de linhas vibratórias por orixás, impondo formas de apresentação das entidades que labutam na sua seara. Podemos afirmar que a umbanda não é uma religião mediúnica engessada, estratificada, como se fosse um exército que só pode trabalhar com este ou aquele espírito, desde que se manifestem nas formas de caboclos, pretos velhos e crianças, quantificando-se o número de espíritos que a compõem por linha, legião, falange e sub-falange.

Quando analisamos esses fundamentos, verificamos que exaltam-se a forma e minimizam-se a essência umbandística que o caracteriza como um movimento caritativo mediúnico de inclusão espiritual, e nunca de exclusão. A natureza cósmica não é rígida e imutável, e sim flexível e em constante transformação. Por exemplo: as formas de apresentação dos espíritos que se classificam como exus são as mais diversas possíveis, descartando-se a imposição de que somente caboclos, pretos velhos e crianças são “entidades de umbanda”, embora reconheçamos que são as principais, sem desmerecer nenhuma outra ou dar uma conotação de superioridade sobre as demais, pois sabemos que formam uma espécie de triângulo fluídico que sustenta o movimento do Astral para a Terra.

Na verdade, antes de ser anunciada para os habitantes da Terra pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, a umbanda já existia no Espaço, congregando uma plêiade de espíritos comprometidos com a universalidade do amor pregado por Jesus que, nos seus primórdios, se apresentavam através da mediunidade basicamente como caboclos e pretos velhos, por se ligarem às raças excluídas do mediunismo pelo preconceito do movimento espírita da época. Essa situação demonstra um atavismo milenar dos espíritas que nada tem a ver com o espiritismo, doutrina libertadora por natureza.

Infelizmente, ainda hoje, entidades que se apresentam como negras e índias são proibidas de manifestarem suas culturas e suas peculiaridades em muitos centros espíritas, como se os espíritos fossem exatamente iguais, como robôs: todos de raça branca, médicos, advogados, filósofos judaico-cristãos e ex-sacerdotes católicos, de fala padronizada (uma vez que decoram as obras básicas), com jeito choroso de pregador evangélico e idêntica compreensão do Além-Túmulo. Seria um parâmetro artificial, porque logo constatamos, no decorrer do exercício da mediunidade, que a maioria dos espíritos não são “espíritas”, pois apresentam enorme diversidade de entendimento espiritual, no qual predomina diferentes filosofias e religiões que convergem em direção às verdades universais consagradas no espiritismo, e existentes muito antes da recente codificação kardequiana, que formaram suas consciências desencarnadas ao longo da história planetária. Reflitamos: se os gomos de uma mesma laranja são diferentes, assim como os anjos e querubins o são, em relação uns aos outros e a Deus, o que esperar dos mentores e guias que “descem” à crosta para nos auxiliar?

Não vamos impor rituais ou fundamentos, neste desinteressado livro, como é da índole dos nossos amigos espirituais, nem quais são as sete principais linhas vibratórias da umbanda, já que elas variam de terreiro para terreiro e todos fazem a caridade. Sabemos que as falanges espirituais são agrupamentos de espíritos afins a determinados orixás (não os incorporamos na umbanda e trataremos deste tema em capítulo a parte) que possuem semelhante vibração e compromisso caritativo: pretos velhos, caboclos, exus, crianças, baianos, boiadeiros, marinheiros ciganos, orientais das mais diversas etnias, entre outras formas e raças relacionadas à evolução humana no orbe.

É importante esclarecer algumas dúvidas mais comuns quanto à formação das falanges na umbanda. Numa determinada falange pode haver centenas de espíritos atuando com o mesmo nome, aos quais denominamos de falangeiros dos orixás. A falange de Cabocla Jurema, por exemplo, é constituída de milhares de espíritos que adotam este nome, como se fossem procuradores diretos da vibração do orixá Oxossi. Então, sob o comando de um espírito, existe uma quantidade enorme de outros espíritos que se utilizam dessa mesma “chancela” ou “insígnia” – uma espécie de autorização dos Maiorais que regem o movimento umbandista e que identificam os que já adquiriram o direito de trabalho nas suas frentes de caridade no orbe. Na verdade, quando um médium incorpora uma Cabocla Jurema, ele se enfeixa na falange que tem uma vibração peculiar. Por isso, pode ocorrer a manifestação de centenas de caboclas juremas ao mesmo tempo, pelo Brasil afora, inclusive dentro de um mesmo terreiro.

Quantas vezes ocorrem- sérios conflitos em um terreiro porque certo médium começa a manifestar uma entidade com o mesmo nome do guia do dirigente. Aí começam os ciúmes, as vaidades feridas, e gradativamente o médium “abusado” começa a ser desacreditado em sua mediunidade, como se uma determinada entidade fosse propriedade de alguém na Terra. Devemos estudar mais, observar melhor o plano astral e o que os espíritos do “lado de lá” têm para nos ensinar. Vemos muitos “sacerdotes” despreparados, fazendo coisas porque sempre foram feitas de determinada maneira, ou mesmo proibindo os trabalhadores da corrente de se instruírem por meio da leitura, o que é algo semelhante à “caça às bruxas” do tempo da Inquisição, que retorna atavicamente em algumas personalidades detentoras de poder religioso.

Considerando que é possível um mesmo espírito atuar em diversas falanges com mais de um nome, de acordo com sua missão e evolução espiritual, percebemos o quanto é grande o nosso apego às entidades que nos assistem quando ouvimos corriqueiramente a seguinte afirmação de muitos médiuns: “meu guia”, “meu caboclo”, “meu exu”. Na realidade, eles é quem nos escolhem do “lado de lá”. A opção sempre parte do mundo espiritual. Quantas vezes nos achamos privilegiados por ter como guia o caboclo mais forte, quando ele está se manifestando bem ao nosso lado, no médium mais simples e prestativo do terreiro, como um humilde pai velho, por não encontrar mais no seu antigo aparelho o campo psíquico livre da erva daninha que é a sorrateira vaidade.

Da mesma forma, um espírito pode estar atuando manifestado mediunicamente em vários aparelhos ao mesmo tempo, numa diversidade de terreiros. É possível a certas entidades vibrarem numa espécie de multiplicidade vibratória (ubiqüidade), pois as distâncias e o tempo do “lado de lá” diferem em muito do plano físico. Imaginemos uma mesma fonte geradora de eletricidade que alimenta muitos fios que levam a energia para vários bairros. A mesma força que entra na mansão de João, entra no casebre de José, na choupana de Maria, na casa do feirante, no apartamento do médico, sendo a origem fornecedora a mesma, ainda que mude a luminosidade e a cor aos nossos limitados olhos.

Concluindo este item referente à estrutura astral do movimento umbandista, esclarecemos a quem acusa a umbanda de personalista que raramente uma entidade atuante em nossos terreiros se prende a uma encarnação específica e a revela aos filhos da Terra, pois entendem que esses detalhes são de pouca importância diante da gigantesca caridade que têm de prestar. A humildade, como bem recomenda a espiritualidade de umbanda, dispensa histórias romanescas de personalidades distintas do passado, a exemplo de ilustres tribunas, sacerdotes, centuriões e senhores da lei. Nossos guias bem sabem que os conhecimentos desses feitos servem apenas para exaltar um médium diante de uma comunidade.

É surpreendente o fato de personagens famosos de outrora estarem humildemente por trás de uma aparência de caboclo, como acontece com doutor Bezerra de Menezes, e inúmeros outros espíritos, a exemplo de Joana de Ângelis, que se apresenta com a vestimenta de uma vovó mandigueira do Congo velho africano. Apelamos aos companheiros de todas as frentes mediúnicas que deixemos os sectarismos de lado e permaneçamos distantes de nossas atitudes orgulhosas e superiores perante os irmãos que optam por doutrinas diferentes das que abraçamos. Vamos nos respeitar fraternalmente.

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Como Surgiram as Linhas de Trabalho do Ritual de Umbanda Sagrada.

Saibam que as linhas de trabalho não surgiram por acaso, e um guia espiritual é manifestador de um mistério religioso.

Por mistério religioso entendam o mistério que um espírito manifesta dentro do espaço religioso dos templos de Umbanda Sagrada, pois se um espírito se apresentar como um caboclo de Ogum, é porque ele foi aceito pela Lei Maior, foi incorporado a uma das hierarquias do Orixá Ogum, desenvolveu em si uma das qualidades desse Orixá da lei, e atua regido pelo fator ordenador da criação divina.

Logo, é um guia autoritário, rigoroso, de pouca conversa, mas de muita ação, e às vezes intempestivo, pois Ogum é o próprio ar, que movimenta tudo à sua volta. Então um Caboclo de Ogum não é um espírito comum.

Não mesmo, pois sua natureza é regida pelo Orixá “Ogum”, que é a qualidade ordenadora da criação divina. E se ele é um “Caboclo” de Ogum, um espírito incorporado à hierarquia do Orixá da Lei, é porque ele foi gerado por Deus em sua qualidade ordenadora, foi imantado por Ogum com seu fator ordenador e evoluiu, sempre regido pela sua ancestral idade, localizada no divino Trono de Deus que aplica a Lei Maior na vida dos seres.

Agora, um Caboclo de Ogum tem no seu nome simbólico tanto sua qualidade ordenadora (Ogum), quanto a sua qualificação ou campo de atuação.

Então temos os Caboclos Sete Espadas, Sete Lanças, Sete

Escudos, Sete Coroas, etc., todos atuando como guias de Umbanda.

Nós não temos como listar o nome de todas as linhas de trabalho

da Umbanda, por isso as resumimos em linhas dos Orixás, tais como:

— Linhas dos Caboclos de Oxalá

— Linhas dos Caboclos de Oxóssi

— Linhas dos Caboclos de Xangô

— Linhas dos Caboclos de Ogum

— Linhas das Caboclas de Oxum

— Linhas das Caboclas de lemanjá

— Linhas das Caboclas de lansã, etc.

E o mesmo se repete com as linhas de trabalho formadas por Exus e Pomba giras, onde temos:

— Linha dos Exus dos Caminhos — Ogum

— Linha dos Exus do Cemitér io — Omolu

— Linha dos Exus das Passagens — Obaluaiê

— Linha dos Exus das Montanhas — Xangô

— Linha dos Exus das Matas — Oxóssi

— Linha dos Exus das Encruzilhadas — Oxalá

— Linha dos Exus Cobra — Oxumaré

— Linha das Pombagiras das Águas — Oxum

— Linha das Pombagiras da Praia ou do Mar — lemanjá

— Linha das Pombagiras do Lodo — Nanã, etc.

Com esses nomes simbólicos, as linhas de trabalhos vão mostrando qual o Orixá as rege, a qual sentido da vida os Exus servem, e quais são os aspectos negativos com que eles lidam.

Sim, se tomarmos como exemplo a linha dos Exus do Cemitério, até dentro dela veremos os desdobramentos ou qualificações dos Exus que formam correntes espirituais ou sublinhas, pois um Exu do Cemitério lida com os aspectos negativos do Orixá Omolu e os aplica em outros sentidos da vida, regidos por outros Orixás. Vamos aos exemplos:

— Exu Tranca-Ruas das Almas:

Exu = entidade que lida com os aspectos negativos dos Orixás; com a parte negativa dos fatores divinos; com espíritos desequilibrados; com o emocional dos seres.

Tranca = fecha, retém, aprisiona, prende ou paralisa.

Ruas = caminhos, trilhas, sentidos, direção ou evolução.

Logo, Exu Tranca-Ruas das Almas é um ser que é regido por Omolu, pois o cemitério é a prisão natural de todo espírito que atentou contra um dos sete sentidos da vida. Mas também é regido por Obaluaiê, pois se ele tranca a evolução das “almas”, está servindo ao Orixá que rege a evolução dos seres. Mas como ele tranca a rua (os caminhos), então também é regido por Ogum, que é o Orixá que rege as evoluções retas, os caminhos a ser trilhados de forma ordenada.

Mas se ele tranca, então também serve a Xangô, pois este rege a justiça divina, que é que diz quando alguém atentou contra os princípios divinos.

Com isso, ele serve a vários sentidos da vida e a vários Orixás, que o ativam sempre que for preciso. Mas se interpretarmos ao pé da letra seu nome simbólico, então ele é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Omolu e de Obaluaiê, pois só a Lei Maior tranca ou prende um espírito degenerado. E se ele tranca as ruas, tranca as vias evolutivas ou a evolução dos seres, que é atribuição do Orixá Obaluaiê, regente da linha da evolução. Só que ele tranca a rua das “almas”, e não da justiça ou do conhecimento.

Logo, lugar de almas é no cemitério, que é o campo de Omolu, Orixá regente do polo negativo da linha da evolução, a sétima linha ou irradiação da Umbanda.

Portanto, Tranca-Ruas das Almas é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Obaluaiê e de Omolu.

Se interpretarmos um nome simbólico muito parecido — Exu Tranca-Ruas Gira das Almas, aí teremos um Exu de lansã. Orixá da lei que atua como aplicadora ativa dela nos campos da justiça divina.

O termo “gira” é sinônimo de movimento, e lansã é geradora natural do fator mobilizador, é sua irradiadora e sua aplicadora na vida dos seres (almas).

Logo, Exu Tranca Gira das Almas não tem um ponto fixo ou um campo específico para atuar, pois onde houver alguém se “movendo” ou girando de forma errada, ali está seu campo de atuação, e ele será ativado por lansã. Orixá que regula os movimentos das almas ou dos “eguns”.

Vamos dar outro exemplo, usando o nome simbólico de um Caboclo Sete-Espadas:

Caboclo = ser que lida e ativa os aspectos positivos dos Orixás.

Sete = as sete linhas de Umbanda Sagrada, os sete Tronos de Deus, as sete vias evolutivas, os sete sentidos da vida, etc.

Espadas = lei, ordem, comando, combate, luta, poder, corte, etc.

Este caboclo atua como ordenador nos sete sentidos da vida, ou nos sete campos de ação de Ogum, o Orixá da lei e ordenador da religiosidade dos seres.

Mas todo Caboclo Sete-Espadas tem uma qualificação ou mais de uma, tal como Seiman Hamiser yê, que é um Ogum intermediador, cujo nome simbólico é este: Ogum Megê Sete-Espadas da Lei e da Vida.

— Como Ogum intermediador, ele atua nas sete irradiações ou sete linhas de Umbanda.

— Como é espada da lei, atua no sentido de coibir os excessos cortando demandas, aparando choques cármicos, ordenando os seres .

— Como Sete-Espadas da lei e da “vida”, aí vida é sinônimo de geração, a sétima linha de Umbanda, regida por lemanjá e por Omolu, Orixás da geração, sendo ela a regente do polo magnético positivo, e ele regente do seu polo magnético negativo.

— Mas ele se define como “Megê”, logo, está atuando sob a irradiação do Orixá Omolu, cujo elemento é terra, é cemitério. E também pode paralisar toda geração desequilibrada ou criatividade desvirtuadora num dos sete sentidos da vida.

Interpretando corretamente o nome Ogum Megê Sete-Espadas da “Lei e da Vida”, temos:

Este Ogum intermediador é regido por Ogum, Orixá ordenador e aplicador da Lei Maior na vida dos seres; é um intermediador do Orixá Ogum intermediário da terra ou aplicador da lei nos campos do Orixá Omolu (Orixá telúrico que polariza com lemanjá. Orixá aquático); e a aplica na vida ou nos campos de lemanjá (mãe da vida), punindo, retendo ou reordenando os seres que se desequilibrarem no sétimo sentido da vida (a geração e a criatividade). Mas como o termo vida engloba muitos sentidos, então ele ordena os que se desequilibrarem na geração da lei, do conhecimento, da justiça, da fé, etc.

Viram como é amplo seu campo de ação e atuação, como aplicador do mistério “Ogum” na vida dos seres?

Vamos a mais um exemplo:

— Caboclo Sete flechas .

Sete = sete irradiações.

Flechas = símbolo do Oxóssi, direção, artefato bélico, etc.

Interpretando-o, temos:

Caboclo: ser que ativa os aspectos positivos dos Orixás.

Sete: atua sob a regência das sete irradiações.

Flecha: é um caboclo de Oxóssi, pois a flecha é um dos seus símbolos. Mas como flecha também tem o sentido de direção a ser seguida, então é um caboclo de Oxóssi que atua nos campos de lansã.

Orixá direcionador dos espíritos e aplicador da Lei Maior nos campos da justiça divina.

Interpretando-o, temos: todo Caboclo Sete flechas é um ser que atua nas sete linhas de Umbanda, sempre como direcionador (doutrinador) dos seres, estimulando-os a se conduzirem (lansã) em equilíbrio e procederem com justiça (Xangô).

Vamos à interpretação de um nome simbólico, muito polêmico, de uma linha de Pomba giras:

— Maria Molambo .

Maria = igual à virgem da concepção ou Maria, a mãe de Jesus, que é da concepção de algo divino. Logo, sincretiza-se com Oxum, Orixá da concepção da vida.

Molambo = popularmente é uma pessoa malvestida, com uma aparência deprimente ou miserável.

Portanto, Maria Molambo é uma Pomba-gira de Oxum (mãe da concepção divina), que atua sobre os espíritos degradados ou que perderam seus bens divinos (amor, fé, conhecimento, etc.), visando reagregá-los.

Ela atua sobre as “almas” empobrecidas em seus valores maiores, que são vistos como espíritos perdidos na escuridão, abandonados na vida.

Seu campo de atuação é vasto, mas “abandonados na vida” significa que estão no campo da morte, o campo santo ou cemitério.

Logo, é uma Pomba-gira de Oxum atuando na irradiação de Omolu, onde ela agrega ao seu mistério os espíritos que “conceberam” de forma errada ou afrontosa os princípios da vida, e assim perderam a noção dos seus valores maiores.

Observem bem os exemplos que demos, pois os nomes têm correspondências com os Orixás por causa, também, do sincretismo religioso da Umbanda, e devem nortear nosso raciocínio, caso queiramos interpretar corretamente os nomes das linhas de trabalhos da Umbanda, formadas por legiões de espíritos agregados a uma hierarquia, da qual são membros e são manifestadores do mistério da divindade que as rege.

Nós poderíamos tomar muitos nomes de linhas de trabalho cujos membros se manifestam durante os trabalhos de incorporação. Mas estes Já são suficientes para que tenham uma noção de que o acaso não existe e, dentro do Ritual de Umbanda Sagrada, tudo é ordenado e regido pelos senhores Orixás, as divindades de Deus que atuam em nossa vida porque são os geradores naturais e os irradiadores das suas qualidades ou fatores divinos.

A Umbanda ainda é uma religião nova e só agora, após um século de existência, está começando a ser codificada teologicamente, pois antes só tínhamos codificações mitológicas ou abstratas, fundamentadas no “eu acho que é assim”, ou no “eu ouvi dizer que é isso”.

A achologia é um recurso “especulativo”, pois só lida com o imponderável e só se sustenta na ausência dos reais fundamentos e dos verdadeiros conhecimentos científicos.

E ciência a Umbanda tem, só que é divina e interpretativa dos mistérios de Deus.

Portanto, não deixe de estudar o simbolismo da Umbanda, pois se interpretarem corretamente os nomes simbólicos de suas linhas de trabalhos espirituais, descobrirão a quais Orixás os guias estão servindo, de qual irradiação são oriundos, e sob qual ou quais estão atuando como guias de Umbanda Sagrada.

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Os Guias de Lei de Umbanda.

Os espíritos têm muitas vias evolutivas à disposição e seguem aquela que se mostra mais afim com suas naturezas intimas e suas expectativas sobre seus futuros.

Entre estas vias, algumas são tão atrativas que se tomam “religiões” aqui no plano material.

A Umbanda Sagrada é uma dessas vias evolutivas, pois a quantidade de espíritos que afluem para ela é tão grande que foi preciso criar linhas ou correntes espirituais para acomodar tantos espíritos ávidos por manifestarem-se através da incorporação mediúnica.

Essas linhas cresceram tanto que formaram hierarquias, todas pontificadas por espíritos mentores de Umbanda.

Elas têm nomes simbólicos, sempre associados aos elementos da natureza, aos vegetais, aos animais, às cores, etc.

Entre tantos espíritos, destacamos os que denominamos “guias de lei” para comentarmos.

Saibam que, por guia de lei, entendemos os espíritos que já se assentaram à direita e à esquerda dos sagrados Orixás e os servem religiosa e magisticamente, sempre trabalhando em beneficio da evolução da humanidade, tanto dos espíritos encarnados quanto dos desencarnados .

São portadores de graus e manifestadores espirituais dos dons e mistérios naturais dos sagrados Orixás.

São incansáveis, tenazes, determinados e jamais desanimam ou fraquejam nas suas fainas evolucionistas.

Manifestam poderes que escapam aos espíritos ainda em evolução e não medem esforços para auxiliá-los, onde quer que estejam.

Formam uma “elite” espiritual zelosa e obreira, não se importando com os locais onde têm que se manifestar, pois sabem que seus templos são seus médiuns e será através deles que realizarão boa parte de suas atribuições religiosas ou mágicas.

Os guias de lei de Umbanda têm permissão para adentrar em muitas das dimensões da vida existentes neste nosso abençoado planeta, diferenciadas entre si e isoladas umas das outras pelos graus magnéticos da escala vibratória horizontal. Escala esta que se estende desde o polo direito e positivo até o polo esquerdo e negativo da escala horizontal divina.

Eles já tiveram abertas muitas faculdades espirituais, que são aberturas de canais divinos pelos quais fluem continuamente os dons e mistérios dos sagrados Orixás.

Trabalham como agentes da Lei Maior e da Justiça Divina e atuam como transmutadores carmáticos, como refreadores das investidas de espíritos trevosos, como anuladores de magias negativas e como atratores naturais de espíritos menos evoluídos ou ainda inconscientes da grandeza da obra divina existente dentro deste nosso planeta, e que não se limita só à dimensão espiritual.

Seus campos de ação e atuação são vastíssimos e estendem-se até os limites dos domínios dos seus regentes naturais, que são os Orixás intermediadores .

Muitos deles assentam-se nos domínios fechados dos Orixás e, a partir deles, atuam como instrutores humanos dos nossos irmãos naturais ainda em evolução fechada, isolados nos muitos níveis evolutivos, pois não desenvolveram campos magnéticos mentais, protetores contra os muitos tipos de energias elementares ou naturais existentes no nosso todo planetário, que é multidimensional.

Quando esses nossos irmãos naturais desenvolvem seus magnetismos mentais protetores, então eles são trazidos pelos guias de lei de Umbanda para a nossa dimensão espiritual humana, na qual poderão entrar em contato com as energias poderosas do plano material da vida.

Estes contatos energéticos são muito importantes para o “amadurecimento” mental e energético dos nossos irmãos naturais, sempre monitorados pelos nossos guias de lei de Umbanda.

Muitos são seus campos de ação e muitas são suas atribuições, recebidas dos seus regentes Orixás.

Salve os Guias de Lei da Umbanda!

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