A importância do ritual, o espaço sagrado nos terreiros e sua diversidade de culto.

Somos naturalmente desconcentrados. Conseguimos prestar atenção a uma palestra, sem ficar dispersos, por até seis minutos. Por isso, os gestos, as palavras, os movimentos e os sons que caracterizam um ritual, de valor simbólico previamente conhecido dos participantes, repetidos com regularidade, favorecem a concentração e criam um condicionamento mental individual e coletivo que propicia um automatismo salutar na sintonia mediúnica. Por exemplo: diante do ponto cantado da entidade, quando o médium está “pronto”, ocorre imediatamente a incorporação mediúnica.

Um ritual é uma forma de organização, um método sistematizado que objetiva disciplinar e dar uniformidade aos pensamentos, por meio de estímulos sensórios externos que são interiorizados no psiquismo. A repetição metódica e regular dos cânticos, a visão das imagens por todos os componentes do terreiro, dispostos de frente para o congá, os atabaques, os cheiros, a defumação, as cores, os movimentos repetitivos, tudo isso favorece o condicionamento anímico e a entrega passiva dos médiuns que darão sustentação à corrente, fortalecendo o intercâmbio mediúnico.

Na umbanda, existem diversos tipos de rituais que variam diante da necessidade espiritual do grupo e dos frequentadores da casa. Não vamos descrever nenhum deles, em razão da enorme diversidade em nossa religião, e cremos que a finalidade deste livro não é esta. Evidenciamos, porém, o aspecto social do ritual que une os seus praticantes em respeito e cumplicidade, além de estreitar os laços de amizade.

Um terreiro de umbanda é o local sagrado para o culto aos orixás. Entidades espirituais que estão presentes precisam de um ambiente magnetizado positivamente para a fixação e manutenção de suas energias no espaço físico-astral consagrado pela fé e confiança dos frequentadores, tanto da assistência como do corpo mediúnico, sendo o lado de cá uma consequência do “lado de lá”, geralmente bem mais amplo. O culto serve, portanto, para a invocação e ligação mediúnica com os espíritos-guias que se apresentam para a realização dos trabalhos de caridade.

Há de se comentar que a diversidade de culto é conseqüência da fragmentação religiosa existente na consciência coletiva. Na umbanda, essa diversidade se intensifica em razão de sua universalidade convergente, ou melhor, porque a umbanda atrai para si seguidores de várias religiões que a procuram em busca da caridade. Portanto, a forma de cultuar o sagrado no interior dos terreiros não deve ser motivo de separatismos, uma vez que a unidade na umbanda não tem conotação de igualdade; ao contrário, as diferenças devem unir e não separar.

O ritual do terreiro é necessário para o ordenamento dos trabalhos. As formas cultuadas servem de apoio mental para firmar os pensamentos por breves instantes, auxiliando-nos ao rebaixamento vibratório das energias dos orixás, aos quais estamos ligados para fazer a caridade na Terra.

A disciplina externa deve estar alinhada com a organização interna dos médiuns, pois o templo de fora é um reflexo da igreja interna de cada criatura que comparece à sessão, em que serão atendidas centenas de necessitados, entre encarnados e desencarnados.

A harmonia, ou como vocês dizem na Terra, o ponto de equilíbrio, é alcançado ao se superar as fragilidades individuais, no esforço intencional de servir ao próximo, que deve ser renovado a cada encontro semanal. A vontade, alicerçada no livre-arbítrio e no amor incondicional ao semelhante e para com o Sagrado, é a maior fortaleza de cada um na caminhada em prol da evolução individual. Jesus é o maior exemplo dessa disposição interna.

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Estrutura energética do homem, carma e regência dos orixás.

O homem é o último elo de uma cadeia de rebaixamento energético. Os chamados corpos sutis (ou veículos da consciência) abrigam o espírito no meio dimensional necessário para que ele se manifeste na busca de experiências destinadas à sua evolução. Desde que somos criados pelo amor de nosso Pai, somos deslocados por um movimento maior que nos conduz a vivências múltiplas destinadas à nossa educação cósmica. Existe um grande contingente de espíritos que habitam em volta da Terra, no chamado plano astral, onde vivem em seus corpos astrais (perispíritos) aguardando na fila a oportunidade divina de ocupar o vaso carnal para resgatar débitos acumulados em vidas passadas, o que podemos denominar de “carma acumulado”.

Pensemos que somos uma pilha que está destinada à descarregar-se para esgotar a quantidade de energia que precisa ser queimada no plano físico, mas nossa semeadura livre, que impõe a colheita obrigatória, acaba sendo potente dínamo que não nos deixa descarregar o carma acumulado. Isso ocorre em razão de nossa infantilidade perante às leis universais, pois, ao invés de gerarmos saldo positivo na balança de nossas ações (darma), geramos dívidas (carma negativo) para com nossos semelhantes, obrigando-nos a saldar débitos por meio de tantas reencarnações quantas forem necessárias ao aprendizado definitivo. O tempo é como um pai bondoso e a eternidade uma mãe amorosa que nunca se cansa de nos esperar. Os sofrimentos do nosso caminho são, portanto, consequências exclusivamente de nossas próprias ações.

Os orixás, ou melhor, as energias e forças da natureza que estão presentes em todas as dimensões do Universo, tal como se fossem o próprio hálito divino, formam impressões nos corpos espirituais desde o momento em que somos criados. Nesse instante, os orixás vibram em nosso nascituro espírito e demarcam, para o eterno devir, suas potencialidades em nós,  como um carimbo que bate com força numa folha em branco. No exato momento em que tomamos contato com a primeira dimensão expressa na forma, se impregna em nossa matriz espiritual indestrutível (a mônada) um orixá que mais nos marcará, conhecido no meio esotérico como orixá ancestral. Cada um tem essa marca de nascença espiritual, como uma digital cósmica, e somente os espíritos celestiais responsáveis pelos planejamentos cármicos têm acesso a essa “radiografia” do eu espiritual mais primário de cada um, se é que podemos nos fazer entender, dado a ausência de nomenclaturas equivalentes em nosso vocabulário terreno para melhor descrever a criação de espíritos e a gênese divina.

Não vamos nos aprofundar nos aspectos mais abstratos da regência dos orixás, os quais envolvem os processos divinos de criação de espíritos, pois ainda não estamos preparados para entendê-los. Limitando-nos ao contexto de nossa proposta editorial Umbanda Pé no Chão, podemos dizer que os orixás demarcam em nossa contextura energética fortes impressões no momento da concepção (união do gameta masculino com o feminino) e durante toda a gestação, uma vez que estamos num meio aquático de grande propensão ao magnetismo. Essa impressão culmina no exato instante de nosso nascimento, quando nossa cabeça rompe a placenta e o chacra coronário tem contato com as vibrações dos cinco elementos planetários: ar, terra, fogo, água e éter.

Durante o ciclo reprodutivo (concepção, gestação, nascimento), é feita uma impressão magnética em nossos corpos sutis (astral e mental), de similaridades vibratórias afins com as energias dos orixás, fazendo-nos mais propensos e sensíveis a uns orixás em detrimentos de outros.

Então, nossos chacras (centros de energia que fazem a ligação entre os corpos físico, etérico, astral e mental) passam a vibrar em determinadas frequências receptivas às influências dos orixás aos quais estamos ligados para nos ajudar a evoluir, segundo débitos acumulados.

Quando ferimos a Lei do Amor provinda da Mente Cósmica que vibra em todo o Universo e rege nossos caminhos ascensionais, emitindo toda espécie de pensamentos e emoções negativas e destrutivas, estamos quebrando uma cadeia de causalidade que, ao invés de nos libertar, propicia a formação do carma que nos prende ao ciclo das reencarnações sucessivas. Chegará o dia em que os rebeldes perceberão as forças sinistras que se intensificam na atmosfera psíquica coletiva da Terra, geradas pelos pensamentos e sentimentos humanos de ódio, inveja, luxúria, vaidade, concupiscência, ciúme, medo, desconfiança e maledicência, que desencadeiam, por meio da Lei da Afinidade, competições, fracassos, guerras e desgraças no mundo, e desequilibram e enfraquecem cada vez mais os núcleos vibratórios 4 planetários dos orixás.

Assim como o barulho da dinamite em abrupta explosão na rocha causará uma onda de choque no sistema nervoso de quem a recebe com impacto, promovendo um deslocamento na estrutura celular do corpo físico, as labaredas dos sentimentos e ações movidos pelo egoísmo e desamor contra o semelhante perturbam as substâncias mais finas da estrutura atômica da mente, e, consequentemente, dos corpos astral e físico, em decorrência da ressonância no meio-ambiente próximo àquele que as emite consciente ou inconscientemente, intencionalmente ou não, resultando no bloqueio vibratório da Lei de Afinidade em seu aspecto positivo e benfeitor, que é o aprisionamento reencarnatório para retificação do espírito.

Ainda que tenhamos a sensibilidade mediúnica exaltada para receber a energia dos orixás, a fim de facilitar o nosso equilíbrio, como um edifício construído por consistente argamassa que sustenta os tijolos, pensemos que o efeito causado por nossos desequilíbrios emocionais constantes, oriundos dos maus pensamentos que emitimos como potentes golpes contra as paredes desse prédio, acaba por causar uma fissura na estrutura atômica de nossos corpos e chacras, ocasionando as mais diversas anomalias comportamentais.

Em nosso psiquismo, estão registrados hábitos viciados de outrora que serão refreados pelas energias dos orixás, para que seja possível o equilíbrio e a superação cármica enquanto espírito reencarnante que não se recorda de seus atos pretéritos quando em estado de vigília: é como usar um sapato de numeração menor, com cadarço apertado. Assim, certos aspectos comportamentais são aprimorados de acordo com a influência das energias dos orixás. Se o psiquismo estiver saturado de energias positivas ou negativas, em abundância ou escassez, o ser encarnado poderá ter sérios distúrbios psíquicos decorrentes dos pensamentos desalinhados, os quais interferem na emotividade e causam sequelas nefastas quando somatizados, surgindo daí fobias, pânicos, depressões, ansiedades, fascinações, obsessões e doenças diversas.

Resumindo melhor: o médium sente com mais intensidade a influência dos orixás de acordo com a proporção da regência de sua coroa mediúnica. Ou seja, somos mais sensíveis a determinados orixás do que a outros.

Os demais orixás se “pulverizam” podendo alterar-se em determinados momentos de nossa existência, como em situações em que nos deparamos com um problema sério de saúde ou passamos por mudanças pessoais abruptas. Nesses casos, a regência do orixá poderá ser alterada momentaneamente, prevalecendo a energia afim necessária ao momento cármico. Quando da fundação de um templo umbandista, por exemplo, que envolve sérias mudanças nas tarefas do médium destinado ao comando do terreiro, muito provavelmente esse médium ficará com a regência de Ogum provisoriamente em primeiro plano, 5 pois esse orixá está à frente das grandes demandas. Ao envolver-se com o aspecto jurídico da legalização da casa, Xangô passará a influenciá-lo intensamente, a fim de que haja equidade e justiça em suas decisões perante o agrupamento de médiuns e à assistência. Dessa forma, em certos momentos de nossas existências carnais, de acordo com o arquétipo e a influência psicológica dos orixás, essas energias se intensificam ou amenizam em nosso psiquismo e no nosso comportamento, sem alterar-se definitivamente a regência original dos orixás na nossa coroa mediúnica, uma vez que eles prevalecerão por toda a encarnação para auxiliar nossa própria evolução. Há de se comentar o comprometimento cármico que a regência dos orixás estabelece com os guias do “lado de lá”.

Existe uma correspondência vibratória com as entidades que assistem os médiuns, as quais, por sua vez, também estão evoluindo. Então, no caso do demonstrativo hipotético de influência apresentado em página anterior, muito provavelmente o guia principal que irá amparar esse medianeiro, e dele se servir, será de Oxossi, embora isso não seja obrigatório. Consideremos aí a sensibilização fluídico-astral recebida pelo médium antes de reencarnar, a qual foi detalhadamente planejada para funcionar como um “perfeito” encaixe vibratório para a manifestação mediúnica durante as tarefas caritativas, especialmente por se tratar da complexidade de incorporação aos moldes umbandísticos.

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Esclarecimentos sobre a Umbanda.

Ocorre o sacrifício de animais na umbanda?

– A umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamentos vibratórios dos orixás nem realiza ritos de iniciação para fortalecer o tônus mediúnico com sangue. Não tem nessa prática, legítima de outros cultos, um dos seus recursos de oferta às divindades. A fé é o principal fundamento religioso da umbanda, assim como em outras religiões. Suas oferendas se diferenciam das demais por serem isentas de sacrifícios animais, por preconizarem o amor universal e, acima de tudo, o exercício da caridade como reverência e troca energética junto aos orixás e aos seus enviados (os guias espirituais). É incompatível ceifar uma vida e ao mesmo tempo fazer a caridade, que é a essência do praticar amoroso que norteia a umbanda do Espaço. Toda oferenda deve ser um mecanismo estimulador do respeito e união religiosa com o Divino, e daí com os espíritos da natureza e os animais, almas-grupo que um dia encarnarão no ciclo hominal, assim como já fostes animal encarnado em outras épocas.

– Mas, e os dirigentes de centros que sacrificam em nome da umbanda?

Reconhecemos que na mistura de ritos existentes, nem tanto nas práticas mágicas populares, dado que templos iniciáticos vistosos matam veladamente para fazer o “indispensável” ebó ou padê de “exu”, se confundem o ser e o não ser umbandista. Observai a essência da Luz Divina (fazer a caridade) e sabereis separar o joio do trigo. Tal estado de coisas reflete a imaturidade e despreparo de alguns dirigentes que se iludem pela pressão de ter de oferecer o trabalho “forte”. As exigências de quem paga o trabalho espiritual e quer resultados “para ontem” acabam impondo um imediatismo que os conduz a adaptar ritos de outros cultos ao seus terreiros. Na verdade, há uma enorme profusão de rituais que é confusa, refletindo o estado da consciência coletiva e o sistema de troca com o Além que viceja o “toma lá da cá”. Toda vez queum médium aplica um rito em nome do Divino e sacrifica um animal, interfere num ciclo cósmico da natureza universal, causando um desequilíbrio, pois interrompe artificialmente o quantum de vida que o espírito ainda teria de ocupar no vaso carnal, direito sagrado concedido pelo Pai. Pela Lei de Causa e Efeito, quanto maior seu entendimento da evolução espiritual (que inexoravelmente é diferente da compreensão do sacerdote tribal de antigamente), ambição pelo ganho financeiro, vaidade e promoção pessoal, tanto maior será o carma a ser saldado, mesmo que isto aparentemente não seja percebido no presente. Dia chegará em que tais medianeiros terão de prestar contas aos verdadeiros e genuínos “zeladores” dos sítios sagrados da natureza que “materializam” os orixás aos homens e oportunizam os ciclos cósmicos da vida espiritual, ou melhor, as reencarnações sucessivas das almas em vosso orbe.

– Qual a diferença entre matar um animal nos ritos mágicos e utilizar esse mesmo animal como alimento, já que estaríamos interrompendo o mesmo “quantum” de vida que o espírito ainda teria de ocupar no vaso carnal, direito sagrado concedido pelo Pai?

Muitos se alimentam dos animais e sequer acreditam em reencarnação. A cada um é dado o tempo necessário para a dilatação da consciência ante às verdades espirituais. Quanto às equânimes leis cósmicas, a mortandade impessoal automatizada nos frigoríficos modernos para saciar a fome animalesca de uma coletividade insaciável difere do ato individual do sacerdote que mata e orienta um agrupamento mediúnico. A responsabilidade do líder religioso é enorme. Quanto mais se beneficia da energia pelas vidas ceifadas dos irmãos menores para prejudicar os outros em favor próprio, mais irá agravar a sua prestação de contas nos tribunais divinos. Não somos afeitos a estabelecer sentenças. Mas certamente a avaliação de quem sacrifica em nome do Sagrado, num rito de determinado culto religioso em que ainda persistem usos e costumes por questão de fé ancestral, será feita, caso a caso, por quem tem competência no Astral superior. Os compromissos daqueles que extinguem uma vida num rito mágico qualquer é proporcional à consciência que o conhecimento propicia. Quanto maior o saber, tanto mais dilatada as consequências dos atos de cada espírito, seja encarnado ou não.

– Qual a vossa opinião sobre o fato de alguns dirigentes proibirem médiuns carnívoros de trabalhar em seus centros?

Há de se considerar que quando julgais verticalmente o ato do próximo, indicando defeitos e sentenciando o que é certo ou errado na conduta alheia, deixais vosso candeeiro embaixo da goteira. As determinações sectárias de alguns dirigentes espirituais encarnados, proibindo médiuns carnívoros de trabalhar, é qual gotejamento que “apaga” a tênue luz crística que tendes em vós, já que a imposição dessa falsa igualdade não conscientiza amorosamente e sim exercita o orgulho de considerar-se melhor, mais evoluído e superior ao outro.

– Percebemos que várias lideranças umbandistas aceitam os sacrifícios animais e a cobrança para angariar simpáticos ao seu modelo de umbanda. Como interpretar isso?

A sede de poder e a disputa ensandecida de domínio perante a comunidade umbandista, ainda entontecida pela difusão de fundamentos jogados diuturnamente nas mais diversas formas de mídia que disfarçam no Sagrado a venalidade de certos sacerdotes, impera nessas lideranças que travam verdadeira guerra para impor o seu modelo teológico. Assim, persistem numa busca ferrenha de adeptos para ter o rebanho maior, qual pastor que pula o seu cercado para pegar as ovelhas do vizinho. Não importa se o do lado cobra, raspa, corta e mata. O que vale é aumentar os adeptos, qual “guru” de outrora que impressionava as multidões ao amansar tigres e cobras. Lembrai-vos de que quanto maior a inteligência e a consciência, maior pode ser a ambição. Aos que muito sabem e ambicionam, muito será cobrado pelos orixás.

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Estrutura do movimento umbandista.

Fala-se muito da umbanda como sendo um “movimento de expressão por meio de diferentes rituais”. Isso ocorre porque não existe uma codificação que a ampare, fazendo prevalecer um modelo doutrinário que promova a uniformidade entre os terreiros. Ao mesmo tempo em que a umbanda permite que as lideranças espirituais criem ritos, conforme a orientação de seus guias e o compromisso cármico evolutivo mantido com eles, é alvo de constantes conflitos, em razão das divergências apresentadas entre a infinidade de terreiros existentes, quando se compara esses fundamentos.

Sendo um movimento direcionado do Astral para a Terra, é difícil concordar com modelos pré-estabelecidos que apresentam a umbanda com um número fixo de linhas vibratórias por orixás, impondo formas de apresentação das entidades que labutam na sua seara. Podemos afirmar que a umbanda não é uma religião mediúnica engessada, estratificada, como se fosse um exército que só pode trabalhar com este ou aquele espírito, desde que se manifestem nas formas de caboclos, pretos velhos e crianças, quantificando-se o número de espíritos que a compõem por linha, legião, falange e sub-falange.

Quando analisamos esses fundamentos, verificamos que exaltam-se a forma e minimizam-se a essência umbandística que o caracteriza como um movimento caritativo mediúnico de inclusão espiritual, e nunca de exclusão. A natureza cósmica não é rígida e imutável, e sim flexível e em constante transformação. Por exemplo: as formas de apresentação dos espíritos que se classificam como exus são as mais diversas possíveis, descartando-se a imposição de que somente caboclos, pretos velhos e crianças são “entidades de umbanda”, embora reconheçamos que são as principais, sem desmerecer nenhuma outra ou dar uma conotação de superioridade sobre as demais, pois sabemos que formam uma espécie de triângulo fluídico que sustenta o movimento do Astral para a Terra.

Na verdade, antes de ser anunciada para os habitantes da Terra pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, a umbanda já existia no Espaço, congregando uma plêiade de espíritos comprometidos com a universalidade do amor pregado por Jesus que, nos seus primórdios, se apresentavam através da mediunidade basicamente como caboclos e pretos velhos, por se ligarem às raças excluídas do mediunismo pelo preconceito do movimento espírita da época. Essa situação demonstra um atavismo milenar dos espíritas que nada tem a ver com o espiritismo, doutrina libertadora por natureza.

Infelizmente, ainda hoje, entidades que se apresentam como negras e índias são proibidas de manifestarem suas culturas e suas peculiaridades em muitos centros espíritas, como se os espíritos fossem exatamente iguais, como robôs: todos de raça branca, médicos, advogados, filósofos judaico-cristãos e ex-sacerdotes católicos, de fala padronizada (uma vez que decoram as obras básicas), com jeito choroso de pregador evangélico e idêntica compreensão do Além-Túmulo. Seria um parâmetro artificial, porque logo constatamos, no decorrer do exercício da mediunidade, que a maioria dos espíritos não são “espíritas”, pois apresentam enorme diversidade de entendimento espiritual, no qual predomina diferentes filosofias e religiões que convergem em direção às verdades universais consagradas no espiritismo, e existentes muito antes da recente codificação kardequiana, que formaram suas consciências desencarnadas ao longo da história planetária. Reflitamos: se os gomos de uma mesma laranja são diferentes, assim como os anjos e querubins o são, em relação uns aos outros e a Deus, o que esperar dos mentores e guias que “descem” à crosta para nos auxiliar?

Não vamos impor rituais ou fundamentos, neste desinteressado livro, como é da índole dos nossos amigos espirituais, nem quais são as sete principais linhas vibratórias da umbanda, já que elas variam de terreiro para terreiro e todos fazem a caridade. Sabemos que as falanges espirituais são agrupamentos de espíritos afins a determinados orixás (não os incorporamos na umbanda e trataremos deste tema em capítulo a parte) que possuem semelhante vibração e compromisso caritativo: pretos velhos, caboclos, exus, crianças, baianos, boiadeiros, marinheiros ciganos, orientais das mais diversas etnias, entre outras formas e raças relacionadas à evolução humana no orbe.

É importante esclarecer algumas dúvidas mais comuns quanto à formação das falanges na umbanda. Numa determinada falange pode haver centenas de espíritos atuando com o mesmo nome, aos quais denominamos de falangeiros dos orixás. A falange de Cabocla Jurema, por exemplo, é constituída de milhares de espíritos que adotam este nome, como se fossem procuradores diretos da vibração do orixá Oxossi. Então, sob o comando de um espírito, existe uma quantidade enorme de outros espíritos que se utilizam dessa mesma “chancela” ou “insígnia” – uma espécie de autorização dos Maiorais que regem o movimento umbandista e que identificam os que já adquiriram o direito de trabalho nas suas frentes de caridade no orbe. Na verdade, quando um médium incorpora uma Cabocla Jurema, ele se enfeixa na falange que tem uma vibração peculiar. Por isso, pode ocorrer a manifestação de centenas de caboclas juremas ao mesmo tempo, pelo Brasil afora, inclusive dentro de um mesmo terreiro.

Quantas vezes ocorrem- sérios conflitos em um terreiro porque certo médium começa a manifestar uma entidade com o mesmo nome do guia do dirigente. Aí começam os ciúmes, as vaidades feridas, e gradativamente o médium “abusado” começa a ser desacreditado em sua mediunidade, como se uma determinada entidade fosse propriedade de alguém na Terra. Devemos estudar mais, observar melhor o plano astral e o que os espíritos do “lado de lá” têm para nos ensinar. Vemos muitos “sacerdotes” despreparados, fazendo coisas porque sempre foram feitas de determinada maneira, ou mesmo proibindo os trabalhadores da corrente de se instruírem por meio da leitura, o que é algo semelhante à “caça às bruxas” do tempo da Inquisição, que retorna atavicamente em algumas personalidades detentoras de poder religioso.

Considerando que é possível um mesmo espírito atuar em diversas falanges com mais de um nome, de acordo com sua missão e evolução espiritual, percebemos o quanto é grande o nosso apego às entidades que nos assistem quando ouvimos corriqueiramente a seguinte afirmação de muitos médiuns: “meu guia”, “meu caboclo”, “meu exu”. Na realidade, eles é quem nos escolhem do “lado de lá”. A opção sempre parte do mundo espiritual. Quantas vezes nos achamos privilegiados por ter como guia o caboclo mais forte, quando ele está se manifestando bem ao nosso lado, no médium mais simples e prestativo do terreiro, como um humilde pai velho, por não encontrar mais no seu antigo aparelho o campo psíquico livre da erva daninha que é a sorrateira vaidade.

Da mesma forma, um espírito pode estar atuando manifestado mediunicamente em vários aparelhos ao mesmo tempo, numa diversidade de terreiros. É possível a certas entidades vibrarem numa espécie de multiplicidade vibratória (ubiqüidade), pois as distâncias e o tempo do “lado de lá” diferem em muito do plano físico. Imaginemos uma mesma fonte geradora de eletricidade que alimenta muitos fios que levam a energia para vários bairros. A mesma força que entra na mansão de João, entra no casebre de José, na choupana de Maria, na casa do feirante, no apartamento do médico, sendo a origem fornecedora a mesma, ainda que mude a luminosidade e a cor aos nossos limitados olhos.

Concluindo este item referente à estrutura astral do movimento umbandista, esclarecemos a quem acusa a umbanda de personalista que raramente uma entidade atuante em nossos terreiros se prende a uma encarnação específica e a revela aos filhos da Terra, pois entendem que esses detalhes são de pouca importância diante da gigantesca caridade que têm de prestar. A humildade, como bem recomenda a espiritualidade de umbanda, dispensa histórias romanescas de personalidades distintas do passado, a exemplo de ilustres tribunas, sacerdotes, centuriões e senhores da lei. Nossos guias bem sabem que os conhecimentos desses feitos servem apenas para exaltar um médium diante de uma comunidade.

É surpreendente o fato de personagens famosos de outrora estarem humildemente por trás de uma aparência de caboclo, como acontece com doutor Bezerra de Menezes, e inúmeros outros espíritos, a exemplo de Joana de Ângelis, que se apresenta com a vestimenta de uma vovó mandigueira do Congo velho africano. Apelamos aos companheiros de todas as frentes mediúnicas que deixemos os sectarismos de lado e permaneçamos distantes de nossas atitudes orgulhosas e superiores perante os irmãos que optam por doutrinas diferentes das que abraçamos. Vamos nos respeitar fraternalmente.

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Como Surgiram as Linhas de Trabalho do Ritual de Umbanda Sagrada.

Saibam que as linhas de trabalho não surgiram por acaso, e um guia espiritual é manifestador de um mistério religioso.

Por mistério religioso entendam o mistério que um espírito manifesta dentro do espaço religioso dos templos de Umbanda Sagrada, pois se um espírito se apresentar como um caboclo de Ogum, é porque ele foi aceito pela Lei Maior, foi incorporado a uma das hierarquias do Orixá Ogum, desenvolveu em si uma das qualidades desse Orixá da lei, e atua regido pelo fator ordenador da criação divina.

Logo, é um guia autoritário, rigoroso, de pouca conversa, mas de muita ação, e às vezes intempestivo, pois Ogum é o próprio ar, que movimenta tudo à sua volta. Então um Caboclo de Ogum não é um espírito comum.

Não mesmo, pois sua natureza é regida pelo Orixá “Ogum”, que é a qualidade ordenadora da criação divina. E se ele é um “Caboclo” de Ogum, um espírito incorporado à hierarquia do Orixá da Lei, é porque ele foi gerado por Deus em sua qualidade ordenadora, foi imantado por Ogum com seu fator ordenador e evoluiu, sempre regido pela sua ancestral idade, localizada no divino Trono de Deus que aplica a Lei Maior na vida dos seres.

Agora, um Caboclo de Ogum tem no seu nome simbólico tanto sua qualidade ordenadora (Ogum), quanto a sua qualificação ou campo de atuação.

Então temos os Caboclos Sete Espadas, Sete Lanças, Sete

Escudos, Sete Coroas, etc., todos atuando como guias de Umbanda.

Nós não temos como listar o nome de todas as linhas de trabalho

da Umbanda, por isso as resumimos em linhas dos Orixás, tais como:

— Linhas dos Caboclos de Oxalá

— Linhas dos Caboclos de Oxóssi

— Linhas dos Caboclos de Xangô

— Linhas dos Caboclos de Ogum

— Linhas das Caboclas de Oxum

— Linhas das Caboclas de lemanjá

— Linhas das Caboclas de lansã, etc.

E o mesmo se repete com as linhas de trabalho formadas por Exus e Pomba giras, onde temos:

— Linha dos Exus dos Caminhos — Ogum

— Linha dos Exus do Cemitér io — Omolu

— Linha dos Exus das Passagens — Obaluaiê

— Linha dos Exus das Montanhas — Xangô

— Linha dos Exus das Matas — Oxóssi

— Linha dos Exus das Encruzilhadas — Oxalá

— Linha dos Exus Cobra — Oxumaré

— Linha das Pombagiras das Águas — Oxum

— Linha das Pombagiras da Praia ou do Mar — lemanjá

— Linha das Pombagiras do Lodo — Nanã, etc.

Com esses nomes simbólicos, as linhas de trabalhos vão mostrando qual o Orixá as rege, a qual sentido da vida os Exus servem, e quais são os aspectos negativos com que eles lidam.

Sim, se tomarmos como exemplo a linha dos Exus do Cemitério, até dentro dela veremos os desdobramentos ou qualificações dos Exus que formam correntes espirituais ou sublinhas, pois um Exu do Cemitério lida com os aspectos negativos do Orixá Omolu e os aplica em outros sentidos da vida, regidos por outros Orixás. Vamos aos exemplos:

— Exu Tranca-Ruas das Almas:

Exu = entidade que lida com os aspectos negativos dos Orixás; com a parte negativa dos fatores divinos; com espíritos desequilibrados; com o emocional dos seres.

Tranca = fecha, retém, aprisiona, prende ou paralisa.

Ruas = caminhos, trilhas, sentidos, direção ou evolução.

Logo, Exu Tranca-Ruas das Almas é um ser que é regido por Omolu, pois o cemitério é a prisão natural de todo espírito que atentou contra um dos sete sentidos da vida. Mas também é regido por Obaluaiê, pois se ele tranca a evolução das “almas”, está servindo ao Orixá que rege a evolução dos seres. Mas como ele tranca a rua (os caminhos), então também é regido por Ogum, que é o Orixá que rege as evoluções retas, os caminhos a ser trilhados de forma ordenada.

Mas se ele tranca, então também serve a Xangô, pois este rege a justiça divina, que é que diz quando alguém atentou contra os princípios divinos.

Com isso, ele serve a vários sentidos da vida e a vários Orixás, que o ativam sempre que for preciso. Mas se interpretarmos ao pé da letra seu nome simbólico, então ele é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Omolu e de Obaluaiê, pois só a Lei Maior tranca ou prende um espírito degenerado. E se ele tranca as ruas, tranca as vias evolutivas ou a evolução dos seres, que é atribuição do Orixá Obaluaiê, regente da linha da evolução. Só que ele tranca a rua das “almas”, e não da justiça ou do conhecimento.

Logo, lugar de almas é no cemitério, que é o campo de Omolu, Orixá regente do polo negativo da linha da evolução, a sétima linha ou irradiação da Umbanda.

Portanto, Tranca-Ruas das Almas é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Obaluaiê e de Omolu.

Se interpretarmos um nome simbólico muito parecido — Exu Tranca-Ruas Gira das Almas, aí teremos um Exu de lansã. Orixá da lei que atua como aplicadora ativa dela nos campos da justiça divina.

O termo “gira” é sinônimo de movimento, e lansã é geradora natural do fator mobilizador, é sua irradiadora e sua aplicadora na vida dos seres (almas).

Logo, Exu Tranca Gira das Almas não tem um ponto fixo ou um campo específico para atuar, pois onde houver alguém se “movendo” ou girando de forma errada, ali está seu campo de atuação, e ele será ativado por lansã. Orixá que regula os movimentos das almas ou dos “eguns”.

Vamos dar outro exemplo, usando o nome simbólico de um Caboclo Sete-Espadas:

Caboclo = ser que lida e ativa os aspectos positivos dos Orixás.

Sete = as sete linhas de Umbanda Sagrada, os sete Tronos de Deus, as sete vias evolutivas, os sete sentidos da vida, etc.

Espadas = lei, ordem, comando, combate, luta, poder, corte, etc.

Este caboclo atua como ordenador nos sete sentidos da vida, ou nos sete campos de ação de Ogum, o Orixá da lei e ordenador da religiosidade dos seres.

Mas todo Caboclo Sete-Espadas tem uma qualificação ou mais de uma, tal como Seiman Hamiser yê, que é um Ogum intermediador, cujo nome simbólico é este: Ogum Megê Sete-Espadas da Lei e da Vida.

— Como Ogum intermediador, ele atua nas sete irradiações ou sete linhas de Umbanda.

— Como é espada da lei, atua no sentido de coibir os excessos cortando demandas, aparando choques cármicos, ordenando os seres .

— Como Sete-Espadas da lei e da “vida”, aí vida é sinônimo de geração, a sétima linha de Umbanda, regida por lemanjá e por Omolu, Orixás da geração, sendo ela a regente do polo magnético positivo, e ele regente do seu polo magnético negativo.

— Mas ele se define como “Megê”, logo, está atuando sob a irradiação do Orixá Omolu, cujo elemento é terra, é cemitério. E também pode paralisar toda geração desequilibrada ou criatividade desvirtuadora num dos sete sentidos da vida.

Interpretando corretamente o nome Ogum Megê Sete-Espadas da “Lei e da Vida”, temos:

Este Ogum intermediador é regido por Ogum, Orixá ordenador e aplicador da Lei Maior na vida dos seres; é um intermediador do Orixá Ogum intermediário da terra ou aplicador da lei nos campos do Orixá Omolu (Orixá telúrico que polariza com lemanjá. Orixá aquático); e a aplica na vida ou nos campos de lemanjá (mãe da vida), punindo, retendo ou reordenando os seres que se desequilibrarem no sétimo sentido da vida (a geração e a criatividade). Mas como o termo vida engloba muitos sentidos, então ele ordena os que se desequilibrarem na geração da lei, do conhecimento, da justiça, da fé, etc.

Viram como é amplo seu campo de ação e atuação, como aplicador do mistério “Ogum” na vida dos seres?

Vamos a mais um exemplo:

— Caboclo Sete flechas .

Sete = sete irradiações.

Flechas = símbolo do Oxóssi, direção, artefato bélico, etc.

Interpretando-o, temos:

Caboclo: ser que ativa os aspectos positivos dos Orixás.

Sete: atua sob a regência das sete irradiações.

Flecha: é um caboclo de Oxóssi, pois a flecha é um dos seus símbolos. Mas como flecha também tem o sentido de direção a ser seguida, então é um caboclo de Oxóssi que atua nos campos de lansã.

Orixá direcionador dos espíritos e aplicador da Lei Maior nos campos da justiça divina.

Interpretando-o, temos: todo Caboclo Sete flechas é um ser que atua nas sete linhas de Umbanda, sempre como direcionador (doutrinador) dos seres, estimulando-os a se conduzirem (lansã) em equilíbrio e procederem com justiça (Xangô).

Vamos à interpretação de um nome simbólico, muito polêmico, de uma linha de Pomba giras:

— Maria Molambo .

Maria = igual à virgem da concepção ou Maria, a mãe de Jesus, que é da concepção de algo divino. Logo, sincretiza-se com Oxum, Orixá da concepção da vida.

Molambo = popularmente é uma pessoa malvestida, com uma aparência deprimente ou miserável.

Portanto, Maria Molambo é uma Pomba-gira de Oxum (mãe da concepção divina), que atua sobre os espíritos degradados ou que perderam seus bens divinos (amor, fé, conhecimento, etc.), visando reagregá-los.

Ela atua sobre as “almas” empobrecidas em seus valores maiores, que são vistos como espíritos perdidos na escuridão, abandonados na vida.

Seu campo de atuação é vasto, mas “abandonados na vida” significa que estão no campo da morte, o campo santo ou cemitério.

Logo, é uma Pomba-gira de Oxum atuando na irradiação de Omolu, onde ela agrega ao seu mistério os espíritos que “conceberam” de forma errada ou afrontosa os princípios da vida, e assim perderam a noção dos seus valores maiores.

Observem bem os exemplos que demos, pois os nomes têm correspondências com os Orixás por causa, também, do sincretismo religioso da Umbanda, e devem nortear nosso raciocínio, caso queiramos interpretar corretamente os nomes das linhas de trabalhos da Umbanda, formadas por legiões de espíritos agregados a uma hierarquia, da qual são membros e são manifestadores do mistério da divindade que as rege.

Nós poderíamos tomar muitos nomes de linhas de trabalho cujos membros se manifestam durante os trabalhos de incorporação. Mas estes Já são suficientes para que tenham uma noção de que o acaso não existe e, dentro do Ritual de Umbanda Sagrada, tudo é ordenado e regido pelos senhores Orixás, as divindades de Deus que atuam em nossa vida porque são os geradores naturais e os irradiadores das suas qualidades ou fatores divinos.

A Umbanda ainda é uma religião nova e só agora, após um século de existência, está começando a ser codificada teologicamente, pois antes só tínhamos codificações mitológicas ou abstratas, fundamentadas no “eu acho que é assim”, ou no “eu ouvi dizer que é isso”.

A achologia é um recurso “especulativo”, pois só lida com o imponderável e só se sustenta na ausência dos reais fundamentos e dos verdadeiros conhecimentos científicos.

E ciência a Umbanda tem, só que é divina e interpretativa dos mistérios de Deus.

Portanto, não deixe de estudar o simbolismo da Umbanda, pois se interpretarem corretamente os nomes simbólicos de suas linhas de trabalhos espirituais, descobrirão a quais Orixás os guias estão servindo, de qual irradiação são oriundos, e sob qual ou quais estão atuando como guias de Umbanda Sagrada.

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Os Guias de Lei de Umbanda.

Os espíritos têm muitas vias evolutivas à disposição e seguem aquela que se mostra mais afim com suas naturezas intimas e suas expectativas sobre seus futuros.

Entre estas vias, algumas são tão atrativas que se tomam “religiões” aqui no plano material.

A Umbanda Sagrada é uma dessas vias evolutivas, pois a quantidade de espíritos que afluem para ela é tão grande que foi preciso criar linhas ou correntes espirituais para acomodar tantos espíritos ávidos por manifestarem-se através da incorporação mediúnica.

Essas linhas cresceram tanto que formaram hierarquias, todas pontificadas por espíritos mentores de Umbanda.

Elas têm nomes simbólicos, sempre associados aos elementos da natureza, aos vegetais, aos animais, às cores, etc.

Entre tantos espíritos, destacamos os que denominamos “guias de lei” para comentarmos.

Saibam que, por guia de lei, entendemos os espíritos que já se assentaram à direita e à esquerda dos sagrados Orixás e os servem religiosa e magisticamente, sempre trabalhando em beneficio da evolução da humanidade, tanto dos espíritos encarnados quanto dos desencarnados .

São portadores de graus e manifestadores espirituais dos dons e mistérios naturais dos sagrados Orixás.

São incansáveis, tenazes, determinados e jamais desanimam ou fraquejam nas suas fainas evolucionistas.

Manifestam poderes que escapam aos espíritos ainda em evolução e não medem esforços para auxiliá-los, onde quer que estejam.

Formam uma “elite” espiritual zelosa e obreira, não se importando com os locais onde têm que se manifestar, pois sabem que seus templos são seus médiuns e será através deles que realizarão boa parte de suas atribuições religiosas ou mágicas.

Os guias de lei de Umbanda têm permissão para adentrar em muitas das dimensões da vida existentes neste nosso abençoado planeta, diferenciadas entre si e isoladas umas das outras pelos graus magnéticos da escala vibratória horizontal. Escala esta que se estende desde o polo direito e positivo até o polo esquerdo e negativo da escala horizontal divina.

Eles já tiveram abertas muitas faculdades espirituais, que são aberturas de canais divinos pelos quais fluem continuamente os dons e mistérios dos sagrados Orixás.

Trabalham como agentes da Lei Maior e da Justiça Divina e atuam como transmutadores carmáticos, como refreadores das investidas de espíritos trevosos, como anuladores de magias negativas e como atratores naturais de espíritos menos evoluídos ou ainda inconscientes da grandeza da obra divina existente dentro deste nosso planeta, e que não se limita só à dimensão espiritual.

Seus campos de ação e atuação são vastíssimos e estendem-se até os limites dos domínios dos seus regentes naturais, que são os Orixás intermediadores .

Muitos deles assentam-se nos domínios fechados dos Orixás e, a partir deles, atuam como instrutores humanos dos nossos irmãos naturais ainda em evolução fechada, isolados nos muitos níveis evolutivos, pois não desenvolveram campos magnéticos mentais, protetores contra os muitos tipos de energias elementares ou naturais existentes no nosso todo planetário, que é multidimensional.

Quando esses nossos irmãos naturais desenvolvem seus magnetismos mentais protetores, então eles são trazidos pelos guias de lei de Umbanda para a nossa dimensão espiritual humana, na qual poderão entrar em contato com as energias poderosas do plano material da vida.

Estes contatos energéticos são muito importantes para o “amadurecimento” mental e energético dos nossos irmãos naturais, sempre monitorados pelos nossos guias de lei de Umbanda.

Muitos são seus campos de ação e muitas são suas atribuições, recebidas dos seus regentes Orixás.

Salve os Guias de Lei da Umbanda!

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Os Pontos Riscados na Umbanda.

Os pontos riscados são um mistério e são um dos fundamentos divinos da religião umbandista, pois desde as primeiras manifestações espirituais os guias de lei de Umbanda já riscavam seus pontos de “firmeza” de trabalhos, de identificação da sua “linha”, de “descargas”, etc.

Isso é de conhecimento amplo e muitos escritores umbandistas da primeira metade do século XX registraram em seus livros muitos pontos riscados dos “seus” guias ou de outros, coletados por eles em seus estudos sobre esse mistério da Umbanda.

Os pontos riscados sempre despertaram a curiosidade dos médiuns umbandistas e não foram poucos os que se dedicaram ao estudo deles, procurando entender o segredo das suas funcionalidades assim como os significados dos signos e símbolos “cabalísticos” inscritos neles pelos guias espirituais.

Muitos livros com pontos riscados foram publicados, e eu tenho alguns impressos de cerca de cinquenta anos atrás, cujos autores visitavam centros e copiavam os pontos que os guias riscavam, pois era comum o hábito de se riscar pontos para firmeza, descarga ou virada de magias negativas.

Mas, se os guias deixavam que fossem copiados e publicados, no entanto eram reticentes quanto aos significados dos signos e símbolos que inscreviam.

O máximo que revelavam era sobre a “falange” à qual pertenciam ou qual eram as linhas de Orixás ali firmadas.

Esse silêncio dos guias levou muitos umbandistas a buscar informações em autores estrangeiros e em antigos livros de magia importados da Europa, pois o assunto era instigante e muitos dos signos e símbolos riscados nos pontos eram iguais aos dos “selos”, pantáculos e alfabetos mágicos coletados por iniciados e pesquisa dores europeus que se dedicavam ao estudo da magia, da teurgia, da escrita mágica e da simbologia.

Mas, como faltavam os reais fundamentos dos alfabetos mágicos, dos signos e dos símbolos, porque desconheciam o mistério das divindades que os regem, os umbandistas continuaram sem saber muita coisa sobre os pontos riscados pelos seus guias espirituais, que pouco revelavam sobre este mistério.

Eu mesmo me dediquei por vários anos ao assunto e pouco descobri nos livros à disposição. Quando eu inquiria algum guia sobre o mistério dos pontos riscados, só obtinha explicações parciais ou evasivas e a recomendação de continuar minha busca porque um dia eu encontraria em mim mesmo a resposta sobre este mistério.

Depois de procurá-la por anos e anos, acabei desistindo e aquietando minha curiosidade. E quando recebi mensagens de alguns espíritos, que posteriormente resultaram na primeira edição deste livro, escrevi em sua apresentação que os médiuns de Umbanda deviam confiar nos seus guias, pois eles dominavam a ciência dos pontos riscados durante os trabalhos espirituais.

Em 1990, na sua apresentação, escrevi isto: “Para aqueles que se dedicam ao Ritual (de Umbanda) de uma maneira iniciática, podemos argumentar com aquilo que os mestres da luz nos transmitiram em outras obras (de outros autores inspirados), e que nos inspiram profunda sabedoria, ou seja, que a Umbanda traz em si energia divina viva e atuante, à qual nos sintonizamos a partir de nossas vibrações mentais, racionais e emocionais. Energias estas que se amoldam segundo nosso entendimento do mundo. “

Médiuns sem conhecimentos ocultistas, mas movidos pela fé e pelo amor, têm realizado um trabalho magnífico dentro da Umbanda, pois esta mesma fé e amor são as chaves-mestras que ativam os mistérios dos nossos amados Orixás durante seus trabalhos espirituais.

Estes médiuns (a maioria dentro da Umbanda) entendem pouco de ocultismo ou esoterismo, e, no entanto, curam pessoas, abrem seus “caminhos”, cortam demandas, harmonizam lares, etc., movidos unicamente pela fé e amor que vibram e que os colocam em sintonia vibratória com a energia divina viva e atuante (os Orixás) que a Umbanda traz em si .

Esses médiuns, movidos pela fé e amor, são a prova viva de que, em religião, os sentimentos valem mais que os conhecimentos ocultistas, iniciáticos ou esotéricos. Já que, se não vibrarmos fé e amor, não ativamos os sagrados Orixás (as energias vivas divinas e atuantes que a Umbanda traz em si).

Mas também escrevi isto; “Aqueles que se interessam pelos aspectos iniciáticos, podemos dizer que tudo o que disserem ou fizerem, desde que esteja de acordo com a lei, e vier a ser fonte elucidativa dos mistérios contidos na Umbanda, encontrará correspondência energética no astral, pois o principio (o mistério) se amoldará ao conhecimento que transmitem.”

Mais uma vez o tempo me confirmou, pois nestes onze anos posteriores encontrei médiuns dotados de conhecimentos ocultistas, que os adquiriram em fontes não umbandistas, mas que os adaptaram aos seus trabalhos espirituais e têm sido luzes na vida das pessoas que atendem.

Também escrevi isto: “Se dizemos isto é porque os mestres nos ensinam que o ‘verbo’ não está contido numa só língua ou grafia iniciática (alfabeto ou escrita mágica), mas que, quando verdadeira é a língua ou grafia, através dela o ‘verbo’ (Deus) se manifesta. Logo, se um irmão de fé num grau não iniciático, mas instruído pelo seu mentor, riscar um ponto análogo às forças do seu regente (Orixá), ativará forças análogas àquelas ativadas pelo mais profundo dos conhecedores da lei de pemba, ainda que não tenha conhecimento desta, pois não se deu ao trabalho de conhecê-la ou de buscar níveis conscienciais (conhecimentos) mais sutis (elevados).

Isto é assim porque todo médium de Umbanda, não importando o seu grau, é o aparelho incorporado pelos guias, mentores e Orixás. E esta incorporação se processa tanto no médium que está se iniciando no ritual quanto no médium já iniciado nos seus mistérios mais profundos. “

O tempo mais uma vez me confirmou quando, finalmente, encontrei as respostas sobre as escritas mágicas, e fui autorizado a ensiná-la de forma aberta nos meus cursos de magia. Vi pessoas que não são médiuns riscarem pontos cabalísticos e, após ativá-los com as evocações que lhes ensinei, realizarem ações magníficas, tais como: anular magias negras, curar pessoas, harmonizar famílias, etc., sempre movidos pela fé, amor, confiança e determinação (as chaves da magia e de tudo o mais a que nos propomos realizar em nossa vida).

De fato, o “verbo”, que é Deus, não está contido numa só língua (um alfabeto mágico) ou numa só grafia (escrita mágica), pois todas as línguas e grafias já compiladas no campo da magia são partes de um código divino, no qual as línguas (os mantras) e as grafias (os signos mágicos) até agora abertos para o plano material são tão poucos e tão limitados que não devemos nos envaidecer ou nos assoberbar com o que recebemos.

A abertura do mistério das ondas vibratórias geradas e irradia das pelos sagrados Orixás nos revelou algo inimaginável até então em toda a história da magia: todos os alfabetos (línguas) e todas as grafias (símbolos e signos) são inscrições dessas ondas vivas divinas e atuantes, cujos “pedacinhos” formam letras ou signos com poderes mágicos.

Após a abertura do mistério das escritas mágicas no ano de 1995, tudo o que eu sempre havia procurado me foi revelado e comecei a entender os alfabetos, os símbolos e os signos da magia riscada simbólica usada pelos guias de Umbanda. E isso só confirmou o que eu havia escrito na primeira apresentação deste livro, agora revisado e ampliado, pois junto com esta revelação vieram muitas outras sobre os sagrados Orixás e os fundamentos divinos da nossa religião.

De fato, se um médium, incorporado ou instruído pelo seu guia, mentor ou Orixá, riscar um ponto “cabalístico”, este terá o poder de realizar toda uma ação magistica, pois ele conhece profundamente este mistério da Umbanda.

O médium pode não conhecê-lo, mas seu guia de lei conhece e usa sempre que é preciso, pois ele (o guia) é um espírito “iniciado” nos mistérios dos Orixás e uns se apresentam como de Ogum, outros se apresentam como de Oxóssi, etc.

Com estas minhas explicações de agora, espero que as pessoas, que então me criticaram, entendam que eu havia escrito uma verdade.

Elas é que não se deram ao trabalho de refletir sobre ela, porque, com certeza, não inventamos as grafias mágicas usadas, já que nas suas primeiras manifestações os guias de lei já riscavam seus pontos de descarga ou de firmeza dos terreiros de Umbanda onde incorporavam.

Se riscavam, riscam e sempre riscarão flechas, espadas, luas, cruzes, sóis, triângulos, etc. em seus pontos, hoje sabemos que todos esses signos e símbolos mágicos são partes de uma escrita mágica tão vasta, que o livro A Escrita Mágica dos Orixás é só uma página do imenso Código da Magia Riscada, a ser publicado futuramente por nós.

Saibam que tudo o que já sabemos e o que um dia ainda haveremos de aprender faz parte do “Código Divino da Magia Riscada , que é onde os guias de lei da Umbanda estudam.

Este livro vivo e divino é formado pelas ondas vibratórias dos sagrados Orixás. E quando um espírito-guia se assenta sob a irradiação de um deles só então recebe a outorga divina de inscrever com a pemba seus signos, seus símbolos e suas ondas vibratórias em seus pontos riscados.

Se um espírito não se assentar na irradiação de um ou vários Orixás, ele não tem a permissão de riscar pontos de firmeza, de descarga ou de anulação de magias negativas, pois não ativará nada e só estará “mistificando”, porque não assumiu o grau de “guia de lei de Umbanda”.

E o mesmo acontece com as pessoas que não se iniciaram, pois podem aprender tudo sobre a escrita mágica dos Orixás, mas não receberam a outorga para ativá-los.

Os pontos riscados da Umbanda são um mistério da magia divina e só quem for iniciado e se consagrar como instrumento mágico de Lei Maior e da Justiça Divina poderá trabalhar com ela sem estar incorporado, só sendo instruído pelo seu mentor espiritual ou “guia de lei da Umbanda”.

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O simbolismo na Umbanda.

Umbanda tem no simbolismo um dos seus fundamentos e tem recorrido a ele desde sua “fundação”, porque no próprio nome do seu espírito fundador o simbolismo já estava presente.

Sim, o nome “Caboclo das Sete Encruzilhadas” é totalmente simbólico, pois caboclo é uma palavra que distinguia as pessoas mestiças do século XIX, os sertanejos. E sete encruzilhadas são as sete linhas de Umbanda entrecruzando-se num mistério regido pelo Orixá Oxalá, o regente do nosso planeta.

O simbolismo está tão visível que até os Orixás regentes dos níveis vibratórios ou faixas evolutivas são evocados através de nomes simbólicos .

Ou não é verdade que, se temos um Orixá Ogum, o regente e aplicador da Lei Maior, também temos os Orixás Oguns regentes dos níveis vibratórios, tais como:

• Ogum Beira-mar;

• Ogum Megê “Sete Espadas”;

• Ogum Sete Lanças;

• Ogum das Pedreiras;

• Ogum das Cachoeiras;

• Ogum das Matas ou Rompe-matas;

• Ogum Sete Ondas, etc.

Também temos um Orixá Xangô, regente e aplicador da Justiça Divina e temos os Xangôs regentes dos níveis vibratórios, tais como:

• Xangô Sete Montanhas;

• Xangô Sete Pedreiras;

• Xangô Sete Cachoeiras;

• Xangô da Pedra Branca;

• Xangô da Pedra Preta;

• Xangô dos Sete Raios, etc.

E o mesmo simbolismo se aplica na identificação de todos os Orixás regentes dos níveis vibratórios assim como dos Orixás regentes dos mistérios que dão sustentação às linhas de trabalhos espirituais que se manifestam nos templos de Umbanda.

Até os Orixás individuais ou pessoais, que são os que acompanham os médiuns e que eventualmente incorporam neles, apresentam-se com nomes simbólicos que identificam seus regentes assentados nos níveis vibratórios.

— Ogum é Ogum; Ogum Rompe-Matas é o seu intermediador que atua como ordenador nos campos do Orixá “maior” Oxossi. E vice-versa para o senhor Oxossi do “Ar” ou da Lei.

Este simbolismo, por ser um dos fundamentos da Umbanda, é usado também pelos espíritos que incorporam nos seus médiuns durante as sessões de trabalhos espirituais.

Ou não é verdade que manifestam milhares e milhares de espíritos que se apresentam com nomes simbólicos, tais como:

• Caboclos Rompe-matas

• Caboclos Tupinambá

• Caboclos Ubirajara

• Caboclos Beira-ma r

• Caboclos Arranca – Toco

• Caboclos Mata-virgem

• Caboclos Sete-folhas

• Caboclos Pena-verde

• Caboclos Sete-espadas

• Caboclos Ubiratã

• Caboc los Urubatão

• Caboc los Jurema

• Caboclos Indaiá

• Caboclos Jupira

• Caboclos Jandira, etc.

O simbolismo está tão visível e tão disseminado que só não o vê quem não quer, já que o seu uso se aplica desde os Orixás intermediários até as linhas de esquerda, fato este que leva os médiuns a se referirem aos seus guias espirituais desta forma:

— O “meu” caboclo Arranca-Toco

— O “meu” Exu Tranca-Ruas

— O “meu” Preto-Velho Pai João

— O “meu” Ogum Megê, etc.

Se procedem assim, é porque há muitos caboclos que se identificam pelo nome Arranca-Toco; há muitos Exus Tranca-Ruas; há muitos Preto-Velhos Pai João; há muitos Oguns Megê pessoais, etc., etc., etc.

Seria tolice alguém imaginar que o seu caboclo Sete Espadas ou seu Exu Tranca-Ruas são os únicos existentes, pois a realidade nos mostra que, às vezes, em um mesmo templo manifestam-se vários espíritos, todos se identificando com o mesmo nome simbólico.

Nos templos com mais de uma centena de médiuns a repetição de nomes é muito comum e não causa estranheza a ninguém.

Mas também é corriqueiro acontecer de um templo já ter um caboclo, Preto-Velho ou Exu manifestando-se com um nome e, caso um novo médium manifeste um guia com o mesmo nome, o médium mais antigo reage negando a veracidade da nova manifestação, pois

se sente o “dono” de tal entidade ou nome simbólico. E chegam a expulsar o novo guia com o mesmo nome, tachando-o de mistificador, quiumba ou impostor.

Temos certeza de que um dia os médiuns que agem assim, egoisticamente e possessivamente quanto ao nome do “seu” guia, terão uma surpresa, pois, do outro lado da vida descobrirão que os nomes simbólicos são um recurso da Umbanda para identificar os espíritos regidos pelos Orixás regentes dos seus mistérios, também identificados pelos nomes simbólicos.

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Aprenda sobre lansã — A Lei em Ação.

O Orixá que faz do Tempo seu Campo de Atuação

Tempo é a execução da Lei para aqueles que subverteram seus princípios básicos.

Todos nós estamos sujeitos ao julgamento da Lei. A todo instante a Lei está se fazendo executar, tanto na forma de castigo como de recompensa.

As almas daqueles que deixam o corpo vagam pelo Tempo à procura do seu plano vibratório. Muitas não se conformam com o plano a elas reservado após o desencarne. Quando descobrem que não há alternativas, começam a ser trabalhadas pelo Tempo.

O Tempo age de forma imperceptível sobre as almas, conduzindo-as conforme os desígnios dos executores do carma.

Aos que aceitam passivos a execução da Lei, o Tempo é generoso. Mas aos que se revoltam contra a sua sentença, o Tempo os paralisa, colocando-os num plano em que nada existe além de escuridão e um frio petrificante.

O Tempo é a própria sentença em execução.

Quando temos pesados débitos para saldar, o Tempo é eterno no astral. Chegamos a perder o contato com a realidade das coisas, e ficamos vagando na escuridão.

O Tempo é o meio entre o Alto e o Baixo.

Seu reino não pertence nem à Luz nem às Trevas. Quem reina ali é o soberano Orixá Tempo. Implacável, mas justo na sua execução.

Quantos não gostariam de escapar das malhas do Tempo, sem saber que ele age tanto na Luz quanto nas Trevas. O Tempo não tem limites!

Na Linha de Lei, Xangô é o juiz, mas lansã das Pedreiras é quem executa as sentenças.

Xangô não “carrega” Eguns ou almas penadas, mas sim lansã, a Senhora Executora do Castigo. A ela compete agir com o rigor exigido para o reequilíbrio astral dos espíritos.

Muitos apelam a ela no seu ponto de força na Natureza sem conhecer muito bem os seus poderes.

Ela não é um espírito, mas sim um Orixá da Lei, que tem como função levar a todos os planos as mensagens do Guardião das Leis.

Por isso, quando se diz que as pedreiras são também o seu reino de ação, esta afirmação é verdadeira, mas é necessário que se entenda por quê.

Neste seu ponto de força da Natureza podemos clamar por justiça, ou por clemência. Por justiça quando estamos sendo perseguidos por entidades das Trevas sem nada devermos. Ao pedirmos o seu auxílio, o julgamento é instantâneo. Se realmente nada devermos, estas entidades sofrerão um choque devastador e serão jogadas de encontro aos rigores da Lei. Mas se for uma demanda do passado longínquo sob a forma de vingança no presente, então deveremos ter uma boa conduta para recebermos seu amparo.

Quando vamos até ela pedir por clemência, o nosso passado impresso no Livro da Lei, sem que percebamos, é aberto de imediato, e a partir daí ela julga se realmente merecemos clemência, se já saldamos tudo o que devemos em relação ao nosso passado; enfim, se estamos quites com a Lei. Caso contrário será perda de tempo com a Senhora da Justiça.

Outra forma de manifestação de lansã, no seu ponto de força da Natureza, é lansã das Cachoeiras.

A seu respeito, pouco pode ser revelado, porque ela age através da força da água na Natureza. Ela distribui aos Eguns o fluido que sacia sua sede por clemência diante da Lei, e os purifica antes de encaminhá-los aos seus planos.

Quanto aos que vão em busca do seu auxílio, antes devem pedir licença a Oxum, a guardiã do ponto de força da natureza das cachoeiras, local onde o magnetismo da queda d’água beneficia a outra forma é lansã das Almas, ou do Cemitério, lansã D’Balê.

Ela é encarregada de executar a Justiça dentro do campo santo, ou cemitério. Ali ela é a própria espada da justiça, agindo de forma rigorosa sobre aqueles que lá ficaram presos pelos débitos adquiridos em sua passagem na carne. Quem usou a força do campo santo para atingir a quem quer que seja, fatalmente conhecerá o rigor com que ela age como executora da Lei no campo santo.

lansà D’Balê é a executora das sentenças do Xangô de Lei. Seu poder é imenso, dentro do campo santo. Tem à sua direita os Exus de Lei, e à sua esquerda os Eguns redimidos que, ao servirem-na, procuram apagar as marcas da Lei no serviço ordenador.

Quem vai até o Campo Santo buscar sua ajuda para vencer de mandas, e está dentro da justiça, antes deve pedir licença ao senhor guardião do ponto de força. Senhor Omolu.

Se clamam por justiça, dela recebem o amparo sob a forma de ajuda das almas que lá trabalham pela Lei. Quando pedem injustamente, o nome é imediatamente escrito no Livro da Lei para posterior ajuste de débitos. Sete anos após o pedido injusto, começa a sua cobrança.

Se todos a conhecessem realmente, não a invocariam por motivos fúteis, pois, como a Lei, ela é rigorosa em sua cobrança, e imparcial em sua execução. Quem já foi cobrado que o diga!

Quanto a lansã do Tempo propriamente dita, ou Oiá N’Bilê, atua através do Ar. Seu ponto de força é qualquer lugar. Sua força é a própria força do Ar, que arrasta tudo. Seu poder é imenso, pois é a ligação de Oxalá com a Lei. Traz consigo tanto almas como Exus de Lei, tanto seres encantados, quanto seres que comumente chamamos de elementais.

Sua manifestação é gélida, causando tremores em quem dela se aproxima.

Muitos invocam o Tempo para prejudicar os semelhantes, tanto encarnados quanto desencarnados; mas se soubessem que estão gravando seus nomes no Livro da Lei, pensariam muitas vezes antes de o fazer.

Quando alguém vai em busca do seu auxílio e pleiteia com a justiça ao seu lado, tem a mais poderosa força mágica a sua disposição, para fazer com que cesse a atuação das forças malignas. Quando ela volta sua face luminosa para alguém justo, este é amparado por onde passar. Seu poder de ação ultrapassa o Sétimo Círculo quem souber captá-lo. Todos os descarregos ou banhos de descarga feitos na cachoeira retêm almas ou Eguns que são entregues a lansã das Cachoeiras, para encaminhá-los aos seus locais de origem, e lá cumprirem seus carmas.

Descendente, indo até o Nono Circulo. É ali que reside o seu imenso poder de atuação.

Infeliz daquele que cair sob seu poder na execução da justiça.

Não há quem não a tema. Seu campo de ação é enorme e envolve todo o globo terrestre. Os faltosos perante a Lei são sérios candidatos a conhecer o seu reino, onde saberão como age a Lei Maior.

Existem ainda outros pontos de força da Natureza onde ela age, mas ainda não é possível revelá-los. O véu não foi retirado totalmente, seus mistérios são os mistérios do próprio Criador.

Mas o seu símbolo da justiça se apresenta de forma bem clara.

Em lansã, a espada simboliza a execução do carma.

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