Entenda sobre orixá OMOLU

Atributo: orixá da transformação, agente cármico a que todos os seres vivos estão subordinados, rege a “reconstrução de corpos” nos quais os espíritos irão reencarnar, pois todos nós temos o corpo físico de acordo com nossa necessidade de reajustamento evolutivo. Assim, todas as doenças físicas às quais estamos sujeitos são necessárias ao fortalecimento de nossos espíritos. Omulu não causa doença; ao contrário, ele a leva embora, a “devolve” para a terra.

Corresponde à nossa necessidade de compreensão do carma, da regeneração, da evolução, de transformações e transmutações existenciais. Representa o desconhecido e a morte, a terra para onde voltam todos os corpos, e que não guarda apenas os componentes vitais, mas também o segredo do ciclo de nascimento e desencarne.

É o orixá da misericórdia; está presente nos leitos dos hospitais e nos ambulatórios, é à sua invocação, nos momentos dolorosos das enfermidades, pode significar a cura, o alívio e a recuperação da saúde, de acordo com o merecimento e em conformidade com a Lei Divina.

Os tipos psicológicos dos filhos de Omulu podem ser fechados, amuados, sem jeito no trato social e apagados na conquista amorosa, tendendo ao pessimismo, com idéias autodestrutivas que os prejudicam no dia-a-dia. São um tanto solitários e melancólicos, podendo ser amargos com as pessoas. Por outro lado, para auxiliar alguém doente, são determinados, resistentes e capazes de enormes esforços. Podem reprimir suas ambições pessoais, adotando uma vida de humildade, de pobreza voluntária e até de certa flagelação psíquica. São lentos, todavia de grande perseverança, sendo firmes como uma pedra quando querem algo. Assim, perdem a espontaneidade e a flexibilidade para se adaptarem aos imprevistos do caminho, tornando-se rígidos e resistentes às mudanças. Quando ofendidos, podem se tornar cruéis e impiedosos. São protegidos contra qualquer tipo de magia.

Aspectos positivos: os filhos de Omulu chegam a ser “esquisitos”, com seu temperamento controlado, saindo-se bem nos estudos e nas pesquisas, principalmente na medicina. São capazes de se anular para proporcionar bem-estar a terceiros, fazendo disso sua maior motivação na vida.

São amigos dedicados, exímios curadores, altruístas, e têm uma sensibilidade mediúnica apurada que pode ajudar a entender as dores. Estão presentes em nossa vida, prestando-nos auxílio quando sentimos dores, agonia, aflição e ansiedade.

Aspectos negativos: esquisitice, vaidade exagerada, maldade, morbidez, indolência e mau humor.

São desconfiados e rígidos, depressivos, melancólicos e ciumentos. Às vezes magoam, por insistir em só enxergar os defeitos alheios.

Florais de Bach: Walnut, Chicory, Mimulus, Willow, Mustard, Gorse e Crab Apple.

Florais de Saint Germain: Abricó, São Miguel, Allium, Saint Germain, Anis, Mangífera e Flor Branca.

Saúde: podem apresentar uma lentidão nas reações motoras e mentais, dificuldade na fala, retenção de líquidos e doenças de pele.

Metal: chumbo.

Signo: escorpião (regência de Plutão) -libertação do velho para que o novo se estabeleça.

Umbanda Pé no Chão Norberto Peixoto

Planeta: Saturno influencia na saúde (pele, ossos, dentes e cabelos, e tudo o que é limite do corpo físico) e na conscientização do resgate do carma individual, trabalhando o perdão para que nos liberemos dos impasses pretéritos.

Ervas: barba de pau, canela de velho, cedro e cedrinho.

Chackra: básico.

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A importância do sincretismo para a convergência universalista da umbanda.

Sincretismo quer dizer “combinação de diversos princípios e sistemas”, ecletismo, amálgama de concepções heterogêneas. É o somatório de diferentes filosofias e fundamentos magísticos que tendem para uma igualdade, podendo ser diferentes na forma, mas semelhantes na essência. Por ser sincrética em seu nascimento e formação, a umbanda faz convergir para pontos em comum o que se apresenta sob diversas formas ritualísticas em todas as outras religiões do planeta. Ao contrário da opinião de zelosos religiosos, isso não a enfraquece doutrinariamente, não conspurca uma falsa pureza que outras religiões afirmam possuir e não a deixa menor do que qualquer culto ou doutrina mediúnica. Há de se comentar que a diversidade é da natureza universal, pois nada é igual no Cosmo, nem mesmo as folhas de uma única árvore. Assim, a umbanda se apresenta como a mais universalista e convergente das religiões existentes no orbe.

Também não podemos deixar de comentar o preconceito que ainda existe em relação à raça negra, particularmente a tudo o que é oriundo da África, o que se reflete irremediavelmente na passividade mediúnica. Esse atavismo acaba se impregnando nas pessoas que atuam na umbanda, pois ainda não somos perfeitos. Especialmente quanto à origem africana da umbanda (temos a origem indígena e a branco judaico-católico-espírita), lamentavelmente ainda persistem os ranços na busca de “pureza” doutrinária, como se tudo que viesse do continente africano fosse de um fetichismo sórdido e da mais vil magia negativa, o que não é verdade pois temos de ser fiéis à nossa história recente e à anunciação da umbanda na Terra. Se não fossem os africanos, não teríamos hoje a força e a magia dos orixás no movimento umbandista, embora saibamos que em muitas outras culturas esses conhecimentos se manifestaram, inclusive entre nossos índios, e, voltando no tempo, até na velha Atlântida. Porém, reportando-nos aos registros históricos mais recentes, sem sobra de dúvidas, foram os africanos que, no interior das senzalas insípidas e inodoras, inteligentemente sincretizaram os orixás com os santos católicos, perpetuando-os em berço pátrio até os dias de hoje. Vamos resgatar um pouco dessa origem, digna de todo nosso respeito.

Na época da escravidão, houve um sincretismo afro-católico denominado cabula, principalmente nas áreas rurais dos estados da Bahia e Rio de Janeiro, que, segundo pesquisas históricas, são considerados os rituais negros mais antigos de que se em registro envolvendo imagens de santos católicos sincretizados com orixás, herança da fase em que os cultos africanos eram reprimidos nas senzalas, onde os antigos sacerdotes mesclavam suas crenças e culturas com o catolicismo, a fim de conseguir praticar e perpetuar sua fé. No final do século XIX, quando ocorreu a libertação dos escravos, a cabula já estava amplamente disseminada na nossa cultura como atividade religiosa afro-brasileira.

Esse sincretismo foi mantido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas após a anunciação da umbanda como religião nascente, em 1908. Antes de sua origem oficial, era comum no Rio de Janeiro práticas afro-brasileiras similares ao que hoje ainda se conhece como cabula e almas e angola. Cremos que o surgimento e anunciação da umbanda, através da mediunidade de Zélio Fernandino de Moraes, forneceu as normas de culto para uma prática ritual mais ordenada, voltada para o desenvolvimento da mediunidade e da prática da caridade com base no Evangelho de Jesus, prestando auxílio gratuito à população pobre e marginalizada do início do século passado.

Atualmente, podemos afirmar que é majoritária a presença dos orixás na prática doutrinária da umbanda. Inclusive cresce cada vez mais o culto com imagens simbólicas em formas originais africanas, pois o gradativo e crescente entendimento da reencarnação sugere à coletividade umbandista que é provável que muitos dos santos católicos já tenham reencarnado.

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As Entidades que Atuam nas Linhas de Força do Ritual de Umbanda.

Vamos começar dizendo que essas entidades não são apenas de uma raça ou religião. Vêm de todos os lugares da terra e trazem ainda latentes os seus últimos ensinamentos religiosos, porém já purificados dos tabus criados pelos encarnados.

Todas as religiões são criações de Deus. Não existe uma religião ou ritual religioso que seja criado fora da ordenação divina. Sempre que se faz necessário. Deus cria as condições para que elas surjam na face da terra. Como uma gestação e um parto, exigem coragem e estoicismo. Como uma mãe que sofre para trazer um espírito à carne, e que, por isso é abençoada, os fundadores de uma religião também têm que ser fortes e pacientes. Suportam tudo por um objetivo divino e não se incomodam com o preço a ser pago. Simplesmente executam a sua missão com amor e dedicação a Deus.

Algumas religiões crescem rapidamente, tomando o lugar de outras mais antigas; outras nascem e se fecham após um crescimento limitado, porque seus fundadores se acham os eleitos e não dividem Deus com ninguém; outras nascem em meio à violência, e pela violência se impõem, fazendo de sua doutrina algo que se mantém destilando o ódio às outras religiões; outras nascem da sabedoria contemplativa da Ação de Deus sobre nós todos; outras, ainda, nascem da observação da Natureza que nos rege.

Isso sem falar daquelas que tentam penetrar na essência do Divino e ressuscitar aquilo que já morreu, tentando fazer com que o passado volte ao presente. Por isso seus fundadores são chamados de saudosistas pelos grandes mestres da Luz: choram pelo elo perdido com o passado, quando o poder e o saber dos mistérios sagrados era hierarquizado.

Nada é estático na Natureza, ou na religião. Deus é movimento e ação, assim também são os espíritos, encarnados ou não.

Muitas vezes queremos nos aproximar do Divino pela lei do menor esforço. Por isso Deus, Pai bondoso, permite que O reverenciemos pela fé, sem necessidade de penetrarmos em Seus mistérios. Mas mesmo nos rituais mais simples, surgem espíritos inconformados.

Aos que se conformam. Deus habita em seus corações pela fé que têm N’Ele, o Doador da Vida. Aos que querem penetrar nos Seus mistérios mais profundos. Deus também lhes é acessível. Se fosse para negar-lhes isso, não teríamos o raciocínio questionador. Tudo está aberto ao Saber!

Mas quem aprende, tem que saber como usar o que aprendeu. É neste ponto que os rituais da Natureza e os rituais espiritualistas saciam a sede do saber, constantemente em evolução. Por isso o Ritual de Umbanda é uma religião aberta a todos os espíritos, tanto encarnados quanto desencarnados. Para ela afluem milhões de espíritos de todo o planeta, oriundos das mais diversas religiões e rituais místicos, mesmo de religiões já extintas, tais como a caldeia, a sumeriana, a persa, a grega, as religiões europeias, caucasianas e asiáticas.

Eles formam o Grande Círculo Místico do Grande Oriente. São espíritos que não encarnam mais, mas que querem auxiliar os encarnados e desencarnados em sua evolução rumo ao Divino. Atitude mais que louvável, e que indica que eles já se integraram aos seus dons ancestrais místicos.

O Ritual Africano entrou com as suas linhas de força atuantes, e os ameríndios, tais como os índios brasileiros, os incas, astecas e maias, os norte-americanos, entraram por terem sido extintos, ou por estarem em fase de extinção e não quererem deixar perder o saber acumulado nos milênios em que viveram em contato com a Natureza.

Por isso, tanto os negros africanos como os índios já desencarnados se uniram à Linha do Oriente, e fundaram o Movimento Umbandista ou Ritual de Umbanda, o culto às forças puras da Natureza como manifestação do Todo-Poderoso.

Cada um entra com o seu saber, poder e magia, mas todos seguem as mesmas ordens de trabalho. Podem sofrer pequenas variações, mas a essência permanece a mesma. A variante que se adaptar melhor irá predominar no futuro. Por enquanto, a Umbanda é um laboratório religioso para experiências espirituais.

Os Orixás permanecerão sempre como guardiães dos pontos de força da Natureza, porque eles lhes pertencem por outorga do próprio Criador de Tudo e de Todos. A linha de ação ainda será definida no futuro, mas os pontos de força permanecerão.

À medida que o Ritual vai se expandindo de forma horizontal no plano material, ao mesmo tempo vai fortalecendo as linhas de forças vertical e horizontalmente, pela difusão da Doutrina no astral.

Por ser um ritual de ação positiva sobre a humanidade, atrai milhões de espíritos sedentos de ação em beneficio dos semelhantes.

Milhões deles já foram doutrinados e anseiam por uma oportunidade de comunicação oracular com o nosso plano. Todos têm algo a nos ensinar e falta-lhes apenas a oportunidade.

Não se incomodam em se manifestar em templos humildes, cômodos pequenos, à beira-mar, nas matas, nas cachoeiras, ou mesmo numa reunião familiar. Estão sempre dispostos a nos ouvir e ensinar.

Sempre solícitos e pacientes, não se incomodam com a nossa ignorância a respeito dos mistérios sagrados.

Têm um saber muito grande, mas conseguem se comunicar de uma forma simples. Têm o saber que nos falta, e a paciência com os nossos erros que os encarnados não têm. São maravilhosos pela simplicidade que nos passam; substituíram os sacerdotes dos rituais da Natureza com perfeição.

Cada grupo de espíritos que acompanha um médium cuida de um grupo de pessoas, auxiliando-as na medida do possível e do permitido pela Lei. Entram em choque com as falanges das Trevas com uma coragem que nos falta; sofrem com as magias negativas dos sacerdotes das Trevas com resignação e estoicismo, nunca perdem a nossa alegria. Festejam nossas vitórias e amargam nossas derrotas.

Pulsam, como nós, por uma rápida aproximação com o Criador.

Ficam felizes quando os médiuns, chamados pela Lei, vêm ao encontro do dom de incorporação oracular, e se sentem derrotados quando alguns, por ignorância, os repelem. Vibram ao redor dos que vencem os obstáculos impostos pela Lei Imutável do Criador.

Quando damos provas de que estamos aptos a suportar as cargas de ordem espiritual, formam grande falange de trabalho ao nosso redor. Quanta grandeza na humildade dos servidores invisíveis da Luz e da Lei !

Não há distinção de raça, origem religiosa ou cor Branco ou negro, feio ou bonito inexistem para eles. Estes são atributos materiais que não importam. O que interessa é a beleza da alma, é o valor do caráter, é o dom puro da simplicidade. Amam a todos e sabem que a carne é somente um veículo transitório para o espírito eterno. Tudo isso os toma queridos e respeitáveis.

É essa aceitação por parte do povo que toma o Ritual de Umbanda alvo de criticas, as mais ferinas possíveis.

Outros sacerdotes que estudam leis religiosas, que cursaram escolas especializadas e adquiriram grau hierárquico perante a sociedade civil e religiosa, não compreendem como pessoas com pouca escolaridade, que trabalham duro o dia todo ganhando o seu abençoado pão, podem, após um banho de descarga, ser portadoras de espíritos de luz, a verdadeira manifestação da Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Esse dom encanta a todos que o conhecem sem tabus.

Isso é o Ritual de Umbanda, tão combatido e, ao mesmo tempo, aceito de uma forma crescente, o que chega a assustar.

Amaldiçoam-no incessantemente através dos meios de comunicação. Fazem chacotas das formas simples de manifestação das entidades. Dizem que é obra do demônio. Tudo porque ele se expande de forma horizontal, abalando os seus feudos religiosos, tirando o poder que tinham sobre os seus fiéis, dilapidando seus tesouros materiais.

Alguns mais espertos, e são muitos, se organizam em verdadeiras máquinas de poder. Usam o Ritual de Umbanda como espantalho para amedrontar os que estão perdidos no meio do caminho, e com isso tomam o último centavo desses pobres incautos, aumentando suas riquezas materiais. Muitas vezes usam até meios de comunicação eletrônicos, como o rádio e a televisão.

Mas eles não sabem que quando ganham em nome de Deus, D’Ele são devedores, e que terão que pagar até o último centavo tirado dos seus semelhantes. A tudo isso os “guias” veem com tristeza. Sabem que, de pessoas assim, o inferno está cheio e que muitos outros irão adentrá-lo no futuro. Só não vê quem não quer, ou quem ainda ignora as leis de Deus.

O Tempo os fará beber da água que um dia sujaram, pois ele é sábio e não tem pressa. Tudo tem sua hora, e isso os mentores do Ritual de Umbanda sabem. Por isso não se vê a revolta nem o fanatismo no Ritual de Umbanda.

Eles não pregam a intolerância religiosa, mas sim o amor a todos como criação do mesmo Pai. Não existem dois deuses, apenas Um, e Ele é tolerante com nossa ignorância a respeito dos Seus desígnios e mistérios.

Por tudo isso é que a Umbanda já deixou de ser uma seita, e é uma religião. Porém, por ordem da Lei, ela é mantida dentro de uma linha de expansão horizontal, tudo sob a direção dos espíritos que se manifestam em seu ritual através do dom ancestral místico de incorporação oracular.

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Aprenda sobre Nana Buruquê — A Razão e a Sabedoria.

“A Guardiã dos Lagos e Águas Calmas dos Estuários”.

Como todos os outros Orixás, Nanã é uma guardiã que tem seu ponto de força na Natureza. E, como divindade, seu ponto de força localiza-se nos lagos, mangues e rios caudalosos.

De todos os Orixás, Nanã é quem tem um mistério dos mais fechados, pois o seu lado negativo ou escuro é habitado por entidades com um poder enorme. Como Guardiã do Ponto de Força da Natureza, os Lagos, sua manifestação é quase imperceptível. Mas, como os próprios lagos, oculta em sua profundeza muitos mistérios. Aqueles que tentam desvendar esses mistérios, quase nada conseguem, além de ver suas margens.

Nanã, como Orixá, é fechada às pesquisas de sua força ativa.

Mesmo quem a tem como Orixá de frente, consegue penetrar muito pouco em seus mistérios. Diríamos mesmo que, num lago, quem se aprofundar demais, pode não retomar à tona. Mas aqueles que tomarem as devidas precauções ao penetrar em seus domínios, à medida que forem se aprofundando, irão se modificando, pois como um lago, ela é absorvente. Quem se aprofundou em seus mistérios sofreu uma grande transformação em seu modo de ser e de agir.

Nos lagos e rios caudalosos existe um magnetismo absorvente poderosíssimo. Não emanam energias através do espaço, como os outros pontos de força, mas têm o seu próprio campo magnético absorvente, que varia em tomo de sete a setenta e sete metros, a partir de suas margens.

Esta faixa é o seu campo de ação, localizado dentro de seu ponto de força, os lagos. Ali reina a calma absoluta, quebrada apenas pelos animais que vão até lá para se banhar. Tudo ali traz uma calma que não encontramos nos outros pontos de força da Natureza. Isso é parte do próprio modo de ser de sua guardiã.

Como Orixá, sua manifestação é através de movimentos lentos, porque traz em si uma energia e magnetismo muito fortes. Seus movimentos são lentos e cadenciados.

O silêncio é regra de ouro para Nanã. Quem se aprofunda, vê que é melhor observar muito antes de se manifestar sobre um assunto.

Quem tiver a oportunidade de ir à beira de um lago ou rio caudaloso poderá sentir essa calma absorvente.

As pessoas muito agitadas não conseguirão ficar muito tempo à beira das águas calmas. Suas vibrações ativas não se harmonizarão com as vibrações passivas daquelas águas. Mas se tiverem paciência e repetirem esta experiência várias vezes, terão seu campo vibratório

descarregado e magnetizado pelas águas calmas, modificando, assim, o próprio modo de ser. Ganharão mais equilíbrio e agirão com mais ponderação.

Tudo isso é Nanã Buruquê, a Guardiã do Ponto de Força da Natureza, os Lagos e Águas Calmas. E também é mais. É a guardiã do ponto de força das águas estagnadas, quando vibrando à esquerda, no seu lado negativo.

A força de atuação dos elementos é distribuída por todo o sistema circulatório de uma pessoa. Quando essas forças são ativadas por aqueles que as conhecem, são de uma ação fulminante. O negativo, ou ação negativa das águas paradas, tira de uma só vez todo o equilíbrio da pessoa, agindo através dos líquidos do organismo humano. São tão fulminantes, porque o corpo humano é formado em sua maior parte por água. Ao atuarem nessa parte do corpo, este se desequilibra e as doenças espirituais se manifestam, trazendo consequências perigosas.

Por tudo isso é que Nanã, a Guardiã do Ponto de Força da Natureza, os Lagos, é tão misteriosa, desconhecida mesmo da maioria dos umbandistas. Não interessa à própria guardiã revelar os seus mistérios. Quem quiser que fique em sua superfície e não tente se aprofundar muito, pois poderá ser tragado para o seu fundo escuro, e não mais voltar à tona.

Nanã também é a guardiã dos estuários dos rios. É onde as águas doces encerram sua longa caminhada rumo ao mar. É quando o rio é absorvido pelo oceano.

Pelo lado místico, ela é também uma divindade que acompanha o nosso fim na carne, assim como nossa entrada, em espírito, no mundo astral.

Como cada rio se conduz a um ponto geográfico, nós também nos conduzimos a um ponto astral. Nesta porta de passagem também está Nanã, atuando sobre o nosso carma, conduzindo esta transição com calma, pois não se pode apressar um espírito, sob o risco de ele

não tomar conhecimento da sua transição de um plano vibratório a outro. Tudo isso é Nanã, a Guardiã do Ponto de Força da Natureza, os Lagos e Águas Calmas.

Nanã é também a guardiã do ponto de força da Natureza que absorve as irradiações negativas que se acumulam no espaço, trazidas pelas correntes energéticas que envolvem a crosta terrestre.

Esses pontos de força, por serem absorventes, atraem com o seu magnetismo uma grande parte das forças negativas criadas pelas mentes humanas nos seus momentos de angústia, dor ou ódio. Suas “águas” têm o poder de absorvê-las, e isto é feito de uma forma que não é permitido explicarmos completamente.

Podemos dizer apenas que são pontos de força atrativos e absorventes como para-raios, descarregando todas as irradiações captadas.

Nanã também é um dos Orixás mais respeitados no Ritual de Umbanda por se mostrar como a nossa vovó amorosa, sempre paciente com nossas imperfeições como espíritos encamados tentando trilhar a senda da Luz. À avó que sempre nos acolhe e orienta quando estamos inseguros em relação ao caminho a seguir.

As entidades que se manifestam através do Dom da Incorporação Oracular, e que são regidas pelo Orixá Maior Nanã Buruquê, são grandes conselheiras, sendo que esses conselhos, se ouvidos com atenção e seguidos à risca, nos conduzem a uma calma interior que somente o seu ponto de força na Natureza nos transmite.

Podemos afirmar com toda segurança que o seu ponto de força é absorvente quando orientado para nos auxiliar, e destrutivo, desequilibrador e desarmonizador quando voltado contra nós. Mas sua função na Natureza, como acumulador de água e regenerador da vida,

é indiscutível: à volta dos mangues, lagos e rios caudalosos, a vida animal e vegetal é abundante e rica.

Por tudo isso é que nós a saudamos sempre com estas palavras: Salubá, Nanã Buruquê!

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