Depoimento amarração

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Entenda sobre orixá OMOLU

Atributo: orixá da transformação, agente cármico a que todos os seres vivos estão subordinados, rege a “reconstrução de corpos” nos quais os espíritos irão reencarnar, pois todos nós temos o corpo físico de acordo com nossa necessidade de reajustamento evolutivo. Assim, todas as doenças físicas às quais estamos sujeitos são necessárias ao fortalecimento de nossos espíritos. Omulu não causa doença; ao contrário, ele a leva embora, a “devolve” para a terra.

Corresponde à nossa necessidade de compreensão do carma, da regeneração, da evolução, de transformações e transmutações existenciais. Representa o desconhecido e a morte, a terra para onde voltam todos os corpos, e que não guarda apenas os componentes vitais, mas também o segredo do ciclo de nascimento e desencarne.

É o orixá da misericórdia; está presente nos leitos dos hospitais e nos ambulatórios, é à sua invocação, nos momentos dolorosos das enfermidades, pode significar a cura, o alívio e a recuperação da saúde, de acordo com o merecimento e em conformidade com a Lei Divina.

Os tipos psicológicos dos filhos de Omulu podem ser fechados, amuados, sem jeito no trato social e apagados na conquista amorosa, tendendo ao pessimismo, com idéias autodestrutivas que os prejudicam no dia-a-dia. São um tanto solitários e melancólicos, podendo ser amargos com as pessoas. Por outro lado, para auxiliar alguém doente, são determinados, resistentes e capazes de enormes esforços. Podem reprimir suas ambições pessoais, adotando uma vida de humildade, de pobreza voluntária e até de certa flagelação psíquica. São lentos, todavia de grande perseverança, sendo firmes como uma pedra quando querem algo. Assim, perdem a espontaneidade e a flexibilidade para se adaptarem aos imprevistos do caminho, tornando-se rígidos e resistentes às mudanças. Quando ofendidos, podem se tornar cruéis e impiedosos. São protegidos contra qualquer tipo de magia.

Aspectos positivos: os filhos de Omulu chegam a ser “esquisitos”, com seu temperamento controlado, saindo-se bem nos estudos e nas pesquisas, principalmente na medicina. São capazes de se anular para proporcionar bem-estar a terceiros, fazendo disso sua maior motivação na vida.

São amigos dedicados, exímios curadores, altruístas, e têm uma sensibilidade mediúnica apurada que pode ajudar a entender as dores. Estão presentes em nossa vida, prestando-nos auxílio quando sentimos dores, agonia, aflição e ansiedade.

Aspectos negativos: esquisitice, vaidade exagerada, maldade, morbidez, indolência e mau humor.

São desconfiados e rígidos, depressivos, melancólicos e ciumentos. Às vezes magoam, por insistir em só enxergar os defeitos alheios.

Florais de Bach: Walnut, Chicory, Mimulus, Willow, Mustard, Gorse e Crab Apple.

Florais de Saint Germain: Abricó, São Miguel, Allium, Saint Germain, Anis, Mangífera e Flor Branca.

Saúde: podem apresentar uma lentidão nas reações motoras e mentais, dificuldade na fala, retenção de líquidos e doenças de pele.

Metal: chumbo.

Signo: escorpião (regência de Plutão) -libertação do velho para que o novo se estabeleça.

Umbanda Pé no Chão Norberto Peixoto

Planeta: Saturno influencia na saúde (pele, ossos, dentes e cabelos, e tudo o que é limite do corpo físico) e na conscientização do resgate do carma individual, trabalhando o perdão para que nos liberemos dos impasses pretéritos.

Ervas: barba de pau, canela de velho, cedro e cedrinho.

Chackra: básico.

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Estrutura energética do homem, carma e regência dos orixás.

O homem é o último elo de uma cadeia de rebaixamento energético. Os chamados corpos sutis (ou veículos da consciência) abrigam o espírito no meio dimensional necessário para que ele se manifeste na busca de experiências destinadas à sua evolução. Desde que somos criados pelo amor de nosso Pai, somos deslocados por um movimento maior que nos conduz a vivências múltiplas destinadas à nossa educação cósmica. Existe um grande contingente de espíritos que habitam em volta da Terra, no chamado plano astral, onde vivem em seus corpos astrais (perispíritos) aguardando na fila a oportunidade divina de ocupar o vaso carnal para resgatar débitos acumulados em vidas passadas, o que podemos denominar de “carma acumulado”.

Pensemos que somos uma pilha que está destinada à descarregar-se para esgotar a quantidade de energia que precisa ser queimada no plano físico, mas nossa semeadura livre, que impõe a colheita obrigatória, acaba sendo potente dínamo que não nos deixa descarregar o carma acumulado. Isso ocorre em razão de nossa infantilidade perante às leis universais, pois, ao invés de gerarmos saldo positivo na balança de nossas ações (darma), geramos dívidas (carma negativo) para com nossos semelhantes, obrigando-nos a saldar débitos por meio de tantas reencarnações quantas forem necessárias ao aprendizado definitivo. O tempo é como um pai bondoso e a eternidade uma mãe amorosa que nunca se cansa de nos esperar. Os sofrimentos do nosso caminho são, portanto, consequências exclusivamente de nossas próprias ações.

Os orixás, ou melhor, as energias e forças da natureza que estão presentes em todas as dimensões do Universo, tal como se fossem o próprio hálito divino, formam impressões nos corpos espirituais desde o momento em que somos criados. Nesse instante, os orixás vibram em nosso nascituro espírito e demarcam, para o eterno devir, suas potencialidades em nós,  como um carimbo que bate com força numa folha em branco. No exato momento em que tomamos contato com a primeira dimensão expressa na forma, se impregna em nossa matriz espiritual indestrutível (a mônada) um orixá que mais nos marcará, conhecido no meio esotérico como orixá ancestral. Cada um tem essa marca de nascença espiritual, como uma digital cósmica, e somente os espíritos celestiais responsáveis pelos planejamentos cármicos têm acesso a essa “radiografia” do eu espiritual mais primário de cada um, se é que podemos nos fazer entender, dado a ausência de nomenclaturas equivalentes em nosso vocabulário terreno para melhor descrever a criação de espíritos e a gênese divina.

Não vamos nos aprofundar nos aspectos mais abstratos da regência dos orixás, os quais envolvem os processos divinos de criação de espíritos, pois ainda não estamos preparados para entendê-los. Limitando-nos ao contexto de nossa proposta editorial Umbanda Pé no Chão, podemos dizer que os orixás demarcam em nossa contextura energética fortes impressões no momento da concepção (união do gameta masculino com o feminino) e durante toda a gestação, uma vez que estamos num meio aquático de grande propensão ao magnetismo. Essa impressão culmina no exato instante de nosso nascimento, quando nossa cabeça rompe a placenta e o chacra coronário tem contato com as vibrações dos cinco elementos planetários: ar, terra, fogo, água e éter.

Durante o ciclo reprodutivo (concepção, gestação, nascimento), é feita uma impressão magnética em nossos corpos sutis (astral e mental), de similaridades vibratórias afins com as energias dos orixás, fazendo-nos mais propensos e sensíveis a uns orixás em detrimentos de outros.

Então, nossos chacras (centros de energia que fazem a ligação entre os corpos físico, etérico, astral e mental) passam a vibrar em determinadas frequências receptivas às influências dos orixás aos quais estamos ligados para nos ajudar a evoluir, segundo débitos acumulados.

Quando ferimos a Lei do Amor provinda da Mente Cósmica que vibra em todo o Universo e rege nossos caminhos ascensionais, emitindo toda espécie de pensamentos e emoções negativas e destrutivas, estamos quebrando uma cadeia de causalidade que, ao invés de nos libertar, propicia a formação do carma que nos prende ao ciclo das reencarnações sucessivas. Chegará o dia em que os rebeldes perceberão as forças sinistras que se intensificam na atmosfera psíquica coletiva da Terra, geradas pelos pensamentos e sentimentos humanos de ódio, inveja, luxúria, vaidade, concupiscência, ciúme, medo, desconfiança e maledicência, que desencadeiam, por meio da Lei da Afinidade, competições, fracassos, guerras e desgraças no mundo, e desequilibram e enfraquecem cada vez mais os núcleos vibratórios 4 planetários dos orixás.

Assim como o barulho da dinamite em abrupta explosão na rocha causará uma onda de choque no sistema nervoso de quem a recebe com impacto, promovendo um deslocamento na estrutura celular do corpo físico, as labaredas dos sentimentos e ações movidos pelo egoísmo e desamor contra o semelhante perturbam as substâncias mais finas da estrutura atômica da mente, e, consequentemente, dos corpos astral e físico, em decorrência da ressonância no meio-ambiente próximo àquele que as emite consciente ou inconscientemente, intencionalmente ou não, resultando no bloqueio vibratório da Lei de Afinidade em seu aspecto positivo e benfeitor, que é o aprisionamento reencarnatório para retificação do espírito.

Ainda que tenhamos a sensibilidade mediúnica exaltada para receber a energia dos orixás, a fim de facilitar o nosso equilíbrio, como um edifício construído por consistente argamassa que sustenta os tijolos, pensemos que o efeito causado por nossos desequilíbrios emocionais constantes, oriundos dos maus pensamentos que emitimos como potentes golpes contra as paredes desse prédio, acaba por causar uma fissura na estrutura atômica de nossos corpos e chacras, ocasionando as mais diversas anomalias comportamentais.

Em nosso psiquismo, estão registrados hábitos viciados de outrora que serão refreados pelas energias dos orixás, para que seja possível o equilíbrio e a superação cármica enquanto espírito reencarnante que não se recorda de seus atos pretéritos quando em estado de vigília: é como usar um sapato de numeração menor, com cadarço apertado. Assim, certos aspectos comportamentais são aprimorados de acordo com a influência das energias dos orixás. Se o psiquismo estiver saturado de energias positivas ou negativas, em abundância ou escassez, o ser encarnado poderá ter sérios distúrbios psíquicos decorrentes dos pensamentos desalinhados, os quais interferem na emotividade e causam sequelas nefastas quando somatizados, surgindo daí fobias, pânicos, depressões, ansiedades, fascinações, obsessões e doenças diversas.

Resumindo melhor: o médium sente com mais intensidade a influência dos orixás de acordo com a proporção da regência de sua coroa mediúnica. Ou seja, somos mais sensíveis a determinados orixás do que a outros.

Os demais orixás se “pulverizam” podendo alterar-se em determinados momentos de nossa existência, como em situações em que nos deparamos com um problema sério de saúde ou passamos por mudanças pessoais abruptas. Nesses casos, a regência do orixá poderá ser alterada momentaneamente, prevalecendo a energia afim necessária ao momento cármico. Quando da fundação de um templo umbandista, por exemplo, que envolve sérias mudanças nas tarefas do médium destinado ao comando do terreiro, muito provavelmente esse médium ficará com a regência de Ogum provisoriamente em primeiro plano, 5 pois esse orixá está à frente das grandes demandas. Ao envolver-se com o aspecto jurídico da legalização da casa, Xangô passará a influenciá-lo intensamente, a fim de que haja equidade e justiça em suas decisões perante o agrupamento de médiuns e à assistência. Dessa forma, em certos momentos de nossas existências carnais, de acordo com o arquétipo e a influência psicológica dos orixás, essas energias se intensificam ou amenizam em nosso psiquismo e no nosso comportamento, sem alterar-se definitivamente a regência original dos orixás na nossa coroa mediúnica, uma vez que eles prevalecerão por toda a encarnação para auxiliar nossa própria evolução. Há de se comentar o comprometimento cármico que a regência dos orixás estabelece com os guias do “lado de lá”.

Existe uma correspondência vibratória com as entidades que assistem os médiuns, as quais, por sua vez, também estão evoluindo. Então, no caso do demonstrativo hipotético de influência apresentado em página anterior, muito provavelmente o guia principal que irá amparar esse medianeiro, e dele se servir, será de Oxossi, embora isso não seja obrigatório. Consideremos aí a sensibilização fluídico-astral recebida pelo médium antes de reencarnar, a qual foi detalhadamente planejada para funcionar como um “perfeito” encaixe vibratório para a manifestação mediúnica durante as tarefas caritativas, especialmente por se tratar da complexidade de incorporação aos moldes umbandísticos.

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Esclarecimentos sobre a Umbanda.

Ocorre o sacrifício de animais na umbanda?

– A umbanda não recorre aos sacrifícios de animais para assentamentos vibratórios dos orixás nem realiza ritos de iniciação para fortalecer o tônus mediúnico com sangue. Não tem nessa prática, legítima de outros cultos, um dos seus recursos de oferta às divindades. A fé é o principal fundamento religioso da umbanda, assim como em outras religiões. Suas oferendas se diferenciam das demais por serem isentas de sacrifícios animais, por preconizarem o amor universal e, acima de tudo, o exercício da caridade como reverência e troca energética junto aos orixás e aos seus enviados (os guias espirituais). É incompatível ceifar uma vida e ao mesmo tempo fazer a caridade, que é a essência do praticar amoroso que norteia a umbanda do Espaço. Toda oferenda deve ser um mecanismo estimulador do respeito e união religiosa com o Divino, e daí com os espíritos da natureza e os animais, almas-grupo que um dia encarnarão no ciclo hominal, assim como já fostes animal encarnado em outras épocas.

– Mas, e os dirigentes de centros que sacrificam em nome da umbanda?

Reconhecemos que na mistura de ritos existentes, nem tanto nas práticas mágicas populares, dado que templos iniciáticos vistosos matam veladamente para fazer o “indispensável” ebó ou padê de “exu”, se confundem o ser e o não ser umbandista. Observai a essência da Luz Divina (fazer a caridade) e sabereis separar o joio do trigo. Tal estado de coisas reflete a imaturidade e despreparo de alguns dirigentes que se iludem pela pressão de ter de oferecer o trabalho “forte”. As exigências de quem paga o trabalho espiritual e quer resultados “para ontem” acabam impondo um imediatismo que os conduz a adaptar ritos de outros cultos ao seus terreiros. Na verdade, há uma enorme profusão de rituais que é confusa, refletindo o estado da consciência coletiva e o sistema de troca com o Além que viceja o “toma lá da cá”. Toda vez queum médium aplica um rito em nome do Divino e sacrifica um animal, interfere num ciclo cósmico da natureza universal, causando um desequilíbrio, pois interrompe artificialmente o quantum de vida que o espírito ainda teria de ocupar no vaso carnal, direito sagrado concedido pelo Pai. Pela Lei de Causa e Efeito, quanto maior seu entendimento da evolução espiritual (que inexoravelmente é diferente da compreensão do sacerdote tribal de antigamente), ambição pelo ganho financeiro, vaidade e promoção pessoal, tanto maior será o carma a ser saldado, mesmo que isto aparentemente não seja percebido no presente. Dia chegará em que tais medianeiros terão de prestar contas aos verdadeiros e genuínos “zeladores” dos sítios sagrados da natureza que “materializam” os orixás aos homens e oportunizam os ciclos cósmicos da vida espiritual, ou melhor, as reencarnações sucessivas das almas em vosso orbe.

– Qual a diferença entre matar um animal nos ritos mágicos e utilizar esse mesmo animal como alimento, já que estaríamos interrompendo o mesmo “quantum” de vida que o espírito ainda teria de ocupar no vaso carnal, direito sagrado concedido pelo Pai?

Muitos se alimentam dos animais e sequer acreditam em reencarnação. A cada um é dado o tempo necessário para a dilatação da consciência ante às verdades espirituais. Quanto às equânimes leis cósmicas, a mortandade impessoal automatizada nos frigoríficos modernos para saciar a fome animalesca de uma coletividade insaciável difere do ato individual do sacerdote que mata e orienta um agrupamento mediúnico. A responsabilidade do líder religioso é enorme. Quanto mais se beneficia da energia pelas vidas ceifadas dos irmãos menores para prejudicar os outros em favor próprio, mais irá agravar a sua prestação de contas nos tribunais divinos. Não somos afeitos a estabelecer sentenças. Mas certamente a avaliação de quem sacrifica em nome do Sagrado, num rito de determinado culto religioso em que ainda persistem usos e costumes por questão de fé ancestral, será feita, caso a caso, por quem tem competência no Astral superior. Os compromissos daqueles que extinguem uma vida num rito mágico qualquer é proporcional à consciência que o conhecimento propicia. Quanto maior o saber, tanto mais dilatada as consequências dos atos de cada espírito, seja encarnado ou não.

– Qual a vossa opinião sobre o fato de alguns dirigentes proibirem médiuns carnívoros de trabalhar em seus centros?

Há de se considerar que quando julgais verticalmente o ato do próximo, indicando defeitos e sentenciando o que é certo ou errado na conduta alheia, deixais vosso candeeiro embaixo da goteira. As determinações sectárias de alguns dirigentes espirituais encarnados, proibindo médiuns carnívoros de trabalhar, é qual gotejamento que “apaga” a tênue luz crística que tendes em vós, já que a imposição dessa falsa igualdade não conscientiza amorosamente e sim exercita o orgulho de considerar-se melhor, mais evoluído e superior ao outro.

– Percebemos que várias lideranças umbandistas aceitam os sacrifícios animais e a cobrança para angariar simpáticos ao seu modelo de umbanda. Como interpretar isso?

A sede de poder e a disputa ensandecida de domínio perante a comunidade umbandista, ainda entontecida pela difusão de fundamentos jogados diuturnamente nas mais diversas formas de mídia que disfarçam no Sagrado a venalidade de certos sacerdotes, impera nessas lideranças que travam verdadeira guerra para impor o seu modelo teológico. Assim, persistem numa busca ferrenha de adeptos para ter o rebanho maior, qual pastor que pula o seu cercado para pegar as ovelhas do vizinho. Não importa se o do lado cobra, raspa, corta e mata. O que vale é aumentar os adeptos, qual “guru” de outrora que impressionava as multidões ao amansar tigres e cobras. Lembrai-vos de que quanto maior a inteligência e a consciência, maior pode ser a ambição. Aos que muito sabem e ambicionam, muito será cobrado pelos orixás.

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O axé através da mediunidade.

Axé é o fluido cósmico universal. Tudo tem axé: os minerais, as matas, as folhas, os frutos, a terra, os rios, os mares, o ar, o fogo. Todos nós, seres vivos, animamos um corpo físico que é energia condensada, e que também pode ser definido como “uma usina de fluido animal” (um tipo específico de axé), pois estamos em constante metabolismo energético para a sustentação biológica da vida, que é amparada por um emaranhado de órgãos, nervos e músculos, os quais liberam, durante o trabalho de quebra de proteína realizado no interior de suas células, uma substância etéreo-física de que os mentores espirituais se utilizam em forma de ectoplasma. Durante a manifestação mediúnica no terreiro, são liberadas grandes quantidades de ectoplasma, decorrentes do próprio metabolismo orgânico dos médiuns e da multiplicação celular realizada em nível de plasma sanguíneo (na verdade, uma variedade de axé). Portanto, estamos sempre produzindo novas matrizes celulares, e a cada sete anos, em média, temos um corpo físico “novo”. Nossa fisiologia é sensível à produção de um manancial fluídico consistente e necessário, uma espécie de “combustível” indispensável às curas, desmanchos de magias e outras atividades espirituais que ocorrem nas sessões mediúnicas, inclusive as cirurgias astrais.  Essa força fluídica que em tudo está é da natureza universal, independentemente do nome que queiramos designá-la. Os orientais a definem como prana.  Numa linguagem mais esotérica, é fruto de variações, no plano etéreo-físico, da energia primordial que sustenta o Cosmo, em maior ou menor nível de condensação, para se manifestar no meio materializado afim. Existe uma natural, permanente e constante permuta de axé entre os planos vibratórios e as dimensões.  Liberam axé processos químicos do tipo: decomposição orgânica, evaporação, volatização e corrosão de certos elementos. É possível a liberação de axé do plano físico para o éter espiritual intencionalmente, por meio da queima de ervas e macerações, ou nas oferendas rituais com frutas, perfumes, água, bebidas e folhas.

O axé é importantíssimo para a realização de todos os trabalhos mediúnicos. Na umbanda, o método de movimentação dessa substância difere dos utilizados em outros cultos aos orixás, já que a mediunidade é sua ferramenta propulsora e condutora. É por meio da força mental do médium, potencializada pelos espíritos-guias, que são feitos os deslocamentos de axé-fluidoenergia.

Os elementos materiais também podem ser utilizados, e então funcionam como potentes condensadores energéticos. Mas não são indispensáveis, pois deve prevalecer o mediunismo, e precisam ser encarados como importantes elementos de apoio, sem que deles criemos uma dependência psicológica ritualística.

Entendemos que o equilíbrio na movimentação de axé se deve ao fato de que são utilizadas quantidades precisas e necessárias à caridade, não existindo excesso ou carência. Sejam os fluidos liberados pelos elementos materiais manipulados, ou pelo axé trazido pelos guias das matas e do plano astral, associado ao fornecido pelos médiuns, não há nenhum excesso. Há de se considerar que uma parcela da assistência é doadora natural de axé positivo, o que se dá em virtude da fé, da veneração e da confiança no congá e nos guias espirituais. Toda a movimentação de axé é potencializada pelos espíritos que atuam na umbanda, falangeiros dos orixás que têm o poder mental para deslocar o axé relacionado com cada orixá e seu sítio vibracional correspondente na natureza. Todos esses procedimentos de atração e movimentação de axé não são baseados em trocas, obrigações, barganhas, “toma lá da cá”, e sim na caridade desinteressada. Falar em movimentação de axé sem citar exu é como andar de sapatos sem solas: um faz parte do outro. É exu, enquanto vibração, que desloca o axé entre os planos vibratórios; ele é o elemento dinâmico de comunicação dos orixás que se expressa quando o canal mediunidade é ativado.

Como o axé é o sustentáculo da prática litúrgica umbandista, precisa ser regularmente realimentado, pois tudo o que entra sai, o que sobe desce, o que abre fecha, o que vitaliza se desvitaliza, para haver um perfeito equilíbrio magístico entre a dimensão concreta (física) e a rarefeita (espiritual). Sendo assim, mesmo que não manifestado pelo mecanismo da incorporação, pois existem terreiros que não permitem a manifestação dessa vibratória no psiquismo de seus médiuns, exu é o elo de ligação indispensável no ritual de umbanda. Por isso, não é necessário usar o axé do sangue nos trabalhos, hábito atávico que permanece em outros cultos, os quais respeitamos, sem emitir quaisquer julgamentos, pois não somos juízes de nenhuma religião, embora nossa consciência não aceite a prática de tais atos litúrgicos, mesmo com fins “sagrados”.

Na umbanda, o aparelho mediúnico é o meio vitalizador do ciclo cósmico de movimentação do axé, retro-alimentando-o. Sendo usina viva de protoplasma sanguíneo (ectoplasma específico gerado a partir do citoplasma das células), a cada batida do seu coração a energia vital circula em sua aura, através do corpo etérico, repercutindo em extratos vibratórios nos corpos mais sutis, e volatilizando no plano astral. Assim, os espíritos mentores, quais pastores de ovelha tosquiando a lã nas quantidades exatas que se renovarão, apoiam-se nos médiuns que fornecem a energia vital indispensável aos trabalhos caritativos.

Entendemos que o amor dos guias espirituais, enviados dos orixás na prática da caridade umbandista, não combina com a imolação de um animal ou o sacrifício de uma vida para elaboração de uma oferenda votiva com a intenção de estabelecer o intercâmbio com o “divino”, objetivando uma troca de axé, ou para atender pedidos pessoais acionados por trabalhos pagos.

Existem espíritos mistificadores, muitos dos quais fazendo-se passar por verdadeiros guias da umbanda, que pedem sacrifícios e comidas, a fim de vampirizar esses fluídos. Estes são dignos de amparo e socorro, que é o que fazem as falanges de umbanda.

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Influências e diferenças dos cultos africanos.

Cultuamos os orixás na umbanda; por isso, é importante enfatizar algumas diferenças cruciais em relação aos cultos das diversas nações africanas. Primeiramente, temos de ressaltar que a prática umbandista não é politeísta: acreditamos em um Deus único e inigualável, não importando muito se o seu nome é Zambi, Olurum ou simplesmente Pai. Os orixás são forças da natureza, energias cósmicas provindas do Criador. Portanto, não os incorporamos nem eles apresentam características humanas, como vaidade, ciúme, sensualidade e raiva. Não nos vestimos com as roupas dos deuses nem damos de comer aos “santos” incorporados, e eles também não aprendem a dançar conosco.

Quem se manifesta nos terreiros de umbanda são espíritos desencarnados que têm afinidade com determinado orixá e formam as chamadas linhas vibratórias. Na maioria, são entidades que ainda irão reencarnar e que estão em aprendizado recíproco com seus médiuns. Como têm um compromisso coletivo a realizar, encontram no Astral oportunidade de aprendizado e evolução fazendo a caridade. Outras (a minoria), são mentores que não mais reencarnarão compulsoriamente no planeta, e, por possuírem um elevado amor, estão vinculadas à coletividade espiritual terrena nos auxiliando, assim como Jesus o faz desde épocas imemoriais.

Uma significativa parcela dessas consciências extracorpóreas já poderia estar nos planos vibratórios celestiais, mas, por vontade própria, exercitando o livre-arbítrio, optaram por atuar em densa camada evolutiva, como a da Terra. Assim como as águias conseguem voar rente à superfície do solo, junto às galinhas d’angola, os que ascenderam podem fixar-se mais abaixo, nas escalas evolutivas, para estar mais próximos dos que amam e que ficaram para trás na escada do espírito eterno. No entanto, o inverso requer esforço, transformação e mérito, assim como a galinha d’angola não consegue pairar voando no sopé da montanha como a águia o faz.

Na umbanda, a mediunidade é um processo natural, decorrente de uma ampla sensibilização fluídica do espírito do médium, antes do reencarne, de forma a facilitar a sintonia com as entidades que o auxiliarão e que têm compromisso cármico com ele. Então, é dispensável as camarinhas e os longos isolamentos para “deitar pro santo”, os pagamentos pecuniários aos sacerdotes, a fim de obter ritos de iniciação, bem como os sacrifícios animais com cortes rituais na altura do crânio do médium para fixar “divindades” no chacra coronário. Também não é preciso dar comida à cabeça para firmar o guia nem “obrigações” de troca com o Sagrado, muito menos adotar procedimentos de imolação com derramamento de sangue para reforçar o tônus mediúnico, que são interferências ritualísticas existentes em outros cultos, mas não fazem parte dos fundamentos da umbanda.

Todo o método de interferência e “acasalamento” medianímico entre aparelho encarnado e guia espiritual é natural e se concretiza após longa preparação entre encarnações sucessivas, conforme pôde ser comprovado pela manifestação límpida e cristalina da mediunidade em Zélio de Moraes, que, em tenra idade física, recebeu o Caboclo das Sete Encruzilhadas, numa expressão de mediunismo espontâneo e inequívoco. Há de se registrar que ele não teve “pai de santo” e nunca permitiu que o chamassem com tal distinção sacerdotal, o que nos leva a refletir sobre a vaidade existente entre certas lideranças umbandistas, cujas criaturas são iguais a quaisquer outras. Nunca se teve tantos sacerdotes, mestres, gurus e discípulos inseridos numa ferrenha e aguerrida competição entre “escolas”, buscando a prevalência entre as ovelhas, como hoje, na era da comunicação digital, das listas de discussões na internet. Esquece-se de que se os pastores brigam pela tosquia do rebanho, poderá faltar lã na invernada.

Temos na origem africana da umbanda consistente fundamentação, especialmente a do conhecimento dos orixás, dos elementos, das ervas, dos cânticos, enfim, da magia. Foi pelo sincretismo entre a religiosidade africana e o catolicismo que os fundamentos dos orixás se mantiveram ao longo dos tempos no Brasil, embora, voltando ao passado remoto, à época da submersa Atlântida, cheguemos a esses mesmos ensinamentos sagrados, detectando que a essência em suas semelhanças foi mantida, ainda que tenha havido uma enorme diversidade de culto na história das religiões. Inquestionavelmente, se não fossem os africanos trazidos para solo pátrio não teríamos os orixás na umbanda atual.

A pajelança indígena é um termo que designa as diversas manifestações mediúnicas dos índios brasileiros. Geralmente é realizado um ritual em que o sacerdote (pajé) entra em contato com espíritos de ancestrais e de animais, com a finalidade de cura e resolução de problemas da tribo. Nessas sessões, podem ser tomadas infusões de ervas ou fumadas determinadas folhas que facilitam o desdobramento astral, fazendo com que o medianeiro ingresse no mundo dos espíritos de forma induzida e não natural. Obviamente temos muito da herança silvícola na umbanda, mas não utilizamos recursos alucinógenos para a manifestação dos espíritos.

Verificamos ainda uma pajelança cabocla, com diversos nomes, difundida na Amazônia e no nordeste do Brasil que se “umbandiza” aos poucos. Existem fragmentos rituais do catolicismo popular, rico em ladainhas, do xamanismo indígena, com beberagens, e, infelizmente, os indispensáveis sacrifícios (ebós) preponderantemente provindos das nações africanas, de maneira geral ritos locais conhecidos como Catimbó, Tambor de Mina, Jurema e Toré, que dão ênfase ao tratamento de doenças e consolo psicológico às populações carentes (cura, arrumar emprego, amor, alimento etc.), as quais, em muitos casos, só encontra nas práticas mágicas populares a possibilidade de realização de seus anseios diante de uma vida sofrida.

Observamos que esses ritos se distanciam da umbanda quando cobram, matam animais, não respeitam o livre-arbítrio e estabelecem uma relação de troca com os espíritos, “facilitando” a vida dos carentes que os procuram para um escambo de benesses. Por outro lado, muitos pretos velhos e caboclos missionários, que são como bandeirantes andarilhos de Jesus, vão consolando e falando do Evangelho do Divino Mestre nesse meio ritual, um tanto anárquico e fetichista, de maneira a acalmar a urgência dos filhos de fé em verem atendidos os seus pedidos e despertá-los para as verdades espirituais que ensinam: “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.

Quanto ao catolicismo, urge esclarecer que os santos católicos já devem ter reencarnado animando outras personalidades na matéria. Acreditamos, respeitando as diferenças e a necessidade cármico-evolutiva de cada terreiro, que as imagens africanas dos orixás são mais originais e afins à umbanda do que qualquer outra. Basta olhar um ogum africano, simbolizando o orixá em seus atributos ancestrais que se perpetuam no tempo, independentemente de uma individualidade, para comprovarmos a oceânica diferença de São Jorge, um espírito que encarnou, mesmo sabendo da intensa adoração e força que a fé coletiva deposita nesse “santo”.

Diante disso, é impensável não cultuar na umbanda o São Jorge dos católicos, em cima do cavalo, com espada em punho subjugando o dragão. Esse nosso modelo de interpretação se baseia principalmente na associação feita na época da escravatura entre os santos católicos e os orixás, em decorrência da proibição religiosa de culto que os africanos sofreram. Hoje, no entanto, num ambiente de liberdade, devemos manter o sincretismo católico de acordo com fé de cada grupo, porém conscientes das leis universais de reencarnação que imputa aos espíritos santificados na Terra a abençoada reencarnação, acima dos separatismos causados pelos dogmas religiosos.

Outro aspecto do catolicismo presente em muitos terreiros são sacramentos como o batismo e o casamento, e até as procissões em vias públicas, como as habituais festividades para Ogum e Iemanjá que coincidem com o calendário católico – a nosso ver, práticas do catolicismo amalgamadas em uma parte significativa da umbanda, assim como era comum antigamente os filhos de africanos e índios catequizados freqüentarem ao mesmo tempo tanto a igreja como os cultos de suas nações e tribos. A aplicação desses sacramentos e também das chamadas iniciações ritualísticas é que acaba por criar uma casta sacerdotal que vive da religião, cobrando pelos serviços prestados. Lembremos que Jesus fazia tudo de graça.

No tocante ao espiritismo, a diferença básica, sem dúvida, é a ausência de ritual nos centros espíritas, os quais estão presentes na umbanda em abundância, e até de maneira anárquica e diversificada, ao contrário da rígida padronização existente no movimento espírita ortodoxo.

Entendemos que as semelhanças se dão quanto ao apelo caritativo, à mediunidade, à aceitação da reencarnação e da pluralidade dos mundos habitados, entre outras verdades universais. Entretanto, a maior semelhança entre ambas é a presença de Jesus, que na umbanda é sincretizado com o orixá Oxalá. Por isso, ao anunciar a nova religião, o Caboclo das Sete Encruzilhadas associou-a ao Evangelho.

Concluindo este capítulo, queremos dizer que nossa intenção não é recomendar uma prática de umbanda purista, mas sim fortalecer sua identidade, suas raízes ancestrais, inseridas num contexto social e psicológico atual, livre de perseguições e preconceitos religiosos, num ambiente de saudável diversidade, em que as diferenças devem unir e as semelhanças fortalecer. A umbanda sobressai em relação a outras religiões, pois se adapta às consciências nas localidades geográficas onde se expressa, dando o tempo necessário, de acordo com a capacidade de compreensão de cada coletividade envolvida pelo manto da sua caridade, ao crescimento espiritual, sem julgamentos belicosos ou imputação de dor e sofrimento como formas de crescimento. Por sua ampliada universalidade, atrai para si outras religiões, fazendo com que o entendimento de cada consciência encontre referências rituais em seus terreiros, tal como uma costureira que alinhava vários retalhos numa mesma colcha. A umbanda resgata o consolador crístico, assim como Jesus fez em Suas andanças terrenas, e não imputa aos seus prosélitos que “fora de sua seara não há salvação”.


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Estrutura do movimento umbandista.

Fala-se muito da umbanda como sendo um “movimento de expressão por meio de diferentes rituais”. Isso ocorre porque não existe uma codificação que a ampare, fazendo prevalecer um modelo doutrinário que promova a uniformidade entre os terreiros. Ao mesmo tempo em que a umbanda permite que as lideranças espirituais criem ritos, conforme a orientação de seus guias e o compromisso cármico evolutivo mantido com eles, é alvo de constantes conflitos, em razão das divergências apresentadas entre a infinidade de terreiros existentes, quando se compara esses fundamentos.

Sendo um movimento direcionado do Astral para a Terra, é difícil concordar com modelos pré-estabelecidos que apresentam a umbanda com um número fixo de linhas vibratórias por orixás, impondo formas de apresentação das entidades que labutam na sua seara. Podemos afirmar que a umbanda não é uma religião mediúnica engessada, estratificada, como se fosse um exército que só pode trabalhar com este ou aquele espírito, desde que se manifestem nas formas de caboclos, pretos velhos e crianças, quantificando-se o número de espíritos que a compõem por linha, legião, falange e sub-falange.

Quando analisamos esses fundamentos, verificamos que exaltam-se a forma e minimizam-se a essência umbandística que o caracteriza como um movimento caritativo mediúnico de inclusão espiritual, e nunca de exclusão. A natureza cósmica não é rígida e imutável, e sim flexível e em constante transformação. Por exemplo: as formas de apresentação dos espíritos que se classificam como exus são as mais diversas possíveis, descartando-se a imposição de que somente caboclos, pretos velhos e crianças são “entidades de umbanda”, embora reconheçamos que são as principais, sem desmerecer nenhuma outra ou dar uma conotação de superioridade sobre as demais, pois sabemos que formam uma espécie de triângulo fluídico que sustenta o movimento do Astral para a Terra.

Na verdade, antes de ser anunciada para os habitantes da Terra pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, a umbanda já existia no Espaço, congregando uma plêiade de espíritos comprometidos com a universalidade do amor pregado por Jesus que, nos seus primórdios, se apresentavam através da mediunidade basicamente como caboclos e pretos velhos, por se ligarem às raças excluídas do mediunismo pelo preconceito do movimento espírita da época. Essa situação demonstra um atavismo milenar dos espíritas que nada tem a ver com o espiritismo, doutrina libertadora por natureza.

Infelizmente, ainda hoje, entidades que se apresentam como negras e índias são proibidas de manifestarem suas culturas e suas peculiaridades em muitos centros espíritas, como se os espíritos fossem exatamente iguais, como robôs: todos de raça branca, médicos, advogados, filósofos judaico-cristãos e ex-sacerdotes católicos, de fala padronizada (uma vez que decoram as obras básicas), com jeito choroso de pregador evangélico e idêntica compreensão do Além-Túmulo. Seria um parâmetro artificial, porque logo constatamos, no decorrer do exercício da mediunidade, que a maioria dos espíritos não são “espíritas”, pois apresentam enorme diversidade de entendimento espiritual, no qual predomina diferentes filosofias e religiões que convergem em direção às verdades universais consagradas no espiritismo, e existentes muito antes da recente codificação kardequiana, que formaram suas consciências desencarnadas ao longo da história planetária. Reflitamos: se os gomos de uma mesma laranja são diferentes, assim como os anjos e querubins o são, em relação uns aos outros e a Deus, o que esperar dos mentores e guias que “descem” à crosta para nos auxiliar?

Não vamos impor rituais ou fundamentos, neste desinteressado livro, como é da índole dos nossos amigos espirituais, nem quais são as sete principais linhas vibratórias da umbanda, já que elas variam de terreiro para terreiro e todos fazem a caridade. Sabemos que as falanges espirituais são agrupamentos de espíritos afins a determinados orixás (não os incorporamos na umbanda e trataremos deste tema em capítulo a parte) que possuem semelhante vibração e compromisso caritativo: pretos velhos, caboclos, exus, crianças, baianos, boiadeiros, marinheiros ciganos, orientais das mais diversas etnias, entre outras formas e raças relacionadas à evolução humana no orbe.

É importante esclarecer algumas dúvidas mais comuns quanto à formação das falanges na umbanda. Numa determinada falange pode haver centenas de espíritos atuando com o mesmo nome, aos quais denominamos de falangeiros dos orixás. A falange de Cabocla Jurema, por exemplo, é constituída de milhares de espíritos que adotam este nome, como se fossem procuradores diretos da vibração do orixá Oxossi. Então, sob o comando de um espírito, existe uma quantidade enorme de outros espíritos que se utilizam dessa mesma “chancela” ou “insígnia” – uma espécie de autorização dos Maiorais que regem o movimento umbandista e que identificam os que já adquiriram o direito de trabalho nas suas frentes de caridade no orbe. Na verdade, quando um médium incorpora uma Cabocla Jurema, ele se enfeixa na falange que tem uma vibração peculiar. Por isso, pode ocorrer a manifestação de centenas de caboclas juremas ao mesmo tempo, pelo Brasil afora, inclusive dentro de um mesmo terreiro.

Quantas vezes ocorrem- sérios conflitos em um terreiro porque certo médium começa a manifestar uma entidade com o mesmo nome do guia do dirigente. Aí começam os ciúmes, as vaidades feridas, e gradativamente o médium “abusado” começa a ser desacreditado em sua mediunidade, como se uma determinada entidade fosse propriedade de alguém na Terra. Devemos estudar mais, observar melhor o plano astral e o que os espíritos do “lado de lá” têm para nos ensinar. Vemos muitos “sacerdotes” despreparados, fazendo coisas porque sempre foram feitas de determinada maneira, ou mesmo proibindo os trabalhadores da corrente de se instruírem por meio da leitura, o que é algo semelhante à “caça às bruxas” do tempo da Inquisição, que retorna atavicamente em algumas personalidades detentoras de poder religioso.

Considerando que é possível um mesmo espírito atuar em diversas falanges com mais de um nome, de acordo com sua missão e evolução espiritual, percebemos o quanto é grande o nosso apego às entidades que nos assistem quando ouvimos corriqueiramente a seguinte afirmação de muitos médiuns: “meu guia”, “meu caboclo”, “meu exu”. Na realidade, eles é quem nos escolhem do “lado de lá”. A opção sempre parte do mundo espiritual. Quantas vezes nos achamos privilegiados por ter como guia o caboclo mais forte, quando ele está se manifestando bem ao nosso lado, no médium mais simples e prestativo do terreiro, como um humilde pai velho, por não encontrar mais no seu antigo aparelho o campo psíquico livre da erva daninha que é a sorrateira vaidade.

Da mesma forma, um espírito pode estar atuando manifestado mediunicamente em vários aparelhos ao mesmo tempo, numa diversidade de terreiros. É possível a certas entidades vibrarem numa espécie de multiplicidade vibratória (ubiqüidade), pois as distâncias e o tempo do “lado de lá” diferem em muito do plano físico. Imaginemos uma mesma fonte geradora de eletricidade que alimenta muitos fios que levam a energia para vários bairros. A mesma força que entra na mansão de João, entra no casebre de José, na choupana de Maria, na casa do feirante, no apartamento do médico, sendo a origem fornecedora a mesma, ainda que mude a luminosidade e a cor aos nossos limitados olhos.

Concluindo este item referente à estrutura astral do movimento umbandista, esclarecemos a quem acusa a umbanda de personalista que raramente uma entidade atuante em nossos terreiros se prende a uma encarnação específica e a revela aos filhos da Terra, pois entendem que esses detalhes são de pouca importância diante da gigantesca caridade que têm de prestar. A humildade, como bem recomenda a espiritualidade de umbanda, dispensa histórias romanescas de personalidades distintas do passado, a exemplo de ilustres tribunas, sacerdotes, centuriões e senhores da lei. Nossos guias bem sabem que os conhecimentos desses feitos servem apenas para exaltar um médium diante de uma comunidade.

É surpreendente o fato de personagens famosos de outrora estarem humildemente por trás de uma aparência de caboclo, como acontece com doutor Bezerra de Menezes, e inúmeros outros espíritos, a exemplo de Joana de Ângelis, que se apresenta com a vestimenta de uma vovó mandigueira do Congo velho africano. Apelamos aos companheiros de todas as frentes mediúnicas que deixemos os sectarismos de lado e permaneçamos distantes de nossas atitudes orgulhosas e superiores perante os irmãos que optam por doutrinas diferentes das que abraçamos. Vamos nos respeitar fraternalmente.

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Como Surgiram as Linhas de Trabalho do Ritual de Umbanda Sagrada.

Saibam que as linhas de trabalho não surgiram por acaso, e um guia espiritual é manifestador de um mistério religioso.

Por mistério religioso entendam o mistério que um espírito manifesta dentro do espaço religioso dos templos de Umbanda Sagrada, pois se um espírito se apresentar como um caboclo de Ogum, é porque ele foi aceito pela Lei Maior, foi incorporado a uma das hierarquias do Orixá Ogum, desenvolveu em si uma das qualidades desse Orixá da lei, e atua regido pelo fator ordenador da criação divina.

Logo, é um guia autoritário, rigoroso, de pouca conversa, mas de muita ação, e às vezes intempestivo, pois Ogum é o próprio ar, que movimenta tudo à sua volta. Então um Caboclo de Ogum não é um espírito comum.

Não mesmo, pois sua natureza é regida pelo Orixá “Ogum”, que é a qualidade ordenadora da criação divina. E se ele é um “Caboclo” de Ogum, um espírito incorporado à hierarquia do Orixá da Lei, é porque ele foi gerado por Deus em sua qualidade ordenadora, foi imantado por Ogum com seu fator ordenador e evoluiu, sempre regido pela sua ancestral idade, localizada no divino Trono de Deus que aplica a Lei Maior na vida dos seres.

Agora, um Caboclo de Ogum tem no seu nome simbólico tanto sua qualidade ordenadora (Ogum), quanto a sua qualificação ou campo de atuação.

Então temos os Caboclos Sete Espadas, Sete Lanças, Sete

Escudos, Sete Coroas, etc., todos atuando como guias de Umbanda.

Nós não temos como listar o nome de todas as linhas de trabalho

da Umbanda, por isso as resumimos em linhas dos Orixás, tais como:

— Linhas dos Caboclos de Oxalá

— Linhas dos Caboclos de Oxóssi

— Linhas dos Caboclos de Xangô

— Linhas dos Caboclos de Ogum

— Linhas das Caboclas de Oxum

— Linhas das Caboclas de lemanjá

— Linhas das Caboclas de lansã, etc.

E o mesmo se repete com as linhas de trabalho formadas por Exus e Pomba giras, onde temos:

— Linha dos Exus dos Caminhos — Ogum

— Linha dos Exus do Cemitér io — Omolu

— Linha dos Exus das Passagens — Obaluaiê

— Linha dos Exus das Montanhas — Xangô

— Linha dos Exus das Matas — Oxóssi

— Linha dos Exus das Encruzilhadas — Oxalá

— Linha dos Exus Cobra — Oxumaré

— Linha das Pombagiras das Águas — Oxum

— Linha das Pombagiras da Praia ou do Mar — lemanjá

— Linha das Pombagiras do Lodo — Nanã, etc.

Com esses nomes simbólicos, as linhas de trabalhos vão mostrando qual o Orixá as rege, a qual sentido da vida os Exus servem, e quais são os aspectos negativos com que eles lidam.

Sim, se tomarmos como exemplo a linha dos Exus do Cemitério, até dentro dela veremos os desdobramentos ou qualificações dos Exus que formam correntes espirituais ou sublinhas, pois um Exu do Cemitério lida com os aspectos negativos do Orixá Omolu e os aplica em outros sentidos da vida, regidos por outros Orixás. Vamos aos exemplos:

— Exu Tranca-Ruas das Almas:

Exu = entidade que lida com os aspectos negativos dos Orixás; com a parte negativa dos fatores divinos; com espíritos desequilibrados; com o emocional dos seres.

Tranca = fecha, retém, aprisiona, prende ou paralisa.

Ruas = caminhos, trilhas, sentidos, direção ou evolução.

Logo, Exu Tranca-Ruas das Almas é um ser que é regido por Omolu, pois o cemitério é a prisão natural de todo espírito que atentou contra um dos sete sentidos da vida. Mas também é regido por Obaluaiê, pois se ele tranca a evolução das “almas”, está servindo ao Orixá que rege a evolução dos seres. Mas como ele tranca a rua (os caminhos), então também é regido por Ogum, que é o Orixá que rege as evoluções retas, os caminhos a ser trilhados de forma ordenada.

Mas se ele tranca, então também serve a Xangô, pois este rege a justiça divina, que é que diz quando alguém atentou contra os princípios divinos.

Com isso, ele serve a vários sentidos da vida e a vários Orixás, que o ativam sempre que for preciso. Mas se interpretarmos ao pé da letra seu nome simbólico, então ele é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Omolu e de Obaluaiê, pois só a Lei Maior tranca ou prende um espírito degenerado. E se ele tranca as ruas, tranca as vias evolutivas ou a evolução dos seres, que é atribuição do Orixá Obaluaiê, regente da linha da evolução. Só que ele tranca a rua das “almas”, e não da justiça ou do conhecimento.

Logo, lugar de almas é no cemitério, que é o campo de Omolu, Orixá regente do polo negativo da linha da evolução, a sétima linha ou irradiação da Umbanda.

Portanto, Tranca-Ruas das Almas é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Obaluaiê e de Omolu.

Se interpretarmos um nome simbólico muito parecido — Exu Tranca-Ruas Gira das Almas, aí teremos um Exu de lansã. Orixá da lei que atua como aplicadora ativa dela nos campos da justiça divina.

O termo “gira” é sinônimo de movimento, e lansã é geradora natural do fator mobilizador, é sua irradiadora e sua aplicadora na vida dos seres (almas).

Logo, Exu Tranca Gira das Almas não tem um ponto fixo ou um campo específico para atuar, pois onde houver alguém se “movendo” ou girando de forma errada, ali está seu campo de atuação, e ele será ativado por lansã. Orixá que regula os movimentos das almas ou dos “eguns”.

Vamos dar outro exemplo, usando o nome simbólico de um Caboclo Sete-Espadas:

Caboclo = ser que lida e ativa os aspectos positivos dos Orixás.

Sete = as sete linhas de Umbanda Sagrada, os sete Tronos de Deus, as sete vias evolutivas, os sete sentidos da vida, etc.

Espadas = lei, ordem, comando, combate, luta, poder, corte, etc.

Este caboclo atua como ordenador nos sete sentidos da vida, ou nos sete campos de ação de Ogum, o Orixá da lei e ordenador da religiosidade dos seres.

Mas todo Caboclo Sete-Espadas tem uma qualificação ou mais de uma, tal como Seiman Hamiser yê, que é um Ogum intermediador, cujo nome simbólico é este: Ogum Megê Sete-Espadas da Lei e da Vida.

— Como Ogum intermediador, ele atua nas sete irradiações ou sete linhas de Umbanda.

— Como é espada da lei, atua no sentido de coibir os excessos cortando demandas, aparando choques cármicos, ordenando os seres .

— Como Sete-Espadas da lei e da “vida”, aí vida é sinônimo de geração, a sétima linha de Umbanda, regida por lemanjá e por Omolu, Orixás da geração, sendo ela a regente do polo magnético positivo, e ele regente do seu polo magnético negativo.

— Mas ele se define como “Megê”, logo, está atuando sob a irradiação do Orixá Omolu, cujo elemento é terra, é cemitério. E também pode paralisar toda geração desequilibrada ou criatividade desvirtuadora num dos sete sentidos da vida.

Interpretando corretamente o nome Ogum Megê Sete-Espadas da “Lei e da Vida”, temos:

Este Ogum intermediador é regido por Ogum, Orixá ordenador e aplicador da Lei Maior na vida dos seres; é um intermediador do Orixá Ogum intermediário da terra ou aplicador da lei nos campos do Orixá Omolu (Orixá telúrico que polariza com lemanjá. Orixá aquático); e a aplica na vida ou nos campos de lemanjá (mãe da vida), punindo, retendo ou reordenando os seres que se desequilibrarem no sétimo sentido da vida (a geração e a criatividade). Mas como o termo vida engloba muitos sentidos, então ele ordena os que se desequilibrarem na geração da lei, do conhecimento, da justiça, da fé, etc.

Viram como é amplo seu campo de ação e atuação, como aplicador do mistério “Ogum” na vida dos seres?

Vamos a mais um exemplo:

— Caboclo Sete flechas .

Sete = sete irradiações.

Flechas = símbolo do Oxóssi, direção, artefato bélico, etc.

Interpretando-o, temos:

Caboclo: ser que ativa os aspectos positivos dos Orixás.

Sete: atua sob a regência das sete irradiações.

Flecha: é um caboclo de Oxóssi, pois a flecha é um dos seus símbolos. Mas como flecha também tem o sentido de direção a ser seguida, então é um caboclo de Oxóssi que atua nos campos de lansã.

Orixá direcionador dos espíritos e aplicador da Lei Maior nos campos da justiça divina.

Interpretando-o, temos: todo Caboclo Sete flechas é um ser que atua nas sete linhas de Umbanda, sempre como direcionador (doutrinador) dos seres, estimulando-os a se conduzirem (lansã) em equilíbrio e procederem com justiça (Xangô).

Vamos à interpretação de um nome simbólico, muito polêmico, de uma linha de Pomba giras:

— Maria Molambo .

Maria = igual à virgem da concepção ou Maria, a mãe de Jesus, que é da concepção de algo divino. Logo, sincretiza-se com Oxum, Orixá da concepção da vida.

Molambo = popularmente é uma pessoa malvestida, com uma aparência deprimente ou miserável.

Portanto, Maria Molambo é uma Pomba-gira de Oxum (mãe da concepção divina), que atua sobre os espíritos degradados ou que perderam seus bens divinos (amor, fé, conhecimento, etc.), visando reagregá-los.

Ela atua sobre as “almas” empobrecidas em seus valores maiores, que são vistos como espíritos perdidos na escuridão, abandonados na vida.

Seu campo de atuação é vasto, mas “abandonados na vida” significa que estão no campo da morte, o campo santo ou cemitério.

Logo, é uma Pomba-gira de Oxum atuando na irradiação de Omolu, onde ela agrega ao seu mistério os espíritos que “conceberam” de forma errada ou afrontosa os princípios da vida, e assim perderam a noção dos seus valores maiores.

Observem bem os exemplos que demos, pois os nomes têm correspondências com os Orixás por causa, também, do sincretismo religioso da Umbanda, e devem nortear nosso raciocínio, caso queiramos interpretar corretamente os nomes das linhas de trabalhos da Umbanda, formadas por legiões de espíritos agregados a uma hierarquia, da qual são membros e são manifestadores do mistério da divindade que as rege.

Nós poderíamos tomar muitos nomes de linhas de trabalho cujos membros se manifestam durante os trabalhos de incorporação. Mas estes Já são suficientes para que tenham uma noção de que o acaso não existe e, dentro do Ritual de Umbanda Sagrada, tudo é ordenado e regido pelos senhores Orixás, as divindades de Deus que atuam em nossa vida porque são os geradores naturais e os irradiadores das suas qualidades ou fatores divinos.

A Umbanda ainda é uma religião nova e só agora, após um século de existência, está começando a ser codificada teologicamente, pois antes só tínhamos codificações mitológicas ou abstratas, fundamentadas no “eu acho que é assim”, ou no “eu ouvi dizer que é isso”.

A achologia é um recurso “especulativo”, pois só lida com o imponderável e só se sustenta na ausência dos reais fundamentos e dos verdadeiros conhecimentos científicos.

E ciência a Umbanda tem, só que é divina e interpretativa dos mistérios de Deus.

Portanto, não deixe de estudar o simbolismo da Umbanda, pois se interpretarem corretamente os nomes simbólicos de suas linhas de trabalhos espirituais, descobrirão a quais Orixás os guias estão servindo, de qual irradiação são oriundos, e sob qual ou quais estão atuando como guias de Umbanda Sagrada.

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As Entidades que Atuam nas Linhas de Força do Ritual de Umbanda.

Vamos começar dizendo que essas entidades não são apenas de uma raça ou religião. Vêm de todos os lugares da terra e trazem ainda latentes os seus últimos ensinamentos religiosos, porém já purificados dos tabus criados pelos encarnados.

Todas as religiões são criações de Deus. Não existe uma religião ou ritual religioso que seja criado fora da ordenação divina. Sempre que se faz necessário. Deus cria as condições para que elas surjam na face da terra. Como uma gestação e um parto, exigem coragem e estoicismo. Como uma mãe que sofre para trazer um espírito à carne, e que, por isso é abençoada, os fundadores de uma religião também têm que ser fortes e pacientes. Suportam tudo por um objetivo divino e não se incomodam com o preço a ser pago. Simplesmente executam a sua missão com amor e dedicação a Deus.

Algumas religiões crescem rapidamente, tomando o lugar de outras mais antigas; outras nascem e se fecham após um crescimento limitado, porque seus fundadores se acham os eleitos e não dividem Deus com ninguém; outras nascem em meio à violência, e pela violência se impõem, fazendo de sua doutrina algo que se mantém destilando o ódio às outras religiões; outras nascem da sabedoria contemplativa da Ação de Deus sobre nós todos; outras, ainda, nascem da observação da Natureza que nos rege.

Isso sem falar daquelas que tentam penetrar na essência do Divino e ressuscitar aquilo que já morreu, tentando fazer com que o passado volte ao presente. Por isso seus fundadores são chamados de saudosistas pelos grandes mestres da Luz: choram pelo elo perdido com o passado, quando o poder e o saber dos mistérios sagrados era hierarquizado.

Nada é estático na Natureza, ou na religião. Deus é movimento e ação, assim também são os espíritos, encarnados ou não.

Muitas vezes queremos nos aproximar do Divino pela lei do menor esforço. Por isso Deus, Pai bondoso, permite que O reverenciemos pela fé, sem necessidade de penetrarmos em Seus mistérios. Mas mesmo nos rituais mais simples, surgem espíritos inconformados.

Aos que se conformam. Deus habita em seus corações pela fé que têm N’Ele, o Doador da Vida. Aos que querem penetrar nos Seus mistérios mais profundos. Deus também lhes é acessível. Se fosse para negar-lhes isso, não teríamos o raciocínio questionador. Tudo está aberto ao Saber!

Mas quem aprende, tem que saber como usar o que aprendeu. É neste ponto que os rituais da Natureza e os rituais espiritualistas saciam a sede do saber, constantemente em evolução. Por isso o Ritual de Umbanda é uma religião aberta a todos os espíritos, tanto encarnados quanto desencarnados. Para ela afluem milhões de espíritos de todo o planeta, oriundos das mais diversas religiões e rituais místicos, mesmo de religiões já extintas, tais como a caldeia, a sumeriana, a persa, a grega, as religiões europeias, caucasianas e asiáticas.

Eles formam o Grande Círculo Místico do Grande Oriente. São espíritos que não encarnam mais, mas que querem auxiliar os encarnados e desencarnados em sua evolução rumo ao Divino. Atitude mais que louvável, e que indica que eles já se integraram aos seus dons ancestrais místicos.

O Ritual Africano entrou com as suas linhas de força atuantes, e os ameríndios, tais como os índios brasileiros, os incas, astecas e maias, os norte-americanos, entraram por terem sido extintos, ou por estarem em fase de extinção e não quererem deixar perder o saber acumulado nos milênios em que viveram em contato com a Natureza.

Por isso, tanto os negros africanos como os índios já desencarnados se uniram à Linha do Oriente, e fundaram o Movimento Umbandista ou Ritual de Umbanda, o culto às forças puras da Natureza como manifestação do Todo-Poderoso.

Cada um entra com o seu saber, poder e magia, mas todos seguem as mesmas ordens de trabalho. Podem sofrer pequenas variações, mas a essência permanece a mesma. A variante que se adaptar melhor irá predominar no futuro. Por enquanto, a Umbanda é um laboratório religioso para experiências espirituais.

Os Orixás permanecerão sempre como guardiães dos pontos de força da Natureza, porque eles lhes pertencem por outorga do próprio Criador de Tudo e de Todos. A linha de ação ainda será definida no futuro, mas os pontos de força permanecerão.

À medida que o Ritual vai se expandindo de forma horizontal no plano material, ao mesmo tempo vai fortalecendo as linhas de forças vertical e horizontalmente, pela difusão da Doutrina no astral.

Por ser um ritual de ação positiva sobre a humanidade, atrai milhões de espíritos sedentos de ação em beneficio dos semelhantes.

Milhões deles já foram doutrinados e anseiam por uma oportunidade de comunicação oracular com o nosso plano. Todos têm algo a nos ensinar e falta-lhes apenas a oportunidade.

Não se incomodam em se manifestar em templos humildes, cômodos pequenos, à beira-mar, nas matas, nas cachoeiras, ou mesmo numa reunião familiar. Estão sempre dispostos a nos ouvir e ensinar.

Sempre solícitos e pacientes, não se incomodam com a nossa ignorância a respeito dos mistérios sagrados.

Têm um saber muito grande, mas conseguem se comunicar de uma forma simples. Têm o saber que nos falta, e a paciência com os nossos erros que os encarnados não têm. São maravilhosos pela simplicidade que nos passam; substituíram os sacerdotes dos rituais da Natureza com perfeição.

Cada grupo de espíritos que acompanha um médium cuida de um grupo de pessoas, auxiliando-as na medida do possível e do permitido pela Lei. Entram em choque com as falanges das Trevas com uma coragem que nos falta; sofrem com as magias negativas dos sacerdotes das Trevas com resignação e estoicismo, nunca perdem a nossa alegria. Festejam nossas vitórias e amargam nossas derrotas.

Pulsam, como nós, por uma rápida aproximação com o Criador.

Ficam felizes quando os médiuns, chamados pela Lei, vêm ao encontro do dom de incorporação oracular, e se sentem derrotados quando alguns, por ignorância, os repelem. Vibram ao redor dos que vencem os obstáculos impostos pela Lei Imutável do Criador.

Quando damos provas de que estamos aptos a suportar as cargas de ordem espiritual, formam grande falange de trabalho ao nosso redor. Quanta grandeza na humildade dos servidores invisíveis da Luz e da Lei !

Não há distinção de raça, origem religiosa ou cor Branco ou negro, feio ou bonito inexistem para eles. Estes são atributos materiais que não importam. O que interessa é a beleza da alma, é o valor do caráter, é o dom puro da simplicidade. Amam a todos e sabem que a carne é somente um veículo transitório para o espírito eterno. Tudo isso os toma queridos e respeitáveis.

É essa aceitação por parte do povo que toma o Ritual de Umbanda alvo de criticas, as mais ferinas possíveis.

Outros sacerdotes que estudam leis religiosas, que cursaram escolas especializadas e adquiriram grau hierárquico perante a sociedade civil e religiosa, não compreendem como pessoas com pouca escolaridade, que trabalham duro o dia todo ganhando o seu abençoado pão, podem, após um banho de descarga, ser portadoras de espíritos de luz, a verdadeira manifestação da Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Esse dom encanta a todos que o conhecem sem tabus.

Isso é o Ritual de Umbanda, tão combatido e, ao mesmo tempo, aceito de uma forma crescente, o que chega a assustar.

Amaldiçoam-no incessantemente através dos meios de comunicação. Fazem chacotas das formas simples de manifestação das entidades. Dizem que é obra do demônio. Tudo porque ele se expande de forma horizontal, abalando os seus feudos religiosos, tirando o poder que tinham sobre os seus fiéis, dilapidando seus tesouros materiais.

Alguns mais espertos, e são muitos, se organizam em verdadeiras máquinas de poder. Usam o Ritual de Umbanda como espantalho para amedrontar os que estão perdidos no meio do caminho, e com isso tomam o último centavo desses pobres incautos, aumentando suas riquezas materiais. Muitas vezes usam até meios de comunicação eletrônicos, como o rádio e a televisão.

Mas eles não sabem que quando ganham em nome de Deus, D’Ele são devedores, e que terão que pagar até o último centavo tirado dos seus semelhantes. A tudo isso os “guias” veem com tristeza. Sabem que, de pessoas assim, o inferno está cheio e que muitos outros irão adentrá-lo no futuro. Só não vê quem não quer, ou quem ainda ignora as leis de Deus.

O Tempo os fará beber da água que um dia sujaram, pois ele é sábio e não tem pressa. Tudo tem sua hora, e isso os mentores do Ritual de Umbanda sabem. Por isso não se vê a revolta nem o fanatismo no Ritual de Umbanda.

Eles não pregam a intolerância religiosa, mas sim o amor a todos como criação do mesmo Pai. Não existem dois deuses, apenas Um, e Ele é tolerante com nossa ignorância a respeito dos Seus desígnios e mistérios.

Por tudo isso é que a Umbanda já deixou de ser uma seita, e é uma religião. Porém, por ordem da Lei, ela é mantida dentro de uma linha de expansão horizontal, tudo sob a direção dos espíritos que se manifestam em seu ritual através do dom ancestral místico de incorporação oracular.

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